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✦ 𝐏𝐎𝐄𝐌𝐀 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐈𝐎: 𝐎 𝐍𝐎𝐌𝐄 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐔 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐈 ✦
Versos ao Limiar da Lembrança e do Exílio
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│𝐕 │╭──┅─╮──┄╯──𖤐 ┈┅─╮
│𝐄 │╰╮╎⛧╎┉┈┉┈╴𝖜𝖍𝖊𝖗𝖊 𝖒𝖊𝖒𝖔𝖗𝖎𝖊𝖘 𝖋𝖆𝖉𝖊 ╭╯
│𝐔 │╎ ─┄┄┄┄╯──┄┄╮┄┄┄╯
│𝐒 │╰┄┄┄┄┄┄╭╮╭╮╭╮┈─╮
┈┈┈┈╮☠ ᛉ𝒜ʳᶜᵃⁿᵉ — 𝒱𝑜𝒵 𝒟𝒶 𝒱𝑒𝓁𝒽𝒶 𝒮𝑜𝓂𝒷𝓇𝒶
────╯𝐓𝐇𝐄 𝐕𝐄𝐈𝐋 𝐈𝐒 𝐓𝐇𝐈𝐍𓂅𓆑
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⠀🩸 P O E M A S O M B R I O
Te esqueci devagar.
Primeiro o som da tua risada.
Depois o gosto do teu nome.
E, por fim, tua presença nos lugares que amávamos.
Apaguei tua existência com cuidado,
Como quem apaga uma vela em noite de tormenta,
Cuidando para não acender memórias no escuro.
Te esqueci com sangue e silêncio.
Com suspiros contidos e olhares que se recusaram a lembrar.
Te esqueci tanto…
Que hoje, se me chamarem por ti,
Não saberei a quem se referem.
O nome que um dia queimava em minha língua,
Hoje é cinza fria entre os dentes.
E no lugar onde estavas,
Há apenas sombra — e cura.
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:warning: R I T U A L D O E S Q U E C I M E N T O :warning:
Às 3:33 da madrugada, acenda uma vela escura (preta, roxa ou vinho).
Pegue um pedaço de papel e escreva apenas o primeiro nome de quem deseja esquecer.
Sobre o nome, derrame 3 gotas de água com sal (simbolizando lágrimas consagradas).
Recite:
“Que o tempo leve,
Que o vento apague,
Que a minha alma não guarde o que já não a honra.”
Em seguida, queime o papel com a chama da vela.
Quando as cinzas esfriarem, sussurre:
“Eu o(a) soube… e agora não mais.
Que este nome se desfaça onde não alcanço.
Que o esquecimento me guarde, como um manto.”
Sopre as cinzas para fora de casa — de preferência, ao vento.
Apague a vela e diga em voz baixa:
“O que foi memória, agora é nada.”
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