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ılı.lıllılı.ıllı.
ᴺᵒʷ ᵖˡᵃʸᶦⁿᵍ;
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↠ⁿᵉˣᵗ ˢᵒⁿᵍ ↺ʳᵉᵖᵉᵃᵗ ⊜ᵖᵃᵘˢᵉ
ᴠᴏʟᴜᴍᴇ : ▮▮▮▮▮▮▯▯▯
┍Introdução
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Olá, pimpolhos. Halloween chegando e o amino não poderia deixar de nos presentear com um maravilhoso desafio, né?!
Tentei trazer um conteúdo fora da caixinha, diferente e nada clichê. Espero que gostem!
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┍Sobre o desafio
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O desafio consta no sorteio de uma situação e de personagens, que deverão interagir no Halloween de acordo com a temática sorteada. A história gira em torno daquilo que foi sorteado, e o meu sorteio foi o seguinte:

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┍Capítulo único
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A lua cheia era a única coisa que iluminava o céu de nuvens densas. Poucas estrelas apareciam por trás das nuvens escuras, talvez fosse chover. O vento era ligeiramente frio e soprava de forma lenta, diferente do habitual. Os galhos das árvores arranhavam as janelas das casas bem enfeitadas, tornando tudo ainda mais macabro.
Era noite de Halloween e todos já estavam devidamente fantasiados à espera da tão desejosa noite das bruxas. A mesa era farta, cheia de comidas deliciosas, assim como a outra mesa, um pouco menor que estava abarrotada de doces.
Não curtia muito esse lance de fantasias e travessuras, na verdade, gostava das travessuras quando era ele quem as fazia. Encarou-se no espelho sentindo-se ridículo com aquela fantasia de vampiro improvisada. Namjoon havia se esforçado para ajudá-lo, mesmo que tivesse quebrado algumas coisas durante o percurso de construção de sua roupa.
O amigo por outro lado, estava trajando ataduras por todo o corpo, como uma múmia ou um zumbi, não entendia bem a referência mal feita, mas ainda assim parecia combinar com ele.
As crianças só saem às ruas atrás dos doces depois das 23:00 e visto que seu relógio de pulso ainda marcava 21:30, teriam um tempo vago para esperar.
— Vou ter que ficar usando esses dentes ridículos? — resmungou ao ar a língua sobre as presas falsas. — Isso me faz babar muito, parece que tenho algum problema de glândula. — arrastou da mesa de comida o potinho com guardanapos, ao qual sacou um para limpar o canto dos lábios avermelhados de sangue falso.
— Qual é Yoongi, entre na brincadeira. Que graça teria curtir o Halloween se não fosse fantasiado? — Seu amigo tentava defender à fantasia que lhe deu alguns cortes nos dedos.
Namjoon havia feito questão de lhe cortar uma capa, mesmo que isso resultasse em band-aids por seus dedos longos. Só restou a Yoongi suspirar rendido aos esforços do outro.
— Me lembre de te cobrar isso no futuro. — completou ao se aproximar do outro. — Eu não sei se estou falando com uma múmia ou com um cosplay de guardanapo usado. — Riu baixinho ao puxar um pedaço do tecido que escapava das costas de Namjoon. — Sua falta de jeito meio que te ajudou nessa fantasia, ficou… — hesitou, não queria deixá-lo convencido. — Ficou razoável.
— Min Yoongi, você está me elogiando? — O mais alto inclinou-se sobre o amigo que, agora estava sentado no chão da sala enquanto folheava um livreto informativo sobre a data.
No mesmo instante que o ouviu, ergueu o seu dedo do meio junto a um sorriso ladino.
— Entendi, entendi. — Nam murmurou rendido. Acabou com o espaço entre ambos para se sentar no sofá atrás de Yoongi. — O que está lendo aí?
O loiro ergueu a revista ao outro, como se dissesse o óbvio. — Não tá vendo? Manual de construção de barcos. — ironizou ao que revirou os olhos.
O outro, por outro lado, tomou-lhe a revista para procurar algo interessante. — Poderíamos matar o tempo de espera lendo alguma coisa. — Folheou as páginas, tomando cuidado de não deixar qualquer assunto interessante ar. — Hey! Olha isso, contos de terror. Que tal lermos um?
Ainda tinham mais de uma hora e nenhuma sugestão interessante o suficiente para que Yoongi pudesse recusar aquela oferta. — Vamos ouvir essa historinha de criança. Duvido ser realmente assustadora, isso são contos infantis.
— Ô rabugento, pare de reclamar um pouco e ouve aqui. — Entregou a revista nas mãos de Guinho. Nam se posicionou no sofá, deitado de bruços para que a cabeça estivesse sobre o ombro do amigo, de costas para si no chão. — Eu vou começar a ler, e a página quando precisar.
Naquela situação, só conseguiu encará-lo de canto de olho e aceitar aquela ideia, pelo menos até ter uma melhor.
Yoongi eou com os olhos sobre o livreto e apontou uma história com título intrigante. — Leia essa aqui, parece interessante.
— Corra? — perguntou duvidoso, mantendo uma sobrancelha erguida. — Tem certeza? Aquela ali parece mais…
Fechou o livreto por alguns segundos, enrolando o objeto para dar com este na cabeça do amigo. — Apenas leia antes que eu decida ir tirar um cochilo.
Namjoon fingiu sentir dor ao esfregar a cabeça com uma meia careta. — Tá bom, tá bom. — respondeu em rendição. — Rabugento! — retrucou com um sussurrar.
— É o quê? — questionou de olhos estreitos, já se preparando para um novo golpe certeiro.
— Eu disse: estou lendo. — Se defendeu com as mãos indicando mais uma vez o objeto. — Abre isso logo, eu estou tentando ler aqui.
Pigarreou uma vez para tomar o seu tom sério e teatral. Queria que a história fosse bem contada, já que não perderia a chance de ver a cara assustada do loirinho.
— Essa história é baseada em fatos reais, ocorridos nas Cordilheiras por volta de meados dos anos 70. — Isso com certeza deixava as coisas ainda mais assustadoras, se fossem imaginar que já foram reais.
— Conversa fiada. — Yoongi tratou de resmungar. O garoto menor arrastou uma almofada do sofá para atrás das costas, enquanto Namjoon seguia com sua leitura.
— Era véspera de Halloween e as poucas pessoas que viviam nas Cordilheiras não tinham o costume de comemorar a data, muito pelo contrário, elas temiam lendas contadas por seus avós. Ou pelo menos a maioria temia. — Franziu o cenho, tentando imaginar o tipo de história que poderia rondar essa época.
— Quem é que conta histórias de terror para eles? Tão velhos e tão astutos. — brincou ao imaginar os velhinhos inventando tais histórias, não deveriam nem ser boas.
Namjoon aproveitou para tapar a boca do amigo com uma das mãos, se deixasse Yoongi o criticaria a cada frase. — A história mais temida de toda a região era à do velho Dun Dun Dun. Todos que o viram, disseram que era simplesmente impossível parar de correr.
— Que tipo de monstro se chama Dun Dun Dun? — Yoongi segurou o riso, como se aquela história fosse absurda desde o início.
— Guinho! — Tascou um peteleco na cabeça do garoto resmungão. — Dá para ouvir em silêncio? — perguntou mais sério.
O outro, apenas cruzou as pernas as esticando sobre o tapete felpudo enquanto acenava em silêncio.
— Toda véspera de Halloween as famílias tinham de deixar ofertórios fora de suas casas, uma bela oferenda de doces e guloseimas para que Dun Dun Dun não viesse perturbá-los. Ele sempre os alertava de sua aproximação e quem quer que duvidasse de sua existência, temeria sua ira eterna. — Namjoon mantinha o tom sério, na tentativa de intensificar a história.
— Legal, um monstro gordo. Tem certeza de que não é um viciado em doces para enganar a galera? — Só precisou olhar para Nam. Yoongi imediatamente apertou os lábios em uma linha fina, calando-se em seguida.
— Era noite de Halloween, o relógio tocava meia noite. Na grande mata de pinheiros congelados, se ouvia um rugir grosso, rouco e intenso que, parecia ressoar repetidas vezes aos ouvidos dos moradores. Era como uma canção infantil, uma tenebrosa e insistente. — A careta do loiro fazia até mesmo Namjoon querer rir, mas não poderia perder sua postura, jamais.
— Fale. — deu a deixa, mas o outro apenas rejeitou sua oferta.
— Quero ouvir a musiquinha antes. — explicou acenando para que continuasse a ler.
Respirando fundo e engrossando a voz, Namjoon cantarolou. — Dun Dun Dun, tererê, eu vou lá te comer… Dun Dun Dun, tererê, eu vou lá te comer…
No meio de sua canção o rasgar alto da gargalhada de Guinho, fez com que Namjoon enfiasse uma das decorações na boca do garoto. Uma aranha de pelúcia que foi maldosamente mordida por aquele vampirinho.
— Cada vez que o monstro se aproximava, a canção se tornava ainda mais alta e assustadora. Não havia para onde correr ou o que fazer. Dun Dun Dun, tererê, eu vou lá te comer… Ninguém conseguia fugir de Dun Dun, ele era rápido. — Encarou Yoongi que se mantinha calado, com a pequena aranha na boca.
— Aqueles que lhe ofertavam eram poupados, os que decidiam enfrentá-lo eram devorados e/ou levados para a floresta de pinheiros onde nunca mais eram vistos. — Indicou a mudança de folha antes de seguir. — Mirian era uma mulher sem temores, e ela não acreditava em lendas como a de Dun Dun. Então, naquela data, resolveu enfrentá-lo ao não deixar o ofertório. Não tardou para que o monstro surgisse em sua canção da morte, aproximando-se a cada novo verso.
Era incrível como Yoongi parecia mais concentrado na história a partir dali, por isso foi logo sequenciando. — Eu não tenho medo de você! Gritava a menina astuta. Então a canção ficava ainda mais forte, assim como o soprar do vento frio. Porém, de repente a música mudou, logo após alguns segundos silenciosos aos quais a garota achou ter vencido o monstro.
— Tem sempre que ter um idiota. — murmurou franzindo o nariz pequeno.
— Aham… — respondeu ironicamente ao encará-lo de lado.
Mais uma vez naquela noite, lá estava Guinho a lhe presentear com um belíssimo dedo do meio, ao qual ignorou ao voltar os olhos ao livreto.
— Dun Dun Dun, tererê, vim aqui te comer. Dun Dun Dun, tererê, vim aqui te comer… Ele continuava cantando, mas parecia tão perto que as pernas da pequena garota falharam. Ela estava a mercê do monstro e ele parecia tão perto que sequer havia para onde correr. Mirian olhou para os todos os lados da sua pequena casa, até avistar uma gaiola pendurada no teto. Era onde guardavam as caças vivas para o jantar. Sem pensar duas vezes, a garota entrou lá dentro e se trancou. — Namjoon não entendeu muito essa parte, tanto que ele encarou o amigo com curiosidade. — Quem se trancaria? Ela deveria correr.
— Toda história precisa ter a escandalosa burra que morre primeiro. — explicou calmamente. — Depois tem o metido a sabichão que morre, a gostosa que morre e o burro que escapa.
A gargalhada alta do menino múmia se espalhou por todo o cômodo fazendo-o vibrar. — Você é impagável.
— Eu seria o bad boy que narra, porque não sou trouxa. — completou por fim, apontando-o para que continuasse.
— Àquela altura o monstro já havia entrado na casa de Mirian, mas estava muito escuro para que ela conseguisse ver algo. Só conseguia sentir o cheiro podre e o frio que se arrastava por onde ele ava. Mirian se tremia de tanto medo que suas pernas falharam. Dun Dun farejava cautelosamente por sua presa e foi quando seus olhos vermelhos encontraram os escuros da pequena que tudo mudou. Ao invés de gritar como uma garota assustada o choque da situação a fez agir ainda pior. Ela… — sussurrou. — Ela… — continuou provocando enquanto aproximava as mãos da cintura do amigo, a qual apertou soltando um grito para assustá-lo.
Guinho pulou no chão, batendo com o joelho na mesinha de centro da sala que rangeu enquanto praguejava Namjoon por um milhão de anos. — Seu covarde filho da mãe! Eu vou arrancar seus órgãos, fazer farofa e dar as capivaras. Múmia da tanzânia! — Acariciou o joelho dolorido antes de tacar com a almofada que antes ocupava suas costas, para dar com a mesma na cabeça do outro.
— Espera, espera. Vamos ler o final. — pediu com as mãos ao alto em rendição.
Respirando bem fundo e ainda irritado, só o deixou continuar porque estava curioso.
— O medo era tanto que fez com que Mirian liberasse seu xixi sobre a cabeça do monstro, que, por sua vez, assustou-se tanto com o ataque repentino que saiu correndo mata adentro. Dizem os antigos que ele corre até hoje e que qualquer um é capaz de ouvi-lo ao se aproximar dos pinheiros. — Então a história não poderia ter um final mais idiota. Pelo menos haviam ado seu tempo e se divertido, tanto que sequer viram a hora ar.
— É isso? Ela mijou no monstro e ele correu? — Ficou em silêncio por alguns segundos para processar aquela história. Estava tão inconformado e tão distraído que quando bateram em sua porta principal gritando doces ou travessuras, Yoongi gritou. — AAAAAAAH! DUN… DUN… — Indicou a porta de forma descoordenada.
— O que deveríamos fazer? Correr? — Namjoon perguntou, se divertindo com a reação exagerada do garoto menor. Porém, Guinho foi ainda mais esperto.
Assim que retomou consciência do seu vexame, imediatamente tomou a face do vampiro machão ao virar-se de frente para Nam. — Não! — respondeu sério. — Vamos cagar no monstro!

┍Finalização
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Então, foi isso meus amores! Eu espero de coração que vocês tenham se divertido com essa one-shot. Que todas as datas comemorativas sejam motivos de sorrisos, pois é você quem faz dela uma data feliz.
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Cappu :copyright:
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Comments (17)
Beautiful!! Bom trabalho. Você mereceu, neném! :heart_eyes: :heart:
Obrigada, nenis. :purple_heart:
Olha ela no destaque! Mais que merecido, Cappu! :cupid: :cupid: :cupid:
Obrigada, meu doce.
perfeitinho :heartbeat: 🤚
Obrigada :blush: .
Responder para: 𝗖𝚊ρρυ𝚌𝚌𝚒ทσ ♡’ 𝗜s𝚊
por nada anjo
Lindo, perfeito, maravilhoso, cheiroso, pena que não ganhei :c :two_hearts: :point_right: 🏻 :point_left: 🏻
Eu li o seu, ficou bem lindinho também 🤭 :purple_heart:
Mas pode ganhar os próximos!
Minha concorrente aaaaaa
Sim! Disputa saudável, to torcendo por você!
Responder para: »Cappuccino«
Também tô, como é que faz quando isso acontece? Vou ficar feliz demais de te aplaudir se tirar o primeiro lugar :sweat_smile: :purple_heart:
Responder para: #ENO'sWeek | FTW 𝐃єυsα∂αs𝐅ics
O mesmo com você, se acabe ficando no primeiro lugar. Estarei feliz! :purple_heart: