「TPB」◌ 𝗪ʜᴀᴛ'ꜱ ᴡʀᴏɴɢ ᴡɪᴛʜ 𝗵𝗲𝗿 ? ⇲ 선미

carrrter ☆ w. ★ January 23

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៹ ⠀⠀⬚﹕⠀⠀ 𝗜ᴛ'ꜱ ʙᴇᴇɴ ʏᴇᴀʀꜱ ᴛᴀᴋɪɴ’ 𝗫𝗮𝗻𝗮𝘅。

𝗔ɴᴅ 𝗜 ɢᴏᴛ ꜱᴏ ᴍᴜᴄʜ ʙᴇᴛᴛᴇʀ · ㅤㅤ· ㅤ─────

ㅤㅤ· ㅤㅤ· ㅤ· 𝗪ʜʏ ᴘᴇᴏᴘʟᴇ ᴋᴇᴇᴘ ꜱᴀʏɪɴ’：

“ 𝗪ʜᴀᴛ'ꜱ ᴡʀᴏɴɢ ᴡɪᴛʜ 𝗵𝗲𝗿 ? ” ◌ · ◌ · ◌

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「TPB」◌ 𝗪ʜᴀᴛ'ꜱ ᴡʀᴏɴɢ ᴡɪᴛʜ 𝗵𝗲𝗿 ? ⇲ 선미-⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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⠀⠀𝂅⠀⿺⠀𝂅⠀⠀⠀───┈⠀⠀⠀﹫𝗗ᴏɴ'ᴛ ᴘᴜᴛ ᴍᴇ ɪɴ ᴀ ʙᴀᴅ ʟɪɢʜᴛ、⠀♡⠀٫٫⠀ 〖⠀⠀☆⠀⠀〗⠀⠀𝂅⠀⠀⠀⠀⠀𝗧ɪʟʟ 𝗜’ᴍ ɪɴ ᴛʜᴇ ʟɪᴍᴇʟɪɢʜᴛ。 🈖 ── ◌ ◌

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⬚ 𝐈͟𝐈͟.ㅤ𝗣ʀᴇꜰᴀ́𝖼ɪ𝗈ㅤㅤㅤ𓏤ㅤㅤㅤ٬ ⇲ㅤ٫

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A sensação estranha de não pertencimento, de muitas vezes sermos mais do que estamos sendo. Vale mais diminuir tudo o que sou ou entender a imensidão que me compõe? Saber que a instabilidade é a minha estabilidade mostra que flertar com o conhecimento sobre si é necessário. 'A ignorância é uma dádiva', frase comum dita que não me enche o estômago. Digo-lhes que entender a vastidão da perspectiva do próximo te torna não somente alguém sábio, mas também alguém preparado. Mergulharemos no mundo onde poucos vivem, sem entender como realmente é, apenas tendo uma vírgula do que é ser um rio cheio de pororocas, sempre em constante mudança e extremamente intenso.

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⬚ 𝐈͟𝐈͟.ㅤ𝗕𝗈ʀᴅᴇʀㅤㅤㅤ𓏤ㅤㅤㅤ٬ ⇲ㅤ٫

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Definições no dicionário:

Fronteira: Em geografia, borderline refere-se à linha que separa dois países, estados ou regiões.

Limite: Em geral, borderline pode se referir a um limite entre duas coisas, como um limite entre dois conceitos, duas ideias e/ou até mesmo dois estados emocionais.

Transtorno de personalidade: Em psicologia, borderline refere-se ao Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), uma condição mental caracterizada por instabilidade emocional, impulsividade e dificuldade em manter relacionamentos.

Situação limítrofe: Em outras áreas, borderline pode se referir a uma situação que está no limite entre duas categorias ou estados, como uma situação que está no limite entre a legalidade e a ilegalidade.

Exemplos:

1. A fronteira entre dois países é uma área de conflito.

2. Ele está no limite entre a sanidade e a loucura.

3. Ela foi diagnosticada com Transtorno de Personalidade

Borderline.

4. A situação é borderline! Entre o aceitável e o inaceitável.

Resumindo, o termo pode ter diferentes significados, dependendo de onde é colocado, mas se refere a um limite, a uma fronteira, à beira entre duas coisas opostas. Falando sobre o Transtorno de Personalidade, o borderline é caracterizado pela instabilidade emocional e social, além da raiva em exagero. Pessoas que possuem os sintomas ou a síndrome sentem as emoções de maneira diferente, experimentando-as na intensidade máxima. Conseguem ir do amor ao desgosto em pouco tempo e, normalmente, têm inseguranças quanto à própria imagem, além de pensamentos suicidas, apresentando, assim, comportamentos agressivos contra si mesmas. Costumam ser pessoas que aram por traumas durante o seu período libidinoso, como assim chama Freud. Então, tendem a ser pessoas frágeis, com muito medo de serem abandonadas, levando-as a acreditar que qualquer mudança de comportamento da outra parte pode ser um sinal de que não está tudo bem. Assim, em muitos momentos, precisam de uma reafirmação e paciência. Quando um borderline não aceita o tratamento nem seu próprio diagnóstico, isso o leva a ter comportamentos extremamente auto depreciativos. Muitas vezes, a pessoa tende a ser promíscua para se sentir vista por parceiros, além de possuir gastos exacerbados, fazendo compras desnecessárias apenas para tentar suprir seu vazio. É como se a sensação de solidão consumisse a pessoa e ela precisasse desesperadamente de uma forma de preencher aquele vazio. Assim, comportamentos prejudiciais a ela se tornam comuns, desde comer exageradamente até mesmo o uso de substâncias ilícitas.

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Na visão da psiquiatra e da psicologia, a Síndrome de Limítrofe é caracterizada por mudanças rápidas de humor, medo constante de ser abandonado, comportamentos compulsivos e sentimentos intensos. O Borderline tem a “plena” capacidade de viver o outro, absorvendo seus gostos, trejeitos e até mesmo costumes rotineiros, pois em muitos momentos não consegue moldar uma personalidade de maneira fixa. Pessoas com o transtorno tendem a ser extremamente profundas em todas as áreas em que atuam; quando são atores, entregam a si mesmos em seus papéis para que sejam o “melhor”. O paciente nunca vive o pouco, é sempre o máximo. Este é um dos diferentes tipos de transtornos de personalidade e, embora não haja uma causa específica, estudos apontam que parece existir uma predisposição genética da pessoa. Como eu havia citado acima, pessoas cujo histórico de maus-tratos na infância, abuso de álcool pelos pais ou a ausência destes, por exemplo, tendem mais a desenvolver aquilo que, supostamente, já estava guardado em seus genes.

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⬚ 𝐈͟𝐈͟.ㅤ𝗦ɪɴᴛᴏᴍᴀꜱㅤㅤㅤ𓏤ㅤㅤㅤ٬ ⇲ㅤ٫

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𝗦ɪɴᴛᴏᴍᴀꜱ 𝗣ʀɪɴᴄɪᴘᴀɪꜱ :

1. Mudanças bruscas de humor, irritabilidade, raiva ou tristeza intensa.

2. Dificuldade em manter relacionamentos saudáveis, tendência a idealizar ou supervalorizar os outros

3. Comportamentos impulsivos, como gastos excessivos, sexo desprotegido, dirigir de forma perigosa ou abuso de substâncias.

4. Dificuldade em lidar com o estresse, o que pode levar a comportamentos auto destrutivos.

5. Sentimento de vazio ou desespero, mesmo quando estão cercados por pessoas ou atividades.

𝗦ɪɴᴛᴏᴍᴀꜱ 𝗦ᴇᴄᴜɴᴅᴀ́ʀɪᴏꜱ :

1. Dificuldade em estabelecer limites saudáveis em relacionamentos.

2. Sentimento de abandono: Medo intenso de ser abandonado ou rejeitado.

3. Dificuldade em manter a autoestima, o que pode levar a comportamentos auto destrutivos.

4. Comportamentos auto destrutivos, como automutilação ou tentativas de suicídio.

5. Dificuldade em lidar com a raiva, o que pode levar a comportamentos agressivos.

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⬚ 𝐈͟𝐈͟.ㅤ𝗖ᴀᴜꜱᴀꜱㅤㅤㅤ𓏤ㅤㅤㅤ٬ ⇲ㅤ٫

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𝗙ᴀᴛᴏʀᴇꜱ 𝗕ɪᴏʟóɢɪᴄᴏꜱ :

1. Estudos sugerem que o TPB pode ter uma componente genética, com alguns genes que podem contribuir para o desenvolvimento da condição.

2. Anormalidades no funcionamento do cérebro, especialmente nos sistemas de regulação emocional.

3. Flutuações hormonais, especialmente nos níveis de serotonina e dopamina, podem influenciar o humor e o comportamento em pessoas com o transtorno.

𝗙ᴀᴛᴏʀᴇꜱ 𝗣ꜱɪᴄᴏʟóɢɪᴄᴏꜱ :

1. Experiências traumáticas na infância, como abuso ou negligência podem contribuir para o desenvolvimento.

2. Dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis e seguros na infância podem também contribuir.

3. Baixa autoestima e/ou falta de confiança.

𝗙ᴀᴛᴏʀᴇꜱ 𝗔ᴍʙɪᴇɴᴛᴀɪꜱ :

1. Um ambiente familiar instável, com conflitos e problemas, pode ser a chave para desencadear o transtorno.

2. Experiências de abuso ou negligência física e/ou psicológica.

3. Estresse crônico e falta de apoio social podem contribuir para o desenvolvimento do TPB.

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A opção mais conhecida para o tratamento do transtorno é a introdução de medicamentos, normalmente antidepressivos, estabilizadores de humor e, em casos mais agravados, antipsicóticos. Assim, ajuda o borderline a ter contato com a parte estável dele com uma frequência maior e a aceitar com mais facilidade, opiniões, terapia, etc. Além disso, para um borderline, relacionamentos sociais, convencionais e padrões, como amizades, trabalhos e namoros, podem se tornar difíceis caso ele se recuse a tomar seus remédios e a encarar seu transtorno de frente. Por isso, essa parte do tratamento é essencial para uma vida relativamente estável e não tão turbulenta.⠀

⠀⠀⠀ 𝗧ʀᴀᴛᴀᴍᴇɴᴛᴏs 𝗣ꜱɪᴄᴏʟóɢɪᴄᴏꜱ :

1. Terapia Dialectal Comportamental: Desenvolvida por Marsha Linehan, essa terapia ajuda os pacientes a gerenciar suas emoções e comportamentos.

2. Terapia Cognitivo-Comportamental: Essa terapia ajuda os pacientes a identificarem e mudarem padrões de pensamento e comportamentos negativos.

3. Terapia Psicodinâmica: Pelo meio da reflexão e recriação, esse método ajuda os pacientes a entenderem melhor e, lidarem com conflitos emocionais e relacionamentos problemáticos.

4. Terapia de Aceitação e Compromisso: Essa terapia ajuda os pacientes a aceitar suas emoções e pensamentos, e a se comprometer com mudanças positivas.

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Muitas pessoas pensam que, por terem um transtorno, suas vidas acabam. Obviamente, quando não tratamos e agimos de maneira irresponsável, fica complicado ter uma convivência saudável com alguém que não está na linha padrão do que "é certo". Nesse tópico, quero apresentar alguns famosos que nos mostram que é possível sobreviver e, principalmente, viver com uma condição atípica!⠀

1. Lady Gaga: A cantora e atriz tem falado abertamente sobre sua luta contra o transtorno e como isso afeta sua vida e carreira.

2. Pete Davidson: O comediante e ator do "Saturday Night Live" tem sido aberto sobre sua luta contra a síndrome e como ele lida com a condição.

3. Halsey: A cantora e compositora tem falado diversas vezes como o borderline afeta sua criatividade e relacionamentos.

4. Amy Winehouse: A falecida cantora e compositora possuía traços marcantes do transtorno de personalidade, sendo uma das referências quando falamos da síndrome.

5. Sunmi: A sul-coreana, atriz, cantora, apresentadora, dançarina e compositora veio a público falar sobre como é lidar com o borderline e a fama, principalmente em um país tão fechado para saúde mental como a Coreia do Sul. A mesma lançou uma faixa intitulada "borderline" desabafando como é encarar a realidade por sua ótica.

6. Demi Lovato: A cantora e atriz tem sempre falado abertamente sobre sua luta e como ela afeta sua vida e carreira.

Alguns outros famosos nunca vieram a público relatar ou confirmar se possuem ou não algo; entretanto, existem especulações devido a comportamentos similares aos de pessoas com o diagnóstico. E, como sabemos, a sociedade adora apontar e especular. Então, abaixo, irei citar algumas figuras públicas que, de acordo com a mídia, possuem ou possuíram o transtorno de personalidade borderline.

1. Britney Spears;

2. Lindsay Lohan;

3. Kurt Cobain;

4. Van Gogh;

5. Megan Fox;

6. Angelina Jolie;

7. Sulli;

8. Sydney Sweeney;

9. Marilyn Monroe;

10. Madonna.

É importante notar que apenas um profissional de saúde mental pode diagnosticar alguém com transtorno de personalidade borderline.

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A maioria dos personagens que irei expor aqui são teorias de fóruns, sites e por identificação de outros borderlines. É raro um criador falar sobre um transtorno da sua criação, seja de filme, série, desenho, animação etc. Então, irei falar com base nos comportamentos que eles possuem e que muitos apontam, nada confirmado.

1. Alex Forrest — “Atração Fatal”: Alex é uma personagem clássica, tendo instabilidade emocional e comportamentos impulsivos.

2. Nina Sayers — “Black Swan”: Nina é uma bailarina que luta contra a pressão e a expectativa, e seu comportamento se torna cada vez mais instável e impulsivo. Exigindo sempre muito de si, entregando-se à intensidade e tendo muito medo de não ser “capaz” de ser perfeita.

3. Amy Dunne — Garota Exemplar: Amy é uma personagem complexa com traços do transtorno, com sua instabilidade emocional e comportamentos manipuladores. Seu medo de abandono é visível durante o filme, além da falta de controle da raiva.

4. Holden Caulfield — “O Apanhador no Campo de Centeio” de J.D. Salinger: Holden é um personagem clássico com traços da síndrome, com sua instabilidade emocional e comportamentos impulsivos que se mostram durante o livro.

5. Cassie — “Euphoria”: A personagem muito complexa que nos mostra muito um borderline em crise sem tratamento, onde está disposto a se submeter a situações deploráveis para se sentir “amada”.

6. BoJack Horseman — "BoJack Horseman": BoJack é um personagem que luta contra a depressão, a ansiedade e a impulsividade, e seu comportamento se torna cada vez mais instável e impulsivo ao longo da série.

7. Eleven — Stranger Things: Ela é uma personagem que luta contra a ansiedade e a impulsividade, e seu comportamento se torna cada vez mais instável e impulsivo ao longo da série. A mesma sempre que se vê em vulnerabilidade acaba agindo de maneira agressiva.

8. Love Quinn — You: Uma personagem que é bem representada pelo medo do abandono, ciúmes excessivo, instabilidade emocional e agressividade quando colocada em situações de abandono. A mesma é caracterizada como obsessiva durante a série e extremamente sentimental, diferente de seu par romântico, Joe.

Lembre-se de que esses personagens são fictícios e não devem ser usados como exemplos reais de pessoas com o transtorno de personalidade borderline.

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Conviver com alguém que possui um transtorno de personalidade é, no mínimo, desafiador e uma constante montanha-russa no que se refere ao que esperar. Um border, como no caso da minha filha, obteve um pré-diagnóstico, o que já ofereceu um certo norte do que viria pela frente. Mas, por mais que se estude e se informe, a prática da convivência é, por vezes, surpreendente ou assustadora. É uma miscelânea de sentimentos, mudanças bruscas de humor, uma intensidade inexplicável e um medo desesperador de ser abandonado. De "melhor pessoa do mundo", em fração de um clique, você se torna "alguém irreconhecível, ingrata..." Com o uso correto da medicação, as coisas se acalmam, tomam forma e a rotina criada se adapta, mas, sem ela, tudo se transforma em caos. Um border sente ao extremo, ama, cuida, vive pessoas com suas dores e situações, mas também ataca e fere quando perde o controle. Eu penso que eles temem estar sozinhos e que carregam uma culpa que totaliza mais de uma tonelada por tudo. É uma mente que não para, então estão sempre esgotados. Possuem uma sensibilidade aflorada, um instinto de proteção que precisa ser podado para não se tornar pura manipulação. São amáveis, criativos, leais e dão a vida por quem amam ou por causas nas quais acreditam. São sobreviventes que seguem numa luta, muitas vezes desigual e injusta. Mas, quase sempre, somente a morte os impede de seguir buscando formas e forças para prosseguir.

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Palavras da Tia Gi, minha mãe.

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Na minha opinião e perspectiva, ser borderline é algo complexo. Vivo atualmente bem com a condição, aproveito as partes boas e usufruo muito da capacidade de mergulhar intensamente naquilo que me proponho a viver e/ou fazer. Entretanto, para que isso seja possível hoje em dia, ei por momentos em que me questionei arduamente se conseguiria sobreviver a mim mesma, já que eu era uma ameaça para minha existência. Descobri o transtorno cedo, tive um pré-diagnóstico e, assim, fui acompanhada por uma excelente psiquiatra, o que não significava que a pequena eu aceitou de imediato que havia algo de “errado” comigo. A ideia de que eu teria de tomar medicação pelo resto da minha vida me assustou; também não foi confortável o fato de que existia uma porcentagem de sobrevivência para “aquilo” em que estavam me encaixando.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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⠀ ⠀Por ser uma pessoa medrosa, me assusto com mudanças, com a retirada de uma perspectiva padrão de vida e uma readaptação à vida. Tudo se tornou confuso, principalmente pela idade que eu tinha. Mas, hoje, tomando a medicação e após uma internação, absorvo, sim, as informações de uma maneira mais intensa. Aprendi a ressignificar isso em muitos momentos. A imensidão que sinto tem de ser somente minha; ninguém tem responsabilidade por aquilo que está em mim. Agradeço muito à minha sertralina, ao topiramato de cada dia, que me ajudam a manter tudo nos eixos, mas não tiro o meu próprio mérito de não ter desistido de tentar por mim, já que estive entre a vida e a morte em muitos momentos e, graças a Obá, sobrevivi.

Hoje, eu vivo. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀:)⠀⠀

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Agradeço a todos que leram este blog, que tem uma significância emocional para mim. Espero que tenha sido não somente de cunho entretenimento para vocês, mas que possa servir de aprendizado para aqueles que não conheciam algo que tem se tornado popular e banalizado. Despeço-me neste tópico; de antemão, saibam que estarei postando mais blogs. Então, nos veremos em breve. Fiquem bem, muito axé! Xoxo. #EscritoresOficiais

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· ﹙ ＼ ▭ ／ ﹚ ·

☆. 𝂅 æ. : 𝗖ᴀʀᴛᴇʀ﹑ ⬚

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◌ #민민 ◌