A reação somente pelo medo de perder...

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O tempo revela mais do que qualquer palavra.

Ele testa intenções, pesa promessas e desmascara impulsos. No início, tudo é movimento — urgente, intenso, cheio de certezas. Mas a verdade é que a pressa nunca foi medida de profundidade, e o que é raso sempre volta ao seu nível quando as águas se acalmam.

Tudo o que nasce somente do medo de perder se desfaz no tempo. Porque esforço sem propósito não dura, palavras sem raízes não crescem, e presença sem intenção nunca preenche.

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A constância é a medida do verdadeiro. Não é o impulso momentâneo, nem o medo de perder que define um sentimento, mas sim o que se escolhe ser todos os dias, mesmo sem a pressão e o risco da ausência. Porque o que só se sustenta na incerteza, nunca foi espontâneo — foi reflexo do medo.

Reflexos desaparecem quando a luz muda. No fim, a única transformação que importa é aquela que permanece quando não há mais nada forçando-a a existir.

E o medo a. Intenção e sentimento de verdade, não.

Quando a segurança volta, a intensidade some. O que era atenção vira distração. O que era urgência se dissolve na rotina. Mas sentimentos de verdade não oscilam como uma maré guiada pelas circunstâncias. Amor não é intermitente e, interesse não deveria ter prazo de validade.

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Mas a verdade é que quem só se move pelo medo não está realmente escolhendo — está apenas reagindo.

E...

Reações são temporárias.

Escolhas são permanentes.

Quem só segura firme quando sente que pode perder, nunca esteve segurando de verdade.

— Autoral.

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