O tempo fechou,
mas anunciava o início.
A tempestade não temi,
Pois era no momento propício.
No sopro do vento,
ouvi um chamado,
Uma voz incomparável no ar,
um sussurro encantado.
Te vi entre trovões,
na tempestade que acalma.
Outros sentiam a fúria,
A mim, embalava a alma.
Nos teus olhos,
vi o clarão do trovão.
Um chamado profundo,
uma nova direção.
E ali,
sob o céu que relampejava,
Meu peito sabia:
era amor que chegava.
Louvado seja o vento,
que te trouxe pra mim,
Louvado seja o brilho do raio
que iluminou meu caminho,
E me fez te enxergar
em meio à escuridão, enfim.
Nos braços do vento,
encontrei o meu destino,
No clarão do raio,
o amor mais divino.
Teu amor,
é tempestade, mas também é abrigo,
No movimento do vento,
Eu caminho contigo.
Seja como na delicadeza
de uma borboleta
Ou na força
de um búfalo
Sei que,
Teu toque é suave,
mas firme é teu querer,
E o amor que voa,
também sabe proteger.
Rainha dos céus, soberana do clarão,
Por nós guerrreia, ficando sob tua proteção.
E assim seguimos, sob a bênção de Oyá, Bamburucema, Matamba
Construímos nosso amor no vento que nunca desanda.
Bamburucema sorri, poderosa guardiã,
Selando nosso amor sob seu afã.
(Autoral/Em construção).

Comments (2)
Epà hey 🧡
:heart_eyes: 🦋 :zap: 🦬