Luz, camera, ação :clapper: Humanidade em jugamento

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Bem-vindo ao meu espaço criativo! :sparkles:

Que o Senhor da Paz conceda a paz a cada um de vocês! :yellow_heart:

🥁Trago novidades! Estarei liberando algumas peças teatrais de minha autoria para que vocês possam usá-las em suas igrejas e levar o evangelho de forma criativa e emocionante. Sintam-se à vontade para adaptá-las conforme a necessidade da apresentação.

Essa é a primeira peça, e espero que gostem!

Então, bora lá... :loudspeaker:

Luz 🪩

Câmera, :movie_camera:

Ação! :clapper:

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Título: Humanidade em Julgamento

Público alvo: Adultos

Personagens:

Testemunhas Contra a Humanidade:

Violência

Corrupção

Ganância

Adultério

Indiferença

Promotor: O Diabo

Advogado de Defesa: Jesus

Juiz: Deus

Humanidade

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Abertura do jugamento

(O cenário é um tribunal celestial. Há uma atmosfera pesada e solene. Luzes dramáticas piscam suavemente, como se um julgamento estivesse prestes a acontecer.)

A Humanidade entra acompanhada de seu advogado e se senta no banco dos réus. Em seguida, o promotor adentra o tribunal com um sorriso sarcástico e ocupa seu lugar na bancada da acusação. O silêncio se instala à medida que todos se levantam para a entrada do Juiz, que se posiciona solenemente. Com um gesto, ele autoriza que todos se sentem, dando início ao julgamento.

Juiz (Deus): (voz profunda e imponente)

Silêncio no tribunal! Hoje, diante do trono da justiça, a humanidade será julgada. Que cada palavra dita aqui carregue o peso da verdade, pois deste veredicto depende o destino eterno.

O promotor de apressa em falar.

Promotor (Diabo): (com um sorriso venenoso)

Ó Altíssimo, o caso contra a humanidade não precisa de muitas explicações. Basta olharmos para a terra: sangue derramado, mentira semeada, amor trocado por moedas… cada ato gravado nos céus exige condenação! A humanidade está podre. E a sentença, como sempre foi desde o Éden, é a morte!

(O murmúrio do público celestial cresce. A Humanidade abaixa a cabeça.)

Advogado (Jesus): (calmo, mas firme)

Sim, é verdade. O pecado sujou a alma da humanidade. Mas a justiça não caminha sozinha – ela anda de mãos dadas com a misericórdia. Antes de sentenciarmos, que as testemunhas sejam ouvidas.

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O Testemunho das Acusações

As testemunhas são chamadas.

(O Diabo se aproxima da primeira testemunha. Violência surge no centro do tribunal – uma figura sombria, suas mãos tingidas de um vermelho indistinto.)

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Testemunha – Violência: (com uma voz quebrada e brutal)

Eu sou a lâmina que corta sem razão, o punho que levanta sem piedade. De mim nasceram guerras, assassinatos, ódio entre irmãos. Onde eu o, deixo rastros de lágrimas e sepulturas abertas.

Promotor (Diabo): (rindo)

Eis a prova! A humanidade bebe sangue como se fosse vinho. Sua condenação é mais do que justa!

Advogado (Jesus): (aproximando-se com olhar comivo)

Mas a violência não é o fim. Há um caminho onde as mãos que feriram podem se tornar mãos que curam. O arrependimento pode mudar até o mais endurecido dos corações.

(Violência hesita, como se suas mãos pesassem mais do que deveria. O Diabo franze a sombrancelha.)

(A próxima testemunha entra: Corrupção, vestida com trapos que um dia foram ricos. Suas mãos escondem moedas sujas.)

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Testemunha – Corrupção: (sorrindo amargamente)

Ah, como me adoram! Eu sou o suborno escondido, o poder comprado, a justiça distorcida. Vendi verdades por mentiras e destruí inocentes. E a humanidade? Ela me segue como um cão faminto segue seu dono.

Promotor (Diabo):

O julgamento poderia acabar aqui. Eles vendem a própria alma por centavos. Eles são meus!

Advogado (Jesus): (aproximando-se, voz firme)

Mas até mesmo uma alma corrompida pode ser restaurada. O ouro que uma vez foi sujo pode ser purificado pelo fogo da redenção.

(Corrupção baixa a cabeça. O Diabo cerra os punhos.)

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(Ganância surge, vestida com sedas e joias, mas há fome em seus olhos.)

Testemunha – Ganância:

Eu sou a fome que nunca se sacia, o desejo insaciável por mais. Por minha causa, pais esqueceram seus filhos, amigos se tornaram inimigos. O mundo me pertence, porque nele nada basta.

Promotor (Diabo):

E por isso a humanidade nunca se contenta! Nunca para de correr atrás do vento!

Advogado (Jesus): (olhando nos olhos da testemunha)

Mas o coração humano pode encontrar plenitude não em posses, mas na verdade. Aquele que busca o verdadeiro tesouro não terá mais sede.

(Ganância desvia o olhar, desconfortável.)

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(Adultério avança, vestida com vestígios de promessas quebradas.)

Testemunha – Adultério: (voz fraca, como um eco de algo perdido)

Eu sou a traição que destruiu lares, o amor que virou mentira. Meu veneno destruiu alianças que deveriam durar para sempre.

Promotor (Diabo):

E qual ferida dói mais do que a do coração traído? A humanidade deve pagar com lágrimas aquilo que semeou em engano!

Advogado (Jesus): (suave, mas firme)

A dor é real, mas há cura para o coração ferido. O amor verdadeiro perdoa, restaura, refaz.

(Adultério fecha os olhos, sentindo o peso de suas próprias palavras.)

(Por último, Indiferença. Seu olhar é vazio, sua presença é um vácuo de emoções.)

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Testemunha – Indiferença: (com um tom gélido)

Eu sou a ausência de amor. O silêncio diante da injustiça. A cegueira diante da dor alheia.

Promotor (Diabo):

O pior de todos! Pois aquele que é indiferente é pior do que quem comete o mal. Ele simplesmente não se importa!

Advogado (Jesus): (colocando a mão no ombro da testemunha)

Mas até mesmo um coração de pedra pode voltar a pulsar. A indiferença pode ser quebrada pelo poder do amor verdadeiro.

(Indiferença treme ligeiramente. O Diabo solta um rosnado.)

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O Veredicto e o Sacrifício

Juiz (Deus):

A humanidade ouviu seus pecados e o peso das acusações. A sentença, de acordo com a lei, é a morte.

O Diabo abre um sorriso vitorioso.

Advogado (Jesus): (dando um o à frente)

Então eu tomarei o lugar deles. Eu pagarei o preço.

(Silêncio. O Diabo fica imóvel, o sorriso sumindo de seus lábios. O Endurecido arregala os olhos.)

Juiz (Deus): (com voz carregada de poder e tristeza)

Assim seja. A pena será cumprida. Mas porque um justo tomou o lugar dos condenados, a humanidade recebe um novo caminho.

(A luz no tribunal muda. Um feixe dourado ilumina Jesus enquanto Ele olha para a humanidade com amor. O Diabo se contorce de raiva. A humanidade, pela primeira vez, parece abalada. O arrependida cai de joelhos, chorando.)

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O Peso do Pecado e a Caminhada para a Cruz

As luzes do palco se tornam mais sombrias, e um silêncio pesado paira no tribunal celestial. Jesus, com olhar sereno, mas carregado de compaixão, se levanta. Diante Dele, surge um grande fardo – um manto escuro ou uma corrente , representando o peso do pecado.

Advogado (Jesus): (Com voz firme e cheia de amor) Se a condenação da humanidade é a morte, então eu a tomarei para mim.

Ele se aproxima lentamente do peso, toca nele com reverência e o coloca sobre os ombros. Seu corpo cede um pouco sob o fardo, mas Ele se mantém de pé.

Promotor (O Diabo): (Com um sorriso cruel) Que cena patética! Carregar o pecado deles? E acredita que isso mudará algo? Eles sempre voltarão para mim, para a escuridão.

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Jesus não responde. Ele começa a caminhar, lentamente, como se cada o fosse uma entrega. O som de batidas de martelo ecoa ao fundo, simbolizando a preparação da cruz. As testemunhas do pecado assistem, algumas parecendo hesitantes, como se pela primeira vez enxergassem algo além da condenação.

Promotor (O Diabo): (Furioso, sua voz ecoa pelo tribunal) Você pode levá-los agora, mas eu não descansarei! Continuarei a semear dúvidas, destruição e escuridão! A humanidade sempre será fraca!

Ele se volta para o público, sua expressão transborda fúria e promessa de vingança.

Promotor (O Diabo): (Com um tom ameaçador) Eu os farei tropeçar. Eu os farei esquecer o sacrifício. Eu os seduzirei com poder, luxúria e medo. EU NÃO PERDEREI!

Uma risada sombria ecoa, mas, diante dele, Jesus continua a caminhar, sem hesitação. Há um brilho em Seu olhar – uma certeza de vitória que nem mesmo o inferno pode abalar.

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O Desfecho e a Palavra Final

Jesus, ainda carregando o peso do pecado, para por um momento. Ele olha para a humanidade representada no público. O silêncio é profundo.

Advogado (Jesus): (Com voz firme e cheia de amor) O caminho do homem é difícil, e o inimigo nunca desistirá de tentar afastá-los da verdade. Mas lembrem-se disso…

Ele levanta o rosto, a luz celestial brilha sobre Ele, e sua voz ecoa pelo tribunal:

"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." (João 16:33)

O ambiente se ilumina, e um vento suave parece percorrer o local, como se a esperança renascesse. A humanidade, cai de joelhos, emocionada, enquanto abaixa a cabeça, mas ainda em conflito. O Diabo, furioso, desaparece nas sombras.

As testemunhas se retiram. O Juiz (Deus) se levanta, sua voz ressoando como um trovão e um sussurro ao mesmo tempo:

Juiz (Deus): (Com autoridade e ternura) O julgamento terminou. Que cada um escolha seu caminho… enquanto ainda há tempo.

As luzes diminuem, e o palco se encerra com uma mistura de sombras e luz, simbolizando a batalha contínua entre pecado e redenção. O público fica com a reflexão de que a vitória já foi conquistada, mas cada um deve decidir por si mesmo se a aceita.

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Peças teatrais I

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