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ஜ۩۞۩ஜՏҽյɑʍ ҍҽʍ-ѵiղժօՏ!ஜ۩۞۩ஜ
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Olá, caro leitor! Tudo bem convosco? Espero que sim. Bom, essa publicação tem o intuito de mostrar à vocês o meu novo autoral. Espero que gostem; vamos lá.
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Era pra ser um simples estágio de enfermagem. Mariana, estudante aplicada do último período, conseguiu uma vaga no Hospital São Lucas, um dos mais antigos da cidade. O prédio tinha um ar pesado, corredores frios demais pra um lugar cheio de vida (ou pelo menos, deveria estar). Mas ela precisava do certificado, e ignorou os boatos sobre o tal Quarto 313.
As enfermeiras mais velhas sempre desviavam o olhar quando o número era mencionado. Ninguém falava diretamente sobre ele. Só diziam:
— Se te mandarem lá… recusa.
Mas o hospital estava lotado naquela sexta-feira chuvosa. Mariana foi chamada às pressas pela supervisora:
— Preciso que você leve essa medicação no 313. Rápido. Não questione.
Seu estômago revirou, mas obedeceu. Subiu o elevador até o último andar, que estava estranho... mal iluminado, como se as lâmpadas estivessem fracas de propósito. O corredor parecia mais comprido do que qualquer outro. Quanto mais andava, mais o silêncio parecia engolir o som de seus os.
Ela parou diante da porta 313. O número estava parcialmente apagado, riscado por algo... como unhas. Sentiu um frio subir pela espinha. Respirou fundo e entrou.
O quarto estava escuro. As janelas cobertas com lençóis pretos. Um paciente deitado na cama, completamente imóvel, com o lençol puxado até o pescoço. Mariana sussurrou:
— Boa noite... vim trazer sua medicação.
Nenhuma resposta.
Ela se aproximou e tocou o braço do homem. Estava gelado, como gelo seco. Quando tentou retirar a coberta para ver o rosto dele…
Não havia nada.
Não era que o rosto estivesse desfigurado… era como se simplesmente não existisse. Um espaço liso, sem olhos, boca, nariz. Um vazio humano. Mariana engasgou num grito. E então… ele se moveu.
Os dedos dele agarraram seu pulso. A força era brutal. Ela tentou se soltar, mas ele a puxava para perto, cada vez mais. E mesmo sem rosto… ela conseguia ouvir algo.
— Você não devia ter entrado…
— Agora vai ficar…
— Pra sempre…
Ela conseguiu se soltar e correr. Desceu as escadas tropeçando, gritando. Mas ninguém ouvia. Quando finalmente achou a supervisora, caiu aos prantos.
— Quarto 313! Ele tentou me prender! Ele não tem rosto!
A mulher empalideceu.
— Menina... o quarto 313 foi fechado em 1996. O paciente... morreu lá. Ninguém entra. Ninguém sai. Ele espera por companhia.
Depois do colapso, Mariana foi levada à ala psiquiátrica do próprio hospital. Não conseguia parar de repetir:
— Ele não tinha rosto… ele falou comigo…
Os médicos diagnosticaram um surto. Deram sedativos, ignoraram os tremores e o olhar fixo dela. Só a enfermeira Célia, uma das mais antigas, se aproximou no fim do turno.
— Ele te viu, não foi?
— Q-quê?
— O sem rosto. Agora ele sabe teu cheiro… tua voz… teu medo.
Naquela noite, sozinha na ala psiquiátrica, Mariana tentou dormir. Mas o quarto estava diferente. Frio. Como se as paredes estivessem… suando. Um som de respiração preenchia o ar. Mas ela estava sozinha.
Estava, até o lençol da cama do lado começar a se mexer.
Ela não conseguiu gritar. O corpo estava paralisado. Uma figura se sentou lentamente na cama ao lado… coberta por um lençol branco. A respiração dele parecia vir de todos os cantos do quarto. Então, ele puxou o lençol.
Era ele.
Mesmo sem rosto, ela sabia que era o mesmo do 313. E agora, ele estava mais… visível. A pele era pálida como papel velho, mas rachada, como se algo estivesse tentando sair de dentro dele. Um som horrível, entre um lamento e uma risada seca, encheu o ambiente.
— Eu disse… que agora você ia ficar.
Ela tentou levantar, mas estava presa. Quando olhou para os braços, viu marcas profundas... como costuras negras, suturando seu corpo na cama.
Ela gritou, mas sua boca não emitiu som.
Ao se olhar no espelho ao lado da maca, percebeu: ela agora era a paciente do Quarto 313.
O reflexo mostrava seu corpo deformado, pele cinza, costurada, olhos escurecidos... e o rosto, lentamente… sumindo.
No outro dia, os médicos encontraram a ala trancada por dentro. Mariana tinha desaparecido. Só restava uma maca vazia e um espelho trincado com marcas de unha e sangue. O mais estranho?
O Quarto 313... tinha voltado a aparecer no sistema do hospital.
Com um novo nome de paciente ativo.
"M. Ribeiro — Condição: Permanente."
![Quarto 313-[C]☠ㅤㅤㅤㅤㅤ☠ㅤㅤㅤㅤㅤ☠
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[C]#Autoral #DW](https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fpm1.aminoapps.programascracks.com%2F9384%2F1aad2d6fb3fd136875be089e1fe877a89c3a57efr1-1024-1024v2_hq.jpg)
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