𝐐uem sou 𝐄𝐔 :question: | Lore da Aisu

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🂱 ៶៸       𝘵𝘰 𝘮𝘺 𝘣𝘭𝘰𝘨

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#Destaque

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﹝𐇵﹞    \    𝘪𝘯𝘵𝘳𝘰𝘥𝘶𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯   /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts:    Olá, meus amores! como vocês estão? Espero que bem e que estejam tendo uma ótima semana, hoje venho por meio desse blog, finalmente descidi criar uma Lore para a Aisu. Bom, para aquele que me conhece um pouco antes, já viu eu mudar meu perfil sentenas de vezes, ou eu não gostava ou apenas mudei a personagem (kkkkk). Enfim, com uma imaginação na madrugada, pensei "por que não" agora estamos aqui lendo esse blog. Sem mais enrolação, vamos para a Lore!

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﹝𐇵﹞    \    𝙾 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚌̧𝚘   /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: Meu nome é Aisu Beckham, e

Atualmente hábito o Palácio de Kristalia há 800 anos. Meu pai, Kraken Beckham, governante enigmático do Reino das Sombras, projetava uma aura de mistério. Seus olhos profundos escondiam segredos. A vida no Palácio era tranquila, mas com uma pressão constante: encontrar um marido adequado para garantir a sucessão do trono. Eu odiava essa ideia. Meu pai parecia mais interessado em seus projetos. No dia 25 de fevereiro, algo mudou. Durante o jantar, meu pai me chamou de "01". Achei que era um erro, mas ele insistiu. Fiquei confusa e irritada. Por que meu pai me chamava de um número? Dias se aram e os números continuaram: "02", "03", "04". Eu sentia como se meu nome não importasse. Certo dia, não aguentei mais. "Eu tenho nome!" explodi na sala de jantar. "Me chame por ele, não por esses números sem sentido! Eu não sou um projeto, sou sua filha!" Meu pai fechou a cara, jogou uma taça de vidro em minha direção e gritou: "Projeto estúpido! Sai daqui!". Nesse momento fui para meu quarto brava e um pouco triste do ocorrido, mas logo respirei fundo e estava decidida a entender isso.

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﹝𐇵﹞    \    𝙰 𝚍𝚞́𝚟𝚒𝚍𝚊 /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: Depois daquilo, meu pai sumiu. Não compartilhávamos mais refeições, e a sala de refeições estava vazia. Eu me sentia ignorada novamente. Deitada na cama, meu olhar pousou no quadro da cômoda: eu criança, ao lado de meu pai. Mas uma dúvida me assaltou: por que não me lembrava da minha infância? A foto era o único registro daquele período. Era como se minha existência antes dos primeiros pensamentos não existisse. Meu pai sempre evitava falar sobre o assunto, irritando-se quando eu questionava. "Não lembro" era sua resposta habitual. Eu aprendi a não tocar no tema, mas a curiosidade me consumia. Uma lembrança surgiu: o quarto abandonado, onde meu pai guardava coisas "inúteis". Levantei-me, e fui para o quarto. Eu saberia que nequele lugar talvez acharia algo ou uma pista.

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﹝𐇵﹞    \    𝙾 𝚚𝚞𝚊𝚛𝚝𝚘 𝚎𝚜𝚚𝚞𝚎𝚌𝚒𝚍𝚘 /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: No corredor oeste, um quarto misterioso permanecia intocado, guardando segredos do ado. Móveis antigos, roupas penduradas e um perfume doce criavam uma atmosfera nostálgica. Ao empurrar a porta rangente, entrei no quarto coberto de poeira. O piano esquecido, peças antigas e uma obra de arte antiga me aguardavam. O casal na pintura segurava um bebê com chifres roxos. O homem era Kraken, mais jovem. A mulher, desconhecida, tinha cabelos loiros e olhos azuis brilhantes. O bebê parecia eu. Porém, era muito distante as nossas semelhanças. Meu coração acelerou. Quem era essa mulher? Por que meu pai escondia essa pintura? Seria ela minha mãe?

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﹝𐇵﹞    \    𝙳𝚎𝚜𝚌𝚘𝚋𝚎𝚛𝚝𝚊 𝚎 𝙳𝚞́𝚟𝚒𝚍𝚊   /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: Eu estava atordoada. Quem era o bebê na pintura? Quem era a mulher ao lado de meu pai? Por que ele escondera essa verdade? Tantas perguntas sem respostas me consumiam. Eu não podia acreditar que meu pai pudesse me mentir. Sai do quarto, fechei a porta e tentei afastar os pensamentos perturbadores. O tempo ou, e a hora do jantar chegou. Me arrumei e fui para a sala de jantar, onde meu pai já me esperava. Seu olhar neutro não escondia o cansaço. O silêncio era pesado. Eu não sabia como abordar o assunto. Temia que minhas perguntas pudessem desencadear algo irreparável. Então, permaneci em silêncio, observando-o enquanto comíamos. Não aguentei mais. Me levantei antes de terminar a refeição e fui para meu quarto. Meu pai não disse nada, apenas me encarou com um olhar vazio. Naquele momento, duvidei se aquele homem realmente era meu pai.

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﹝𐇵﹞    \    𝙰 𝚂𝚊𝚕𝚊 𝙿𝚛𝚘𝚒𝚋𝚒𝚍𝚊 /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: Na escuridão da madrugada, eu me esgueirei pelos corredores silenciosos do Palácio, dirigindo-me à sala proibida. Meu pai sempre foi claro: aquela porta era intransponível. Mas a descoberta da pintura havia despertado uma curiosidade insaciável em mim. Com o coração acelerado, cheguei à porta. A placa de bronze brilhava fracamente à luz das velas: "o ". Minha mão tremia ao girar a maçaneta.

A sala era imensa, com equipamentos estranhos e luzes pulsantes. Ao invés de clones, encontrei pilhas de anotações, diagramas e fórmulas complexas. Meu nome, "Aisu", estava escrito em várias páginas. Um baú antigo chamou minha atenção. Abri-o com cuidado. Lá dentro, encontrei:

- Fotografias de uma menina com meus olhos, mas com chifres roxos, outras com os olhos rosas e cabelos brancos e até uma com cabelo escuro liso.

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- Cartas que parecia ter sido queimadas algumas ou rasgadas.

- Uma caixa de custura, sido entregue de presente. As páginas amareladas revelavam histórias de clones anteriores, criados antes de mim. Meu pai registrava cada tentativa, cada erro e cada sucesso. A verdade me atingiu como um raio. Meu pai criara clones de mim, experimentando até chegar ao resultado perfeito. Eu seria sua versão final? Ou mais uma de seus experimentos?

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﹝𐇵﹞    \    𝙾 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚊𝚍𝚘 𝚍𝚘𝚜 𝚌𝚕𝚘𝚗𝚎𝚜 /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: Enquanto folheava o diário amarelado, encontrei cartas emocionantes dos clones anteriores. Cada linha desvendava sonhos, medos e desejos de vidas ageiras. As cartas contavam histórias de lutas, medos e anseios. A maioria expressava o desejo de viver, ser amada e livre. As fotos anexas mostravam momentos de alegria e tristeza, possivelmente com amigos. Um detalhe chamou minha atenção: um endereço marcado nas cartas. O prédio de apartamentos "Anel da Luxúria" parecia esconder segredos.

Talvez se eu fosse, alguém poderia me ajudar ou nesse lugar terias mais informações. Dito isso, me arrumei e fui para o local no mesmo dia.

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﹝𐇵﹞    \    𝙿𝚛𝚎́𝚍𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝚎𝚖𝚎𝚛𝚐𝚎̂𝚗𝚌𝚒𝚊 /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: A curiosidade me consumia enquanto eu me dirigia ao Anel da Luxúria. O endereço das cartas dos clones anteriores era o meu destino. Ao chegar, e procurar muito pelo local notei que ele ficava em outra parte, um pouco escondida do centro e dava pra ver que tinham esquecido da estrutura a meses. Intrigada, entrei no prédio. O local tinha vários apartamentos disponíveis para as pessoas se abrigarem até que os tempos difíceis assem. O local estava abandonado, com as luzes piscando intermitentemente, e exibia marcas de uma batalha, talvez? Equipamentos angelicais estavam espalhados pelo lugar, e no último andar havia duas placas de ouro nas portas, uma com a inscrição "Aisu" e a outra "Altmann". Ao entrar na porta quebrada da Aisu, a visão era a de um verdadeiro forte, como se fosse uma cabana improvisada. Teias de aranha cobriam os cantos, e baratas se movimentavam pelo ambiente, dando uma sensação de abandono e descuido. Continue a explorar o local notei que uma parte da sala tinha um ateliê, vários tecidos e vestidos que nunca foram usados, uma caixa muito bonita contendo um bilhete " De: Gabriel. Para: Aisu". Quem é essa pessoa?

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﹝𐇵﹞    \    𝙾𝚜 𝙰𝚖𝚒𝚐𝚘𝚜 𝚊𝚙𝚊𝚐𝚊𝚍𝚘𝚜 /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: No apartamento, as anotações estavam espalhadas por todos os cantos, revelando fragmentos de uma história esquecida. Nomes como "Crane", "Jacob", "Altmann", "Duque", "Gabriel", "Nobu", "Lady", " Borburia" e "Judas" estavam escritos em papéis amarelados, cada um carregando sua própria narrativa. Algumas anotações referiam-se a roupas para crianças encomendadas por Crane, indicando um desejo de cuidar e proteger. No balcão, um buquê de rosas murchas e secas repousava, acompanhado de um bilhete de Nobu que dizia: "Do seu dragão favorito". A mensagem trazia um toque de nostalgia, lembrando de tempos mais felizes. Pendurados em um cabide, vestidos rosa choque estavam prontos para Lady, como se esperassem ansiosamente por uma ocasião especial. Na cabaninha de criança, a cena era ainda mais melancólica. Algumas maquiagens estavam espalhadas, visivelmente estragadas pelo tempo, e uma foto de uma criança estava presa a uma nota que dizia "Jacob" nas costas. Essa imagem evocava memórias de um ado inocente, agora envolto em poeiraNa mesa de jantar, duas garrafas de vodka permaneciam intactas, em uma caixa preta com detalhes dourados. A presença dessas garrafas, dadas de presente e nunca abertas, era um mistério. O nome "Judas" estava escrito na caixa, evocando uma sensação de amigos ou apenas um presente sem motivo. No quarto de Aisu, uma taça com a palavra "quenga" gravada chamava a atenção. Essa taça, um presente de Borburia, sua melhor amiga, carregava um peso emocional. Enquanto o termo poderia ser considerado pejorativo, havia uma intimidade e um entendimento entre as duas que transcendem a palavra. Borburia era alguém que conhecia as fraquezas e os segredos de Aisu, e essa taça simbolizava uma amizade complexa, cheia de risos e lágrimas.

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: Em um canto, um manequim exibia um vestido de noiva preto deslumbrante, com uma anotação que trazia o nome de Altmann. A mensagem, escrita pelo meu clone, dizia: "Para uma maravilhosa amiga, estarei presente no seu casamento. Estou louca para ser madrinha!" A alegria e a expectativa transpareciam nas palavras, contrastando com a atmosfera sombria do lugar.

Além disso, uma caixa continha uma gravata personalizada com o nome "Duque", como um símbolo de elegância e pertencimento, que parecia esperar por uma ocasião que nunca chegaria. Cada detalhe naquele apartamento contava uma história de amor, amizade e perda, ecoando os sussurros de vidas que um dia foram vividas ali.

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﹝𐇵﹞    \    𝙾 𝚏𝚒𝚖? /    ﹝𐇵﹞

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts:    Assim que eu fiz a descoberta, uma dor aguda começou a martelar minha cabeça, como se algo tentasse forçar a memória a emergir. Meu coração disparava, e uma sensação de pânico me envolveu. As lágrimas escorriam pelo rosto enquanto tentava entender o que estava acontecendo. Aturdida e perdida, sai do apartamento correndo, esbaforida, batendo nas coisas e nas paredes com as mãos, com os olhos fechados para bloquear a dor que a consumia.

Ao chegar ao térreo, gritei, buscando aliviar a dor que parecia se espalhar pelo seu peito. Perguntas atormentavam minha mente: por que meu pai fazia aquilo? Qual era o motivo de tantos clones? Quem era realmente Aisu, e por que não conseguia me lembrar? A ideia de que todos os clones eram cremados para eliminar qualquer pista me deixava ainda mais desesperada. Somente o cérebro e o coração eram mantidos, peças de um quebra-cabeça que ela não conseguia montar.

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⠀⠀⠀⠀٬    ⿱ :hearts: O que havia acontecido com todas aquelas pessoas? Essas questões a cercavam como sombras, e a angústia a fez se agachar no chão, exausta, com os olhos cheios de água. A respiração ofegante e o desespero tornaram-se meu único consolo. Enquanto o silêncio pesado do lugar envolvia, uma nova ideia começou a tomar forma na mente. Eu finalmente entendi: toda dor e medo eram culpa do meu pai, naquele homem estúpido e asqueroso. Queria vê-lo pagar por tudo o que fez, tratando-me como se eu fosse apenas mais um clone sem valor. E para você que está lendo, deixo aqui minha carta não creio que serei a última desse experimento. Não terei pena do meu criador pois minha dor foi motivo de piada para ele, mas agora duas covas serão cavadas e seu corpo será queimado até seu último suspiro.

𝙲𝚘𝚖 𝚊𝚖𝚘𝚛 𝚍𝚎 𝚜𝚞𝚊 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚏𝚊𝚟𝚘𝚛𝚒𝚝𝚊. 𝙰𝚒𝚜𝚞 bẹ̿͋̒̕c͕͗ͤ̕̕ḳ̯͍̑ͦḣ̖̻͛̓ā̤̓̍͘ḿ̬̏ͤͅ 𝚍𝚘𝚖𝚖𝚢

𝟠✿𝆬      ꦢ   ᥪі᥉ᥙ βᥱᥴӄɦᥲო ] ᥤᥱ𝗌𝗍𝗁ᥱ𝗍𝗂𝖼    ٬            : ▇ ▇▇▇ ٫

     　𐐒        Ձ𝟢Ձ4   ㅤּ 　 𝗁ᥱᥝิ𝖽ᥱ𝗋 ]     ﹚