LAMB OF GOD

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Combinando de forma dinâmica e eficiente uma diversificada mistura de estilos musicais, que abrange desde o metalcore e thrash até o punk e o death metal, todos intensamente marcados por elementos de groove, a banda deu início à sua trajetória lançando um álbum auto intitulado sob o nome Burn the Priest. No entanto, em 1999, decidiram adotar a identidade atual e aram a se apresentar como Lamb of God. A partir dessa mudança, o grupo desenvolveu uma sólida discografia composta por álbuns de estúdio amplamente elogiados, alcançando destaque significativo com o lançamento de Ashes of the Wake, que foi especialmente bem-sucedido. Entre 2000 e 2022, o grupo conquistou uma notável quantidade de fãs, vendendo milhões de discos e conseguindo indicações ao Grammy sem comprometer seu som.

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NEW AMERICAN GOSPEL 2000

Um álbum que é pura desordem. Falta qualquer polimento, com som distorcido e riffs e vocais quase impossíveis de entender. "Black Label" se destaca como uma declaração de força bruta, mostrando a música se fragmentando. É bastante confuso em relação aos trabalhos posteriores, mas essa evolução é natural para uma banda tão talentosa.

O álbum evolui de forma natural, sem qualquer traço de planejamento. Ele transita da agressividade extrema em faixas como "The Black Dahlia", para momentos ainda mais perturbadores, como "The Subtle Arts of Murder and Persuasion" e "Pariah". Os vocais de Randy Blythe emanam uma fúria avassaladora e insana, enquanto a bateria de Chris Adler impressiona. As guitarras, por sua vez, entregam uma dissonância crua e impactante, em perfeita sintonia com o caos sonoro.

Escutar este álbum é uma vivência intensa e sombria. A banda trouxe à tona um som impactante, e sua essência imprevisível é exatamente o que transforma a experiência auditiva em algo tão empolgante.

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Black Label

A Warning

In the Absence of the Sacred

Letter to the Unborn

The Black Dahlia

Terror and Hubris in the House of Frank Pollard

The Subtle Arts of Murder and Persuasion

Pariah

Confessional

O.D.H.G.A.B.F.E

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AS THE PALACES BURN 2003

Uma evolução em comparação a sua estreia, As the Palaces Burn se destaca por vocais mais refinados e uma produção ligeiramente superior. O álbum contou com a colaboração de diversos integrantes do Lamb of God, além de Devin Townsend, que desempenhou um papel duplo: além de produzir o álbum, também contribuiu tocando guitarra na faixa "A Devil in God's Country". Mas ele não foi o único convidado especial; Chris Poland, ex-integrante do Megadeth, emprestou sua habilidade na guitarra para a música "Purified".

A faixa de abertura, "Ruin", é impactante, destacando-se com um solo de guitarra poderoso. Em "11th Hour", a bateria de Chris Adler rouba a cena, enquanto Willie Adler e Mark Morton entregam um excelente desempenho nas guitarras. "As the Palace Burns" se consagra como uma das músicas mais agressivas do álbum, mesmo sendo um pouco curta. "Vigil" traz uma abordagem mais suave nas guitarras, funcionando como um encerramento impecável. "A Devil in God's Country" também merece destaque pelo trabalho excepcional de guitarra, que conta com a colaboração de Devin Townsend. Além disso, Randy Blythe impressiona com o uso magistral de seus vocais na faixa.

A bateria de Chris Adler se destaca novamente nas faixas "Boot Scraper" e "In the Defense of Our Good Name". Nesta última, há ainda um belo verso que complementa o riff de guitarra. Apesar de seus méritos, o álbum apresenta alguns momentos em que tropeça, "Purified", por exemplo, conta com um excelente trabalho de guitarra e um solo memorável de Chris Poland, mas peca pela curta duração; uma expansão permitiria que o guitarrista demonstrasse ainda mais suas habilidades. Já "For Your Malice" apresenta um ritmo um tanto arrastado em alguns trechos, embora a performance na bateria seja excepcional em determinados momentos, enquanto "Blood Junkie" não é muito marcante.

As The Palace Burns representa uma clara evolução para o Lamb of God, que viria a refinar ainda mais seu som nos trabalhos seguintes.

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Ruin

As The Palaces Burn

Purified

11th Hour

For Your Malice

Boot Scraper

A Devil In God's Country

In Defense of Our Good Name

Blood Junkie

Vigil

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ASHES OF THE WAKE 2004

Diversas músicas desse álbum se destacam como excelentes, enquanto outras são verdadeiramente extraordinárias. Os vocais intensos e os gritos ferozes de Randy Blythe causam um forte impacto. Mark Morton e Willie Adler entregam performances arrebatadoras em cada faixa, reafirmando seu lugar entre os maiores guitarristas da cena moderna do metal.

Este álbum impressiona com transições de tempo suaves e mudanças de andamento impecáveis em faixas como "Hourglass" e "Break You". A bateria de Chris Adler está extraordinária, com uma performance que parece de outro mundo. Até mesmo John Campbell se destaca, entregando linhas de baixo sólidas e marcantes, especialmente nas duas primeiras músicas.

Entre os destaques estão as faixas: "Laid to Rest", "Hourglass", "Now You Got Something to Die For", "Omerta" e a faixa-título.

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Laid to Rest

Hourglass

Now You've Got Something to Die For

The Faded Line

Omerta

Blood of the Scribe

One Gun

Break You

What I've Become

Ashes of the Wake

Remorse is for the Dead

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SACRAMENT 2006

Muita coisa está acontecendo por aqui. Um álbum excepcional e consistente, que traz uma abordagem e uma energia completamente distintas dos trabalhos anteriores.

"Walk With Me In Hell" traz uma abertura de natureza puramente épica, marcando o início do álbum com intensidade. Os solos são abundantes e impressionantes, refletindo a habilidade excepcional de Mark Morton nesse aspecto. "Already We Rise" é um dos destaques, acompanhado pela maior parte do álbum, entregando uma energia emocionante. Possui colapsos pesados e uma linha de guitarra atmosférica que surge e desaparece em momentos estratégicos.

"Descending" apresenta um riff simples, mas muito eficaz, que cria espaço para os vocais de Randy Blythe se destacarem, resultando em uma das faixas mais marcantes do trabalho. "Blacken the Cursed Sun" mantém o tom épico similar ao da faixa de abertura, culminando em vocais robustos e intensos que se sobressaem no encerramento da música.

A última faixa entrega uma energia de thrash metal clássico, sendo brutalmente intensa e, ao mesmo tempo, incrivelmente divertida.

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Walk With Me In Hell

Again We Rise

Redneck

Pathetic

Foot to the Throat

Descending

Blacken the Cursed Sun

Forgotten (Lost Angels)

Requiem

More Time to Kill

Beating On Deaths Door

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WRATH 2009

O álbum se inicia com "The ing", uma introdução instrumental que remete ao auge das aberturas épicas oferecidas por bandas como Testament. Funciona como um prelúdio impecável para o impacto esmagador que nossos tímpanos sofrerão em "In Your Words".

Já "Set To Fail" é uma verdadeira metralhadora sônica. Seus primeiros 16 segundos, impulsionados por uma bateria avassaladora, são uma explosão impossível de ignorar. Em seguida, o riff carregado de groove entra em cena, complementado pela potência vocal excepcional de Randy Blythe. No melhor estilo do Death Metal, essa faixa se consagra como uma peça brutalmente sensacional do álbum.

"Fake Messiah" mantém uma postura firme, mas carece do envolvimento viciante das faixas anteriores. "Grace" começa com uma introdução acústica que rapidamente se transforma em uma explosão sonora, permitindo uma experiência que destaca o excelente trabalho vocal de Blythe, enquanto promove o lado mais melódico da banda, evidenciado em solos de guitarra que, embora intensos, se encaixam perfeitamente e se complementam de forma quase mágica.

"Reclamation" encerra o álbum de maneira semelhante ao início, utilizando acordes suaves de guitarra que gradualmente evoluem para riffs densos, mais pesados e sombrios, criando uma atmosfera marcante.

O álbum apresenta uma combinação impressionante de técnica, habilidade, brutalidade e velocidade, com riffs poderosos capazes de romper barreiras com sua intensidade avassaladora.

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The ing

In Your Words

Set to Fail

Contractor

Fake Messiah

Grace

Broken Hands

Dead Seeds

Everything to Nothing

Choke Sermon

Reclamation

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RESOLUTION 2012

O álbum apresenta uma fusão intensa de melodias características do Metalcore e do Nu Metal, marcada por uma cadência rítmica única na condução das linhas vocais. Os vocais transitam entre um gutural denso e inconfundível, entregando uma performance carregada de peso e emoção.

A produção é impecável e impactante, proporcionando um som sólido em todos os aspectos instrumentais. As guitarras se destacam com riffs poderosos, densos e cortantes, mas ao mesmo tempo diversificados, demonstrando uma versatilidade impressionante.

O ponto alto do álbum, no entanto, está nas mãos de Chris Adler. Sua performance na bateria é simplesmente arrebatadora. Chris exibe força e uma velocidade alucinante, tudo isso combinado a uma técnica irrepreensível. Seu trabalho rítmico é um espetáculo à parte, entregando batidas absolutamente devastadoras que elevam o álbum a um patamar excepcional.

No mais, o Groove Metal é bem direto, com influências marcantes do Metalcore. Aliás, quase todas as melodias vocais seguem essa proposta.

Talvez o único ponto seja a duração, que acaba sendo um pouco longa.

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Straight For The Sun

Desolation

Ghost Walking

Guilty

The Undertow

The Number Six

Barbarosa

Invictus

Cheated

Insurrection

Terminally Unique

To The End

Visitation

King Me

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VII: STURM UND DRANG 2015

Um álbum técnico que se destaca pela excelente instrumentação, mantendo-se fiel às suas raízes e origens. A banda entrega uma obra pura e genuína, sem comprometer sua essência, incorporando naturalmente suas marcantes influências do Hardcore.

A dupla de guitarristas, Mark Morton e Willie Adler, oferece uma execução impecável, repleta de energia e intensidade do início ao fim. Já Chris Adler, na bateria, impressiona com um impacto quase sobre-humano, exibindo uma técnica fascinante e repleta de nuances.

Trata-se de um álbum homogêneo, onde todos os ritmos sonoros se integram em uma única mensagem, sem variações drásticas ou oscilações evidentes entre as faixas. Cada composição demonstra uma execução tecnicamente impecável. A faixa "512" se destaca por sua construção mais técnica, enquanto "Overlord" adota um ritmo mais desacelerado.

Sem dúvida, é um excelente álbum, carregado de intensidade e com um talento natural que transborda em cada detalhe.

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Still Echoes

Erase This

512

Embers

Footprints

Overlord

Anthropoid

Engage The Fear Machine

Delusion Pandemic

Torches

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LAMB OF GOD 2020

Após um longo hiato, eles retornaram com mudanças na formação, consequência da saída de Chris Adler. O novo integrante, Art Cruz, deixou claro que possuía habilidade de sobra para ocupar seu lugar.

Com arpejos aterrorizantes, o álbum inicia com a avassaladora "Memento Mori". Randy Blythe surge com uma interpretação vocal suave, quase como um narrador de histórias macabras, e, em seguida, explode em gritos intensos, como se cada segundo fosse a última oportunidade de expressar sua fúria.

A intensidade continua com "Checkmate", agora carregada com uma energia extra e uma ferocidade avassaladora. O riff principal é incrivelmente viciante, assim como a perfeita combinação entre a ponte e o refrão, enquanto a presença marcante de Art Cruz se destaca. Randy permanece em sua melhor forma. Seguimos pela insana jornada com "Gears", uma faixa que engloba 100% a essência do Lamb Of God que avança de forma poderosa até seu desfecho impactante.

E que papel desempenha John Campbell em "Reality Bath". A canção, sombria e carregada, ergue uma espécie de muralha sonora por meio das guitarras, gerando um efeito brutalmente intenso. A música avança implacável, com as guitarras de Mark Morton e Willie Adler comandando os ritmos, alternando explosões e calmarias com precisão.

"Poison Dream" conta com a colaboração de Jamey Jasta, do Hatebreed. A participação de Jasta é cadenciada, surgindo de maneira gradual e formando uma combinação incrivelmente convincente com Randy. Mark encerra a faixa com um solo marcante, coroando mais uma música de alta qualidade. Os coros presentes beiram o sobrenatural.

Há músicas que se destacam mais do que outras, mas todas conseguem cativar sem deixar espaço para dúvidas dentro dessa fascinante loucura musical.

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Memento Mori

Checkmate

Gears

Reality Bath

New Colossal Hate

Resurrection Man

Poison Dream

Routes

Bloodshot Eyes

On The Hook

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OMENS 2022

Carregado de intensidade, fúria, energia e vibração, este trabalho foge do convencional. A banda permanece fiel à sua paixão e ao entusiasmo característico pelo estilo.

O álbum apresenta grandes riffs e um groove avassalador, evitando a repetição. Também incorpora elementos pontuais de punk, que se destacam de forma estratégica e bem dosada.

As faixas entregam exemplos robustos e cativantes de metal carregado de carisma, seja nos momentos em que explodem com peso ou desferem agressividade em doses hardcore. Os rosnados infernais de Randy Blythe acrescentam uma potência ímpar. Com músicas diretas e uma duração enxuta de 41 minutos, o álbum prende a atenção do ouvinte com facilidade, enquanto demonstra, em cada detalhe, a força e o refinamento da habilidade de composição da banda.

Omens entrega uma experiência poderosa, consolidando-se como um álbum de metal de alta qualidade.

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Nevermore

Vanishing

To The Grave

Ditch

Omens

Gomorrah

Ill Designs

Grayscale

Denial Mechanism

September Song

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Opinião

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