(¯`·.¸¸.·´¯`·.¸¸.-> Capítulo 12 - Chamas na Escuridão
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A noite estava estranhamente silenciosa.
O vento tinha parado.
O tempo parecia suspenso, como se até o universo estivesse segurando a respiração.
Sarah acordou no escuro, o quarto tomado por uma sensação de opressão. O lençol colado à pele. Suor, medo, e algo mais: desejo latente.
Ela se levantou com os incertos. Abriu a porta do quarto e caminhou pelos corredores da mansão. Tudo estava mergulhado em penumbra, exceto uma tênue luz vinda da biblioteca.
Ali, ele estava.
**Elijah Mikaelson.**
De costas para ela, a camisa preta parcialmente aberta, um copo com sangue na mão. A música clássica tocava suavemente no fundo — um requiem — que fazia a cena parecer uma pintura viva do inferno.
— Você veio — ele disse, sem se virar.
— Eu não consigo... ficar longe — Sarah respondeu, a voz trêmula. — E isso me assusta mais do que qualquer coisa.
Ele girou lentamente, os olhos escuros capturando os dela com precisão mortal.
— Porque você não é mais só humana, Sarah. Você é minha. Parte de mim corre em você agora. E cada dia que a, sua alma... se curva mais à minha presença.
Ela queria gritar. Queria correr.
Mas seus pés não obedeciam. O corpo, traidor, ansiava por ele.
Elijah estendeu a mão, e ela, como em transe, caminhou até ele. Ele a puxou pela cintura e a encostou à estante de livros antigos, os corpos colados.
— Você está queimando — ele murmurou, os lábios a milímetros da pele dela. — Posso ouvir seu coração tentando resistir... e falhando.
**Cena quente – desejo distorcido**
A boca dele encontrou seu pescoço, e ela arqueou o corpo, arfando. Cada toque parecia acender algo dentro dela, como brasas sob a pele. Quando ele mordeu levemente seu ombro, o gemido que escapou foi mais de prazer do que dor.
— Você se tornou uma obsessão pra mim, Sarah — Elijah confessou, os olhos vermelhos. — E isso me torna... perigoso. Para você. Para mim. Para tudo.
Ela não respondeu. Os dedos entrelaçados nos cabelos dele, puxando, se perdendo nele. O beijo veio como um incêndio: brutal, insaciável, e com gosto de possessão.
— Eu odeio o que você faz comigo — ela chorou entre os beijos.
— E ainda assim, implora por mais.
**Terror psicológico – revelações e manipulação**
Depois, ambos estavam deitados no chão da biblioteca. Ela vestia apenas a camisa dele. Ele a observava, traçando desenhos invisíveis em seu braço com os dedos frios.
— Você quer saber um segredo? — Elijah disse, com voz baixa.
Ela assentiu, exausta.
— Eu já estive apaixonado antes. Muitas vezes, ao longo dos séculos. Mas todas... me traíram. Ou morreram. Ou me imploraram para poupá-las.
Sarah engoliu seco.
— E o que me faz diferente?
Elijah se virou, o olhar sombrio, profundo demais.
— Você não implora. Você se entrega. Mas ainda luta. É... deliciosamente contraditória.
— Você me vê como um brinquedo.
— Não, Sarah. Eu vejo você como minha última chance de sentir algo real neste mundo podre. — Ele se aproximou do rosto dela, os olhos ardendo. — Por isso, se você me deixar... eu vou destruir tudo. Começando por você.
Ela sentiu o pavor congelar sua espinha.
E ainda assim, seu coração batia mais rápido... **por ele**.
**Uma prisão emocional. Um ciclo sem fim.**
— Você é um monstro — ela sussurrou.
Ele sorriu suavemente, com dor nos olhos.
— Eu sei. Mas sou o monstro que você escolheu amar.

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