╰>ʙᴏᴀ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀ
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태도! 왜냐하면 바람이 걸
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Ass é o mesmo que matar, mas com um toque extra de precisão. O irmão sim é preciso.
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Cavalgamos para fora de Norwood. Os lavradores nos observavam, ressentidos e confusos, e Rike xingava a todos. Como se ele houvesse tido a ideia de salvá-los da fogueira de Renar e agora eles devessem lhe agradecer. Nós os deixamos com as ruínas de seu próprio vilarejo, decorado com os cadáveres dos homens que o destruíram. Uma compensação duvidosa, especialmente depois que Rike e os irmãos saquearam dos mortos tudo o que podia valer alguma coisa. Calculei que chegaríamos na Cidade de Crath ao anoitecer, cavalgando rápido, e que confrontaríamos os portões do Castelo Alto antes de a lua aparecer.
Eu não devia estar voltando para casa, retomando velhos caminhos e pensando mais uma vez sobre minha vingança contra o Conde de Renar. Era isso o que meus instintos diziam. Mas hoje os instintos falaram com uma voz velha e seca e eu não pude mais confiar neles. Queria ir para casa, talvez porque alguma coisa não quisesse que eu fosse. Eu queria ir para casa e se o Diabo aparecesse para tentar me impedir ele só conseguiria aumentar minha vontade. Nós seguimos pela Estrada do Castelo, através dos jardins de Ancrath. Nosso caminho ava por riachos gentis, entre pequenas florestas e fazendas quietas. Havia esquecido quão verde eram aquelas terras. Cresci acostumado com lama batida, campos queimados, céus cinzentos de fumaça e mortos apodrecendo no chão. O sol nos encontrou, achando caminho através de uma nuvem alta. No calor, nossa coluna diminuiu o o até que os cascos dos cavalos produzissem um ritmo preguiçoso. Gerrod parou num portão de três barras que conduzia a uma cerca viva. Além dele, um campo dourado de trigo. Gerrod arrancou nacos de hera do poste. Parecia que Deus havia regado a terra com mel, suave e docemente, deixando tudo calmo. Norwood ficava a vinte e cinco quilômetros, e uns mil anos, para trás.
“É bom estar de volta, hein, Jorg?” Makin parou ao meu lado. Ele se inclinou em seus estribos e se embebedou do ar. “Sinta o cheirinho de casa.”
Eu senti. O aroma de terra morna me trouxe de volta, de volta a um tempo em que meu mundo era pequeno, e seguro.
“Odeio este lugar”, eu disse. Ele ficou chocado com minha declaração, e Makin não era homem de se chocar com facilidade. “É um veneno que os homens tomam por vontade própria, e que os enfraquece.” Meus calcanhares fizeram Gerrod se apressar pela estrada. Makin me alcançou e trotou ao meu lado. amos por Rike e Burlow numa encruzilhada. Os dois atiravam pedras num espantalho.
“Homens brigam por sua terra natal, príncipe”, disse Makin. “É a terra que eles defendem. O rei e a terra.”
Eu me virei para gritar aos retardatários. “Fechem o cerco!” Makin manteve o o, esperando uma resposta. “Deixe os soldados morrerem por sua terra”, eu lhe disse. “Se chegar a ocasião em que precise sacrificar estes campos para sair vitorioso, eu os deixarei arder em segundos. Tudo aquilo que você não pode sacrificar se torna um fardo. Transforma você em alguém previsível, fraco.”
Trotamos em direção ao oeste, tentando alcançar o sol.
Logo encontramos as sentinelas em Chelny Ford. Ou melhor, elas nos encontraram. Devem ter nos avistado da torre de vigília e cinquenta homens apareceram na Estrada do Castelo para bloquear nosso caminho.
Parei poucos metros antes dos lanceiros, que atravessavam o caminho como duas fileiras eriçadas de cerca viva. O resto dos soldados esperou atrás do paredão, com as espadas desembainhadas, salvo uma dúzia de arqueiros agrupados no milharal à nossa direita. Um grupo de novilhos, no campo oposto, nos viu chegar, e nos investigou morosamente.
“Homens de Chelny Ford”, eu gritei. “É bom vê-los. Quem é o comandante?”
Makin veio atrás de mim. Os demais irmãos fizeram fila depois dele, calmos em suas selas.
Um homem alto deu um o à frente entre dois lanceiros, mas não foi um o muito longo, não se tratava de um idiota. Vestia as cores de Ancrath sobre uma malha de aço e um elmo redondo de ferro que lhe chegava às sobrancelhas. À minha direita, dúzias de dedos tencionavam cordas de arcos. À minha esquerda, os novilhos observavam por trás da cerca, ruminando complacentemente.
“Sou o capitão Coddin.” Ele teve que elevar a voz enquanto uma das vacas deixou escapar um mugido. “O rei contrata mercenários na Feira de Relston. Bandos armados não podem perambular em Ancrath. Informem suas intenções.” Ele manteve os olhos em Makin, esperando uma resposta.
Não me importava em ser tratado como criança, mas aquilo não era hora nem lugar para aceitar uma ofensa. Além do mais, o velho Coddin parecia saber o que fazia. Pôr o irmão Gemt para dormir era uma coisa, mas dar fim a um capitão de meu pai era outra.
Minha viseira já estava levantada, então retirei logo meu elmo. “Padre Gomst!” Chamei o sacerdote e os irmãos abriram caminho na fileira de cavalos, com alguns resmungos, para que o velho pudesse ar. Não era uma figura agradável de se ver. Havia arrancado a barba que cresceu durante seus dias naquela gaiola, mas uns tufos grisalhos ainda decoravam seu rosto em cachos aleatórios e seus hábitos sacerdotais pareciam mais ser lama do que roupa.
“Capitão Coddin”, eu disse. “Você conhece este homem, o padre Gomst?”
Coddin arqueou uma sobrancelha. Seu rosto era pálido e ficou mais pálido ainda. Sua boca ficou marcada, como a de um homem que sabe ser motivo de uma piada que ele mesmo ainda não entendeu. “É”, ele disse. “O sacerdote real.” Ele bateu os calcanhares e inclinou a cabeça, como se estivesse na corte. Uma cena engraçada de se ver aqui na estrada, com o pio dos pássaros sobre nós e o fedor das vacas impregnando o ambiente.
“Padre Gomst”, eu disse. “Diga ao capitão Coddin quem sou eu.” O velho empertigou-se um pouco. Ele esteve lânguido e apagado desde Norwood, mas agora tentava encontrar uma ou duas migalhas de autoridade.
“O Príncipe Honório Jorg Ancrath se encontra à sua frente, capitão. Estava perdido, mas agora encontrou seu caminho e se dirige à corte real de seu pai. Você tomará a sábia decisão de providenciar uma escolta apropriada...” Ele me espiou, destruindo os traços de coragem que ainda aparentava manter sob os tufos idiotas de sua barba. “E um banho.”
Sorrisos silenciosos apareceram de ambos os lados de nosso ime. Não vale a pena subestimar um membro do clero. Eles conhecem o poder das palavras e sabem como usá-las em favor próprio. Minha mão ansiava pelo punho de minha espada. Vi a cabeça do velho Gomst cair de seus ombros, quicando uma, duas vezes, e rolando até parar sob os cascos de uma novilha malhada. Deixei a visão de lado.
“Nada de banho. Já é hora de a corte sentir um pouco do fedor da estrada. Palavras gentis e banho de rosas podem agradar à nobreza, mas aqueles que batalham na guerra vivem sujos. Eu retorno até meu pai como um homem que partilhou da sina dos soldados. Deixe-o conhecer a verdade.” Deixei minhas palavras pairando no ar e mantive meu olhar em Gomsty. Ele teve a sensatez de olhar para o lado.
Meu discurso não levantou uma salva ruidosa, mas Coddin acenou com a cabeça e não tivemos mais menção a banhos. Uma pena, diga-se de agem, já que eu desejava um banho quente desde que decidi voltar para casa.
Coddin deixou o segundo em comando liderar a guarnição e cavalgou conosco. Sua escolta de duas dúzias de cavaleiros expandiu nosso montante a quase sessenta homens. Makin carregava uma lança do arsenal Ford, tremulando as cores e o brasão real de Ancrath. Os cavaleiros da tropa espalharam a notícia nos vilarejos pelos quais atravessaríamos. “O Príncipe Jorg, o Príncipe Jorg voltou do além.” A notícia se antecipava à nossa chegada e por cada vila que ávamos a recepção era maior e mais calorosa. O capitão Coddin enviou um cavaleiro direto ao rei, antes de deixarmos Chelny Ford, mas mesmo sem a sua mensagem eles saberiam de nós no Castelo Alto muito antes que nós chegássemos lá.
Na Vila de Bains, uma faixa atravessava a rua principal. Ostentando alaúdes e clavicórdio, seis menestréis com mais paixão do que talento tocavam “A Espada do Rei”. Malabaristas jogavam bastões em chamas e um urso dançava em frente ao poço do moinho. E a multidão! As pessoas estavam tão amontoadas que não havia como cavalgar entre elas. Uma mulher gorda, usando um vestido largo como uma tenda e listrado como o pavilhão de um torneio, avistou-me entre a comitiva. Ela apontou para mim e soltou um guincho que abafou os menestréis: “Príncipe Jorg! O príncipe roubado!” A multidão enlouqueceu, entre lágrimas e vivas. Eles avançaram como loucos. Coddin conseguiu armar seus homens rapidamente. Perdoei seu menosprezo anterior por causa disso. Se os lavradores chegassem perto de Rike nós teríamos um massacre.
Na Estrada dos Cadáveres, os irmãos se assustaram mais, só que foi a única vez que os vi mais apavorados do que lá na Vila de Bains. Nenhum deles soube o que fazer. A mão esquerda de Grumlow nunca soltou sua adaga. Kent, o Rubro, rosnava como um maníaco, com horror em seu olhar. Ainda assim eles aprenderiam rápido. Quando percebessem as boas-vindas que nos aguardavam. Quando vissem as tavernas e as putas. Não conseguiria tirá-los da vila em menos de uma semana.
Um dos menestréis achou uma corneta e uma nota áspera atravessou o tumulto. Guardas, de mantos vermelhos sobre cotas de malha pretas, abriram caminho, e ninguém menos do que o Lorde Nossar de Elm surgiu a nossa frente. Eu o reconheci dos tempos da corte. Ele parecia um tanto mais gordo dentro daquela armadura ornada de ouro e veludo, mais grisalho na barba que pendia sobre seu peitoral, mas ainda assim era o bom e velho Nossar que, tempos atrás, me carregou em seus ombros.
“Príncipe Jorg!” O velho embargou a voz por um segundo. Eu conseguia ver as lágrimas brilhando em seus olhos. Aquilo me cativou, acertou alguma coisa dentro do meu peito. Não gostei disso.
“Lorde Nossar”, retruquei, e deixei um sorriso curvar meus lábios. O mesmo sorriso que dei para Gemt antes de presenteá-lo com minha faca. Vi uma centelha nos olhos de Nossar. Um breve momento de dúvida.
Ele se recompôs. “Príncipe Jorg! Quando já não tínhamos esperanças você voltou. Eu chamei o mensageiro de mentiroso, mas ei-lo aqui.” Ele tinha a voz grave, encorpada, brilhante. O velho Nossar falava e você sabia que era verdade, que ele gostava de você, sua voz oferecia um afago e um refúgio. “Você honrará minha casa, Príncipe Jorg, e ará a noite conosco?”
Eu podia ver os irmãos trocando olhares, devorando as mulheres da multidão com os olhos. O poço do moinho ardia de vermelho sob o poente. Ao norte, além da linha escura da Floresta Rennat, a fumaça da Cidade de Crath manchava o céu de negro.
“Meu senhor, é um convite muito gentil, mas eu tenho a intenção de dormir esta noite no Castelo Alto. Afastei-me por muito tempo.”
Eu podia ver sua preocupação à mostra em cada veio de seu rosto. Ele desejava dizer algo, mas não ali. Eu me perguntava se meu pai o mandara para me deter.
“Príncipe...” Ele ergueu a mão, seus olhos procuravam pelos meus.
Senti novamente aquele fisgar em meu peito. Ele me levaria até seus salões e discursaria sobre os velhos tempos com aquela sua voz dourada. Falaria sobre William e sobre minha mãe. Se havia um homem capaz de me desarmar, Nossar era esse homem.
“Eu agradeço pela recepção, Lorde Nossar”, retribuí, com a formalidade da corte, e pus um ponto final na conversa.
Precisei puxar as rédeas para fazer Gerrod virar. Acho que até os cavalos gostavam de Nossar. Guiei os irmãos pela trilha ao redor do rio, pisoteando os nabos de algum fazendeiro. Os camponeses davam vivas, sem muita noção do que estava acontecendo, mas ainda assim davam vivas.
Chegamos ao Castelo Alto pelo caminho do desfiladeiro, evitando as cercanias da Cidade de Crath. As luzes estiravam-se sob nós. Ruas salpicadas de tochas acesas, o brilho do fogo e das lâmpadas sobre janelas ainda não fechadas para impedir o frio da noite. As lanternas dos vigias pontuavam a muralha da Cidade Velha, um semicírculo inclinado que descia até o rio, onde as casas se espalhavam além dos muros, dentro do vale. Chegamos à Cancela Oeste, o lugar onde poderíamos alcançar a Cidade Alta sem trafegarmos pelas ruelas estreitas da Cidade Velha. Os guardas içaram as portas levadiças para armos, primeiro uma, depois a outra, depois mais outra. Dez minutos de roldanas estalando e correntes retinindo. Eu me perguntava por que as três portas estavam arriadas. Por acaso nossos inimigos estavam tão perto que precisávamos triplicar os portões da Grande Muralha?
O capitão da cancela saiu enquanto seus homens suaram para içar a última das portas levadiças. Arqueiros observavam do alto de parapeitos. Aqui não havia faixas. Reconheci vagamente o homem de cabelos grisalhos, tão velho quanto Gomst. Foi de sua expressão amarga que eu mais me lembrava, contraída ao redor da boca como se ele acabasse de chupar um limão.
“Príncipe Jorg, eu suponho?” Ele me escrutinou, erguendo sua tocha quase até meu rosto. Claro que meu olhar era parecido o suficiente com o do rei para satisfazer a sua curiosidade. Ele abaixou a tocha rapidamente e deu um o atrás. Já me disseram que eu tenho os olhos de meu pai. Talvez, ainda que os meus sejam mais escuros. Nós dois sabemos como fazer um homem recuar apenas com um olhar. Sempre me achei muito feminino. Meus lábios parecem um botão de flor, os ossos do meu rosto são finos e altos. Mas isso não me atrapalha. Aprendi a usar meu rosto como uma máscara, e geralmente consigo escrever nele o que eu quiser.
O capitão da cancela acenou para o capitão Coddin. Ele ou os olhos por Makin sem pestanejar, não encontrou o padre Gomst na multidão e permaneceu encarando o nubano, antes de lançar um olhar dúbio sobre Rike.
“Posso arrumar acomodações para seus homens na Cidade Baixa, Príncipe Jorg”, ele disse. Por Cidade Baixa ele quis dizer os casebres além dos muros da Cidade Velha.
“Meus companheiros podem se alojar comigo no castelo”, eu disse.
“O Rei Olidan solicita apenas a sua presença, Príncipe Jorg”, disse o capitão da cancela. “E o padre Gomst, bem como o capitão Bortha, se ele estiver com o senhor.”
Makin ergueu a mão encouraçada. Ambas as sobrancelhas do capitão da cancela desapareceram dentro de seu elmo. “Makin Bortha? Não...”
“Em carne e osso”, disse Makin. Ele abriu um sorriso largo, mostrando muitos dentes ao capitão. “Já faz um tempão, Relkin, seu velho filho da mãe.”
“O Rei Olidan solicita...”, ele diz e fico sem saída. Um eufemismo para “mande essa corja para os cortiços”. Pelo menos Relkin deixou claro desde o início, não me fez discutir como um tolo para depois me contar “o que o Rei Olidan solicitara”.
“Elban, leve os irmãos até o rio lá embaixo e arrume alguns quartos. Há uma taberna, O Anjo Caído, que deve ser suficiente para todos vocês”, eu disse.
Elban parecia surpreso por eu tê-lo escolhido - surpreso, mas satisfeito. Ele estalou seus lábios sobre as gengivas banguelas e olhou para o resto dos homens: “Vocês ouviram o Chorg! Prínxipe Chorg, digo. Mexam-se!”
“Matar camponeses é um crime punido com a forca”, eu disse, enquanto eles viravam com seus cavalos. “Você me ouviu, Pequeno Rikey? Mesmo se for só um. Então nada de matar e pilhar, nada de violentar. Se vocês quiserem uma mulher deixem o Conde de Renar lhes pagar uma garota com seu dinheiro. Diabos, deixe-o pagar três.”
As três portas permaneceram abertas. “Capitão Coddin, foi um prazer. Aproveite sua viagem de volta ao riacho”, eu disse.
Coddin assentiu de sua sela e guiou suas tropas de volta. Ele me deixou com Gomst e Makin. “Vamos”, eu disse. E Rellin, o capitão da cancela, nos levou através do Portão Oeste até a Cidade Alta.
Não havia multidão para nos conter. Há muito já ava da meia-noite e a lua já estava bem elevada. As ruas largas da Cidade Alta pairavam desertas, com a eventual correria de serventes de uma casa grande para outra. Talvez uma ou duas filhas de mercador tenham nos observado atrás das venezianas, mas na maior parte do caminho as casas nobres dormiam tranquilamente, sem mostrar interesse algum no príncipe regresso.
Os cascos de Gerrod ecoavam nos paralelepípedos que levavam ao Castelo Alto. Quatro anos atrás, eu fugi em chinelos de veludo, mais quieto do que um camundongo. O bater das ferraduras na pedra feria meus ouvidos. Internamente, uma voz pequenina ainda sussurrava “você vai acordar o papai”. Quieto, quieto, não respire, nem sequer deixe seu coração bater.
É claro que o Castelo Alto é, antes de tudo, alto. Nos meus quatro anos na estrada eu vi castelos mais altos, até castelos maiores, mas nada se compara ao Castelo Alto. O lugar parecia ao mesmo tempo familiar e estranho. Eu me lembrava de ele ser maior. O castelo pode ter encolhido de sua vastidão sem fim que eu carregara comigo na memória, mas ainda assim era enorme. O tutor Lundist me disse que, no ado, o lugar serviu como fundação para um castelo tão alto que chegava a arranhar os céus. Disse também que quando os homens o construíram tudo o que nós víamos então ficava no subterrâneo. Não foram os Homens da Estrada que construíram o Castelo Alto, mas os verdadeiros responsáveis tinham artifícios quase iguais aos dos Homens da Estrada. Esses muros não eram de pedra talhada, mas do que parecia ser brita que uma vez fora derramada como água. Um conjunto de barras de algum metal mágico atravessava a pedra dos muros, barras retorcidas de um metal ainda mais resistente que o ferro negro do leste. O Castelo Alto abrigava os reis há séculos, que se sentavam no interior de suas paredes de veias metálicas, observando lá de cima a Cidade Alta, a Cidade Velha, a Cidade Baixa. Observam a Cidade de Crath e todos os seus domínios. Meus domínios. Minha cidade. Meu castelo.
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