TÔ VICIADO EM COMER BOLACHA.

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#PicoléSellers

#SixBolacheiro

#Bolachakkkkkk

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Aqui deveria ter alguma frase interessante, mas creio que o conteúdo de hoje não necessita.

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𝐈 𝐍 𝐓 𝐑 𝐎 𝐃 𝐔 𝐂̧ 𝐀̃ 𝐎

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⠀⠀ :cookie: ⠀⠀›⠀ Recentemente eu tenho estado viciado em comer bolacha. Eu me empanturro com bolacha de sal e manteiga no café da manhã e merendo bolachas doces durante a tarde (como eu fiz há poucos minutos, antes de começar a redigir este texto que estão lendo). Em algum momento, na vigésima bolacha do dia sendo comida sem vontade nenhuma, quase como um vício, me peguei pensando em um dos meus atores favoritos: Brad Pitt, aquele que sempre aparece comendo em todos os filmes que participa. Junto disso, também comecei a pensar sobre como a discussão cômica entre os nomes "biscoito" e "bolacha" é uma coisa que nunca sequer ou pela minha mente antes da Internet inventar isso. Olha só: para mim, biscoitos sempre foram aqueles recheados e coloridos, bons pra comer no lanche da tarde, e bolachas sempre foram aquelas boas para tomar no café da manhã com manteiga e goiabada. Dito tudo isso, decidi costurar todas essas ideias e expressar, num blog só, meu amor por bolachas, como o Brad Pitt me influenciou nesse vício e zoar um pouquinho sobre esse debate sobre nomenclaturas ao explorar "agradavelmente" (rsrs) como isso depende da cultura.

𝗘𝘂 𝗮𝗺𝗼 𝗯𝗼𝗹𝗮𝗰𝗵𝗮.

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⠀⠀ :cookie: ⠀⠀›⠀   Talvez o que eu sinto por bolachas supere até mesmo o que eu sinto pela Cocuda. Pode parecer exagero, tipo "Nossa, impossível ele gostar tanto assim de bolacha", mas, pensem comigo: o que você deseja em uma paixão? Apenas ser amado? Talvez não. Acho que você deseja também ser compreendido e entretido. Querendo ou não, na atualidade também buscamos diversão, fascínio e compreensão em uma relação. O meu relacionamento com bolachas não precisa deste último. A bolacha não precisa me entender, ela simplesmente precisa me entreter e satisfazer: basta. Comer por entretenimento é um vício, claro, mas concordamos que é um vício que não me faz vender minha casa, né? Cara! É maravilhoso abrir um pacote de bolachas doces no meio da tarde e ficar comendo enquanto trabalha ou assiste a um filme: você não precisa pensar, só mastigar, mastigar e mastigar até engolir. Sem contar que a variedade de bolachas não permite que você enjoe e fique sem opções. E o melhor de tudo: raramente a receita de uma bolacha salgada muda, diferente dos biscoitos recheados doces que constantemente sofrem alterações. De certa forma, bolacha é o único vício que eu posso considerar saudável quando equilibrado com uma rotina de exercícios leves.

⠀⠀ :cookie: ⠀⠀›⠀ A grande questão é que os relacionamentos modernos não sabem aceitar os limites de seus pacotes. Eu me peguei pensando a respeito: eu não tento fazer com que a bolacha me entenda, afinal, ela é um objeto comestível inanimado, seria idiotice. Quer um exemplo? Imagine que eu me apaixone por uma bolacha falante (absurda desde a concepção). Adoro como essa bolacha me diverte porque posso mordê-la casualmente e ter uma experiência de mastigar algo extremamente gostoso. Mas ela falar não muda o fato de que é uma bolacha, e com o tempo eu percebo que já não é tão crocante quanto antes. Dessa forma, devemos entender os limites dos nossos relacionamentos e nos contentar com eles, caso contrário vamos nos martirizar quando a bolacha murchar. Existem relacionamentos feitos para serem ageiros, mas isso não significa que vamos deixar de nos dedicar a eles, mas sim que precisamos entender quando seu tempo expirar, quando não parecer mais ter salvação. Algumas flores revivem, outras não, afinal.

𝗢 𝗤𝗨𝗘 𝗧𝗘𝗠 𝗡𝗔 𝗕𝗢𝗟𝗔𝗖𝗛𝗔?

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⠀⠀ :cookie: ⠀⠀›⠀    No vigésimo primeiro pacote, me peguei pensando sobre como os filmes nos influenciam. Eu comia poucas coisas durante o dia, me limitando às refeições principais, mas, após ver alguns filmes com participação do nosso querido Brado Pitto (à la 𝓬𝓪𝓵𝓪𝓫𝓻𝓮𝓼𝓸), comecei a dar mais atenção a comer alguns snacks, algumas batatas etc. até chegar às minhas queridas bolachas. Aos curiosos, não, eu não gosto de snacks e nem de batatinhas, eu tentei comer exclusivamente por influência desse tal de Pitt (bull). Eu sempre fui muito influenciado pelas filosofias e mensagens dos filmes, mas nunca pensei que acabaria sendo por uma atitude tão comum de um ator. Cara! Para vocês terem ideia, ele já chegou a comer mais de 200 camarões durante as filmagens de um dos filmes da Trilogia Ocean's — que me fugiu da mente. Quem não queria trabalhar comendo 200 camarões? Sem contar que a habilidade de não permitir que a mastigação atrapalhe sua fala é algo que quero pra mim. Parece bem aesthetic, né?

⠀⠀ :cookie: ⠀⠀›⠀ Isso me lembra bastante da infância. Qual foi a última vez que vocês terminaram um filme e imitaram algum dos trejeitos bestas dos atores ou dos personagens? Eu mesmo fazia isso toda vez que reassistia algum filme pela quinquagésima vez na sessão da tarde. Essas coisas tão bestas me fazem pensar sobre como perdemos parte da nossa inocência, como matamos nossa criança interior ao decorrer dos anos. Talvez esse sentimento que explique meu amor por filmes como Pacific Rim, que entregam coisas divertidas o suficiente para reviver o pequeno Six dentro de mim, que há muito tempo havia descansado. Acho que devemos nos permitir sermos mais caretas, mas sem que nos tornemos simulacros de personagens que deveriam justamente simular nossa humanidade. Que sejamos livres, comamos snacks (eca) ou gritemos frases de efeito como crianças abobadas. A realidade já nos torna dependentes dessas distrações, por que não nos entregar totalmente, afinal?

𝐅 𝐈 𝐍 𝐀 𝐋 𝐈 𝐙 𝐀 𝐂̧ 𝐀̃ 𝐎

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⠀⠀ :cookie: ⠀⠀›⠀   Aos que vieram pelo debate sobre biscoito vs. bolacha: sinto muito, vocês caíram no clickbait. Se quiserem minha opinião a respeito dessa besteira, tá na introdução — e reparem como eu disse "zoar". Este conteúdo é um amontoado de algumas reflexões corriqueiras que eu tive, as quais eu poderia desenvolver mais para fazer com que vocês entendessem melhor algo tão absurdo assim, mas creio que o título e a capa sejam suficientes para concluir meu objetivo de tirar algumas risadas do quão sem sentido tudo parece a princípio. Comam bolachas! É ótimo com café e leite. O jeito que ela derrete na boca é ó "🤤" (lá ele 🤯🤯 :joy: :joy: :joy: ).

Cara, esse final é demais até pra mim, então vamos fazer direito.

Talvez, precisemos apenas nos permitir ser aquela criança risonha que comia todo tipo de besteira enquanto assistia desenhos animados, que após isso saia imitando seus heróis favoritos e nem sequer sabia o que fazer amanhã, se contentando com o presente como muitos adultos não conseguem. Afinal, por que esquecemos lições tão simples que entendíamos quando eramos crianças?