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Apocalipse - Prévia de um possível algo

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ji 11 days ago
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🩸ㅤㅤnova história

ㅤㅤㅤ–ㅤum projeto ㅤ– ⠀maio, 20 🩸

Apocalipse e Romance

Então, finalmente o fim do mundo chegou, e não foi como o esperado nos anos 1000, 1666, 1806, 1910, 1999, 2008, 2012. O fim do mundo aconteceu em um apocalipse de monstros e demônios, que foram aos poucos aparecendo e transformando tudo em caos.

Primeiro começaram aparecer formas e silhuetas estranhas em montanhas de difícil o ou com densas florestas, foram registrados desaparecimentos ou descobertas de corpos mutilados em lugares inexplicáveis. Polícia e bombeiros começaram a ser alarmados para invasões domiciliares, principalmente em fazendas, então teorias começaram a surgir.  Lobisomens, chupa-cabra, ETs. Até que enfim tudo ou a piorar.

Com o ar dos dias e meses, a violência aumentou e fotos e vídeos começaram a circular pela internet. Vídeos de criaturas bizarras, monstros que deveriam ser só lendas, estavam circulando pelo mundo.

O governo começou a aumentar a segurança, com toque de recolher e preparando o exército para ficar nas ruas de prontidão. Aos moradores de rua, alguns abrigos foram abertos, porém, para eles, a segurança era escassa, era comum amanhecer com notícias de mendigos mortos ou animais.

Após o toque de recolher, também mandaram aumentar a segurança ao redor das casas, com barras de ferro e portas mais resistentes, além da proibição de abrir janelas. Tudo isso em menos de 6 meses, após um ano, tudo estava em um cenário de desequilíbrio e terror, fábricas e redes de mercado fecharam, todos ficaram desempregados, fornecimento de combustíveis e comidas estava escasso, fronteiras fechadas e viagens proibidas.

Armas aram a ser distribuídas para cada casa, e alarmes também. Os monstros estavam cada vez mais perigosos e à solta, atacando de dia e até invadindo casas. O que sabemos dos outros países são as guerras e refúgios para desabrigados. Ao invés de lutar contra países opostos, era contra monstros.

Vampiros, lobisomens, cães do inferno, criaturas grotescas e sanguinárias. Uma lista extensa de tudo que existe. Nós e nem o governo sabemos como elas vieram parar no mundo, quando a internet ainda funcionava, teorias circulavam sobre experimentos, cultos satânicos e etc. Nunca foram comprovados.

Agora o mundo está avulso, cidades abandonadas, pessoas mortas, sem água, luz ou comida dentro da validade, internet não funciona e tecnologia nenhuma para se comunicar com possíveis governantes ainda vivos - nenhum - quem ainda estava vivo era por ser caçador ou por pura sorte.

Me separei do meu grupo faz uma semana, e agora estava tentando achá-los, entrar na floresta e seguir a localização, porém algo me desviou do caminho, os gritos desesperados e suplicantes de uma mulher.

Era quase de noite, a cidade estava silenciosa e com clima frio, meus os eram firmes, porém cautelosos, pois não queria atenção de nenhum monstro para cima de mim. Segurava uma arma já destravada, e andava com minha mochila razoavelmente velha.

O suor escorria pelo meu rosto e nuca, mesmo com o cabelo amarrado em um coque, os fios incomodavam ao grudar na pele, fazia dias que andava e tinha me deparado com certos inimigos, mas, mesmo cansada, eu continuava a andar.

Socorro! - uma voz feminina gritava. - Alguém me ajuda, por favor! - Continha desespero e medo.

Comecei a correr em direção de onde a voz vinha, era arriscado, pois poderia ser armadilha, mas não pensei nisso. Com a arma apontada e preparada, eu vi uma garota correndo e mancando.

Me ajuda!! Por favor! Precisamos fugir - seus olhos verdes transmitiam medo e sua voz um desespero de quem começaria a chorar.

Ela cai em meus braços, sua respiração é ofegante e seu corpo parece sem forças, sustento-a em meus braços.

Fugir de quê? - Até o momento, tudo parecia tranquilo.

O monstro! Vamos correr!! -

Ela não olha para trás, apenas segura minha mão me puxando para sairmos dali. Eu notei ela mancar com seus dois pés, seu corpo e cabelo estavam sujos com areia e até folhas, como se tivesse rolado no chão enquanto fugia.

Mas não demorou muito para eu saber que ela fugia, com rosnado alto e rouco, os pesados e a aparência de um cão negro com saliva escorrendo entre os dentes.

Mas que porra!! Um cão do inferno! - exclamei, surpresa ao ver aquela criatura, fazia tempos que não encontrava um desses.

Comecei a atirar naquela criatura que, em resposta, corre para nos pegar. Eu não estava desesperada, mas sentia um resquício de medo, essas criaturas não eram fáceis de matar. A garota continuava a tentar correr, a cada tiro eu percebia ela se assustar ainda mais.

Com os minutos correndo, junto com tropeços e quase quedas, já era noite, a escuridão começava a tomar conta da cidade. Com o seu avanço rápido, eu e a garota começamos a correr em direção contrária, os tiros atingiam o chão ou desviavam, poucos eram os que acertavam o monstro.

Em meio à correria, eu ponho minha bolsa na frente do meu corpo, assim abrindo e jogando a arma dentro. Percebendo não fazer efeito, pego outra arma um pouco maior, carregada com sal grosso, atirando no bicho, aparentemente o machucando.

Vamos se esconder! Vem, vamos entrar aqui! - Chamo a garota e aponto para uma casa abandonada.

Abrindo a porta velha com um chute e logo entrando, se deparando com o local escuro e cheiro de mofo, madeiras e objetos jogados pelo chão, aponto para ela subir as escadas e se esconder por lá. Observo-a concordar e subir de maneira rápida até sumir da minha vista.

Então, eu me escondo debaixo do balcão da cozinha e preparo a arma para usá-la. A criatura entra na casa e é possível ouvir seus grunhidos e sentir seu cheiro podre de cachorro velho e ferido, antes que ele subisse a escada, o que me intrigou um pouco. Eu saio detrás do balcão atirando diversas vezes contra ele.

Com certeza a garota ouviu os barulhos de tiros, vidros quebrando, pancadas fortes e até gritos de raiva, com o avanço da criatura em mim seu desempenho estava menor, pois tinha ferimentos de bala, agora precisava de algo pontudo para finalizar o trabalho, em meio a luta que tivemos eu consigo pegar um pedaço de ferro cheio de ferrugem que estava jogado perto da cozinha e avançando contra o bicho eu consigo ferir sua garganta atravessando o seu pescoço.

Cansada e ofegante, eu limpo o sangue que espirrou em mim e guardo a arma na bolsa. Subo as escadas procurando a garota e logo a achei, não foi difícil já que eu conseguia ouvir seus murmúrios. Escondida entre a cama e a parede, eu me abaixo para ficar na sua altura.

Tudo bem, já pode sair. - Eu falava baixo, querendo ar certa tranquilidade.

Ela me olhou surpresa e assustada pelo meu estado sujo e bagunçado, funga e limpa o rosto molhado pelas lágrimas.

Onde o monstro está? - Sua voz saiu tremida.

Morto. - Respondo com certeza, e certa frieza na voz.

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