I don't wanna wake up

        ˚mais uma história˚ˑ 🩸 ͎·˚

                                      Maio 3

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┊┊ 🩸. ｡˚ °   ⊹ ˚ Every time I close my eyes, it's like

┊┊ :black_small_square:   ♡     dark paradise, no one compares to you                                                                       

  ┊   ☆ 🩸    but there's no you, except in my dreams

                     tonight.

500 anos antes.

As portas da igreja foram abertas, 6 homens entraram carregando o seu caixão, os convidados ficaram de pé em respeito a você, cada vez que se aproximavam, estava difícil para eu manter a postura, contraí meus lábios e abaixei o véu para chorar escondida.

Vamos estar sempre com você… Você vai conseguir superar. - Sua mão estava no meu ombro, apertando em consolo.

Todos estão aqui, o velório vai começar. - Foi anunciado.

Seu caixão tinha uma placa de vidro, possibilitando a todos verem seu rosto. Seu corpo estava aconchegado na almofada vermelha embaixo de si, flores brancas e vermelhas estavam ao redor do seu rosto branco e gélido.

Um quadro com sua foto foi posto no púlpito da catedral, o local estava em silêncio, em respeito a mim e à sua família. Vampiros de vários clãs ao redor do mundo se encontravam aqui, prestando condolências, cada um vestindo à cor de sua casa e separados por fileiras, como tradição.

Eu não falei, não prestei meu discurso para você, não era a hora de eu me despedir, escondida eu roubei o seu anel de ouro e rubi.

Aonde você vai? Não pode fugir! Eles vão atrás de você! - Ela estava certa, mas este não é meu lugar.

Eu vou viver o que eu mereço, não venha atrás de mim, você vai se arrepender. - Não olho para trás.

🩸꒷꒦꒷⏝꒷꒦꒷⏝꒷꒦꒷⏝🩸

Agora.

Sinto cada o, cada respiração, pulsação de sangue, tudo, eu sou a ordem e lei aqui, cada corpo me pertence e está assim há décadas.

As pessoas conversam, eiam, discutem burocracias, brigam e vivem suas vidas como sempre deveriam ter sido. Vivendo em paz há séculos, o segredo são as sombras.. Se esconder... os dias am devagar e assim posso usufruir de tudo que criei, do lugar que hábito.

Desde aquele dia, nunca mais vi chuva ou tempestade, o clima está sob meu controle. Girando o anel de ouro e rubi em meus dedos, enquanto a lua iluminava o meu rosto, eu pensava.

O vento frio e a cidade calma trazem certa paz no coração. Finalmente, eu conseguia fechar os olhos sem ter pesadelos, caminhava entre as ruas iluminadas com postes de luz, invisível aos olhos humanos.

Eu ainda não consegui colocar em prática todo o meu plano, mas a manipulação mental estava quase no fim, logo eu conseguiria dominar totalmente os corpos das pessoas.

Tinha um velho deitado no chão, um casal eando animados, carros indo e vindo de casa ou trabalho e algumas pessoas já dormindo, essas pessoas vivendo suas vidas presas em um loop infinito, mas está tudo bem, eles estão felizes. Vivem e morrem para nós, como sempre deveria ter sido.

E agora, eu estava atrás de outra refeição. Nove meses já se aram e chegou o momento de nos alimentarmos, sangue puro, minha refeição estava dormindo e sua casa não era distante. Eu preferi ir andando até lá para aproveitar a paisagem.

Abro a porta da casa e vou seguindo diretamente para o quarto do casal. Está tudo escuro, mas para mim não é um problema, caminho calma e sem pressa até o berço do bebê que dorme sorrindo e às vezes mexendo seus braços gordos. Ele não pode acordar, pois se assustaria ao ver meus olhos vermelhos vibrantes no escuro.

Devagar eu o abraço tirando ele do berço com sua manta, o segurando no colo deitando seu corpo pequeno e frágil em meus braços enquanto dorme, seus pais dormindo cansados não se dão conta do que acontece, então me aproximo deles rasgando meu pulso direito com minha presa e pingando meu sangue em suas bocas, eles se esqueceriam de tudo que viveram nesses nove meses.

Por estar com um bebê no colo, volto para meu castelo andando novamente, com a cidade parada e todos os habitantes dormindo. Aqui não tem animais. Matei todos. Pelo frio, o bebê se encolhe em meus braços, apertando fraco a alça branca do meu vestido.

A caminhada finalmente acaba quando o pela porta principal do castelo, revestida em bronze, sigo até a sala principal, chegando perto do seu trono e me ajoelhando para você.

As tochas iluminavam a sala, a nossa respiração, andar, e mosquitos trazidos pelo fogo, preenchia todo o espaço que era um completo silêncio, fazendo o nosso amor comandar tudo.

Depois de nove meses, tenho aqui outra refeição.. Seus olhos voltarão à cor original, meu amor. - Me levanto e me aproximo do seu trono.

Traga ele para mim. - estende sua mão me chamando. Seu corpo estava ressecado.

Mordo o pescoço do bebê que chora enquanto seu sangue se derrama nos lábios de Amdis, que deixa o escorrer por sua boca, mela seu corpo também, mas é somente a falta de costume. Ele o seca deixando somente sua carne limpa e seu corpo gelado. ele se degusta e saboreia aquele sangue, como antes.

Seus lábios estão sujos e, antes que fale algo, seu corpo sofre algumas dores e mutações. Ele faz caretas e geme ao sentir seus ossos e veias estralarem.

Se alimente logo! - o corpo morto é jogado aos meus pés.

Me agacho e começo a rasgar e comer partes dele, primeiro seu estômago e tripas pequenas, sua carne é macia e saborosa, um fiasco de sangue escorre dos meus lábios e mãos, depois vou para suas pernas e braços, rasgando e mastigando até meu estômago estar cheio.

Que dor de cabeça… O que você está fazendo?? - Sua voz é surpresa e medrosa, a visão é embaçada e seu corpo parece outro.

“ Deu errado... Mais uma vez!!"

Meu corpo estremece e minha mente parece bagunçada, mas ao fim de tudo eu mantenho a postura calma.

O olho e, sem responder, eu apenas giro o anel em meu dedo, sua mente volta ao normal e sorrio para ele. Me aproximo se arrastando até suas pernas e deitando minha cabeça em suas coxas.

Você está cada dia mais perfeito…meu amor. - fico olhando para seu rosto.

“ Diga... Apenas diga... “

Ficaremos juntos para sempre. Minha rainha. - Sua voz rouca e baixa me trás calma, é como música para mim. - durma.. - em costume, eu me aconchego em seu colo.

Sua mão quente e áspera toca em meu rosto, seus lábios sujos fazem contraste com sua pele morena bronzeada, seus cabelos ondulados caem sobre seus olhos. Com seu toque, eu posso dormir tranquilamente.

🩸꒷꒦꒷⏝꒷꒦꒷⏝꒷꒦꒷⏝🩸

Sua mão gelada e branca se mantinha na bochecha dela, suas articulações limitadas e seu olhar morto fixo na parede, o cheiro de sangue impregnado no ambiente e as moscas ao redor. enquanto aquela mulher estava em seu colo.

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