POV II — Meu jeito certo de fazer tudo errado

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Pov sem conexão

A qualquer um outro

Se a três dias

Após o evento de

Chegada em Lançolar

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╚═╝░░░░░arada em frente ao deslumbrante espelho ele era da cor dourada preso às paredes dos aposentos que encontrava em lançolar, era um quarto calmo já que eu sempre tive poucas damas, costumava as liberarem se não precisa-se delas, e esse era um desses momentos aonde estava prestes a me banhar, mais antes me observava apenas com o leve tecido de baixo de uma cor rosa bem clara que cobria pequena parte de meu corpo, quando noto o meu reflexo falar comigo já estava acostumada com esses picos de insanidades que teriam se piorado após o falecimento de minha mãe e achava melhor guardá-las para mim não queria ser considerada tão insana.

—De novo fazendo isso?

Ela que no caso era eu falou para mim com uma cara de cansada apenas esperando a minha resposta como se já soubesse o que eu iria dizer muito antes de eu mesma dizer.

—Eu tenho medo e se descobrirem que eu sou uma fraude e se eles não me...

—E você liga para o que esses idiotas pensam?

A mesma arqueou a escura sobrancelha sorrindo irônico me fazendo abaixar a cabeça nervosa implorando para ela sair da minha frente, da minha cabeça ou sei lá onde ela estava.

—Vai querida me fale a verdade, eu quero ouvir a verdade...

—Saiii daqui.

Falei murmurando ouvindo seu gargalha e falando de novo de forma importente.

—FALA LOGO A PORRA DA VERDADE!!

—Eu quero que eles me notem.

Falei abaixando a cabeça, me sentindo uma inútil ao meus olhos sempre que pensava em meus irmãos.

—Sabia! Só que parece que nada funciona né? Primeiro Belandra se foi, o Mallor que nunca parecia notar você, Alyse estava tentando carregar a família, Tebros sempre tão perfeito e você apenas tentando não ser esquecida em meio a tanta dor, mais ainda sim tão orgulhosa então por que ainda insistir em cometer os mesmos erros?

Apenas abaixe a cabeça e não me aguentando gritei quebrando o espelho, era doloroso pra mim vê meu reflexo no espelho, mais sentir o sangue escorrer de minha mão e sentir o pesar das minhas mentiras em minhas costas me fez colocar um vestido simples e rápido o sujando pelo sangue que escorria em minhas mãos, apenas caminhei em os longos e rápidos para os aposentos de meu pai, veria dois guardas dele parado em seus aposentos os ignorei entrando de forma brusca com lágrimas nos olhos fazendo o mesmo me olhar de canto de olho ele estava envolvido em algumas papeladas lendo quando eu entrei.

—Nymeria!?

Sua voz saiu firme mais ao notar o sangue escorrer de minhas mãos ele se surpreendeu apenas me olhando.

—Papai me desculpa! Eu mentir por medo de ser castigada.

Falei calmamente secando as lágrimas que insistiam em cair, a dor que eu sentia não era da mão e sim da culpa e de todo remorso que tinha podia agir como uma adulta mais ainda era uma criança em algumas horas. Ouvia seu pai furioso a fazendo chorar.

— Você sabe a ferida que causou em nossa família com essa mentira, Nymeria. Acusar seu tio de algo assim me afastou dele e não sei se Ormond vai recobrar a confiança que tinha em mim. Eu não vou castiga-la aqui, mas em Toca do Inferno nossa família precisa se reagrupar e você terá sua punição se é o que tanto quer.

Ele então pede que ela se retire, pois não conseguia sequer olhar para o rosto da filha naquele momento.