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O3. Frequência Errática – The Moonlight Channel

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Era um novo dia no Mundo dos Sonhos. Luna, ansiosa para explorar o potencial dessa realidade mágica, acordou mais cedo que os outros dois na casa e decidiu investigar a cozinha para saber o que poderia preparar de café da manhã. As opções, apesar de surpreendentes, encheram a mente da advogada de ideias e ela decidiu improvisar algo com os ingredientes à disposição. Ao terminar, ela se surpreende com A.D.M. e Jean chegando à cozinha.

— Bom dia, A.D.M.! Bom dia, Jean. — Luna separou pratos para servir os amigos. — Não reparem na bagunça, mas eu fiz panquecas com recheio de algodão doce e cobertura de chocolate para o café da manhã! Também fiz um café expresso com uma espuma doce de leite e canela.

— Oh! Não sabia que era uma mestre na cozinha, Luna. — A.D.M. pegou seu café e puxou a cadeira para se sentar à mesa. — Parecem deliciosas! — Ele pegou um garfo e uma faca e cortou um pedaço da panqueca superior para provar.

— Deixa eu ver como que tá! — Jean pegou um garfo e perfurou a panqueca de cima, sustentando ela no ar e dando uma mordida em seguida. — Nossa... Luna...

— Está incrível! — O homem sorriu de orelha a orelha. — Fofa, cremosa por dentro, crocante por fora...

— ISSO AQUI TÁ BOM PRA CARAMBA!! — Elu mordeu o resto da panqueca que estava suspensa pelo garfo e correu atrás de comer o resto, enquanto A.D.M. saboreava-as devagar. — LUNA, VOCÊ PODIA TRABALHAR COMO CHEF DE COZINHA AQUI NO MUNDO DOS SONHOS!!

— Ah, gente, não é pra tanto... — O rosto de Luna corou de vergonha. — É que, quando a gente mora só, a gente precisa aprender a improvisar pra matar a fome de algo específico.

— Sabemos como é. — A.D.M. encarava as panquecas feitas por Luna em seu prato. — Já tem um tempo que só somos eu e Jean morando aqui e, às vezes, não resistimos às tentações. Inclusive, deveria provar o bolo explosivo delu!

— Mal posso esperar pra provar! — Após terminar suas panquecas, ela começava a lavar os utensílios que usou. — Mas enfim, qual é o plano pra hoje? O que vamos fazer na cidade?

— Plano? — Jean encarou A.D.M.

— Vamos? — A.D.M. encarou Jean, antes dos dois caírem na risada.

— Mas hein? — Luna olhou para ambos rindo, curiosa. — O que é tão engraçado?

— Luna... — O homem se levantou, colocando seu prato na pia para lavar. — Eu tenho uma estação de rádio para istrar, apresentar e manter de pé! Não posso ficar... eando pela Cidade da Luz Lunar o tempo todo!

— E eu preciso ajudar o A.D.M. com essa tarefa tão árdua! — Jean se curvou para sussurrar para Luna. — Ele é preguiçoso demais para fazer tudo sozinho, mesmo sendo poderoso pra caramba.

— JEAN!!! — Ele gritou furioso.

— Desculpa, A.D.M! — Elu lambeu seu prato e o entregou praticamente limpo para Luna. — Mas você pode ear sozinha! Conhecer pessoas, lugares, ter uma experiência própria!

— É... Talvez eu faça isso mesmo. — Luna terminou de guardar os pratos, ficando um pouco triste. — Até o anoitecer eu apareço aí de novo.

— Boa sorte lá fora, Luna. — A.D.M. segurou a mão da jovem. — Eu sei que você tem medo por ser nova aqui, mas a Cidade da Luz Lunar é o lugar mais seguro do Mundo dos Sonhos.

— Eu acredito em vocês! Acredito mesmo! — Luna sorriu nervosa. — É só... Não, esquece. Eu sou uma mulher de 24 anos, é claro que eu consigo me virar sozinha. — Ela saía da cozinha rumo ao banheiro, para tomar um banho e se arrumar para sair.

— A.D.M., tem certeza que é uma boa ideia soltar ela sozinha na Cidade? — Jean encarou o chefe com uma expressão preocupada.

— Eu fiz a mesma coisa com você quando chegou. — Ele saiu andando, deixando Jean para trás enquanto subia as escadas para seu estúdio. — Seu único problema foi a Asphyxia, que eu me lembre.

Enquanto isso, Luna saía da casa rumo à lugar nenhum, com apenas o desejo de explorar mais a cidade e um punhado de dinheiro na sua bolsa. Com medo inicialmente, a jovem caminhava pelas calçadas olhando para tudo e todas as coisas, pessoas, plantas e até seres inumanos. Também foi entrando em lojas e estabelecimentos em busca de coisas para comprar com o cartão que A.D.M. havia lhe dado com esse propósito, aproveitando o final da manhã para almoçar em um restaurante chique da avenida principal.

— Um vestido novo, um chaveiro, uma blusa do Cannons & Flowers, um uPhone, um almoço cinco estrelas no Ristretto's, uma coleção nova de maquiagem, um chaveiro da Sydney Sinistra prê Jean... — Luna ficou encarando as bolsas cheias de itens que comprou pelas ruas do bairro. — Um tênis com supersalto, mais algumas maquiagens soltas, uma gravata pro A.D.M....

— HEY! — Uma voz chamou por Luna. — Carne nova!

— Hm? É comigo? — Luna desviou a atenção das bolsas, começando a olhar ao seu redor.

— Com quem mais seria? — A voz mudou de tom rapidamente, indo de um animado para um mais sarcástico. — É, você, a bonitinha com as bolsas!

— Não precisava me chamar de bonitinha, senhorita misteriosa... — Luna deu um riso bobo, antes de se preparar para o que viria a seguir. — Quer dizer... O que você quer??

Enquanto isso, no estúdio do Canal da Luz da Lua, Jean e A.D.M. estavam conseguindo fazer uma transmissão bastante bem-sucedida. A rádio, cujo sinal estava mais forte do que nunca, tocava uma setlist especial montada pelo dono da emissora, contendo uma mistura dos melhores hits do momento com algumas de suas favoritas, além de pedidos do público ouvinte.

— E agora, para mais um pedido! — A.D.M. ligou a chamada. — Com quem falo?

— Oi, meu nome é Minsai Miitoha, eu tenho 20 anos e sou da Cidade da Luz Lunar! — Uma voz doce e delicada respondeu a pergunta do radialista.

— Olá, Minsai! Que música você gostaria de pedir para o Canal da Luz da Lua?

— É… “Cappuccino”, da Sabine Carpainter!

— Que ótima escolha, Minsai!! Som na caixa, Mestre Jean! — A.D.M. encerrou a chamada, dando a ordem para que ê DJ tocasse a faixa requisitada.

— Essa é uma das minhas favoritas, sabia, A.D.M.? — Jean começou a dançar lentamente. — Agora ele… tá pensando em mim, acordado… é doce assim, eu acho? Diz que é insônia, mas não, amor… Sou eu, cappuccino…

— Todo dia descobrindo coisas novas sobre você…. — Ele riu.

— Essa música é muito boa… Por mais que eu prefira “Boa Sorte, Bebê”, da Cappacett Sloan.

— Essa também é ótima! Adiciona na list- — Antes que A.D.M. pudesse terminar, um ruído terrível começou a sair dos aparelhos da emissora. — MAS QUE CARAMBA??? JEAN, O QUE HOUVE???

— EU NÃO SEI, A.D.M.!! — Elu começou a revirar a aparelhagem para verificar se o problema era ali. — PARECE QUE TIVEMOS UM PROBLEMA DE SINAL!!

E, falando sobre problemas, a situação para Luna estava igualmente difícil. A figura misteriosa aparecia para ela no teto de um prédio, com sua aparência sendo escondida pela sombra que se formou do contraste contra o sol. Sua silhueta era de uma mulher comum, mas o que chamou a atenção da jovem eram suas orelhas de raposa, que se mexiam freneticamente enquanto ela ria.

— Façamos um acordo. — A voz da silhueta ressoou pela praça. — Se você me der… TUDO que está nessas bolsas, eu deixo você viver! Do contrário, você vai… enfrentar a minha ira. — Oito caudas de raposa aparecem atrás da pessoa no prédio, deixando sua pose com um ar ameaçador.

— Pode vir, raposinha. — Luna largou as bolsas no chão, se preparando para lutar com a figura.

— Hmm, hmm, hmm… — Ela pulou do prédio, caindo de pé na frente da jovem. Sua aparência, sendo lentamente iluminada pela luz do sol, se revelava como a de uma pessoa branca, com um cabelo rosa longo e características de raposa, como suas orelhas e focinho. Ela também usava uma blusa rosa, com uma enorme flor de sakura no centro, uma calça jeans rasgada, dois tênis que se assemelhavam com all-stars e um monte de órios como pulseiras e cintos. — Ah, é?

A kitsune encarou Luna com um sorriso, antes de criar clones de si mesma para os lados. Os clones avançaram para cima dela, começando uma sequência de golpes sincronizados enquanto a verdadeira se aproximava lentamente das bolsas na esperança de roubá-las sem ser percebida. Luna, porém, foi mais rápida e desviou dos golpes das versões falsas, pegando as bolsas antes que a outra pudesse tocar em suas alças e correndo pra longe dali.

— Nada mal. — Ela riu, chamando seus clones para correrem atrás da garota. Os clones usavam suas caudas como hélices para se aproximar de Luna, deixando o espaço entre ela e eles muito pequeno. Luna, tentando desviar das investidas, correu tão rápido quanto humanamente possível, tendo que desviar também das pessoas e objetos espalhados pelas ruas do bairro. — Ninguém nunca fugiu dos meus clones com tanta determinação. Talvez eu mesma tenha que entrar no jogo. — Ela estalou os dedos, fazendo os clones sumirem das costas de Luna.

— An? — Luna olhou pra trás, vendo que as silhuetas brancas não estavam mais a seguindo. — Ela desistiu de mim?

— Desistir? — A voz da kitsune era audível da distância. — Pois saiba você que Asphyxia NUNCA desiste! — Ela avançou da lateral, derrubando Luna com uma só cabeçada, mas antes que ela pudesse reagir, a mesma Luna agarrou uma de suas caudas e a trouxe junto pro chão.

— Por… que… você… — A fala de Luna soava cansada, enquanto ela trocava socos com a outra. — Tá… tão… obcecada… comigo?

— Para! Para! Chega! — Asphyxia se defendia porcamente, deixando alguns dos socos a acertarem. — CHEGAAAAAA! — As pessoas em volta paravam para ver o que aconteceu.

— Ok. — Luna respirava fundo e se jogava no chão, ao lado de uma Asphyxia derrotada. — Podem ir embora, não tem nada aqui pra vocês!

— Não olha pra mim. — Asphyxia se sentava, ainda um pouco tonta por conta dos socos. — Só… pega suas coisas e vaza.

— Tudo bem… — Luna se levantou, pegando as coisas espalhadas pelo chão e as colocando de volta nas bolsas.

— Mas eu preciso itir… — Ela olhou para a garota. — Você foi uma batalha difícil. Se a gente se ver de novo, eu não vou pegar tão leve com você.

— Traga suas armas mais pesadas, Asphyxia. — Ela sorriu. — Dessa vez, eu não corro.

— Eu gostei do espírito. — Asphyxia levantou, rindo. — Você não é brincadeira, viu, ô…

— Luna. Luna Armstrong.

— Luna. — Ela sorriu. — Agora eu tenho que ir. Tenho que me preparar pra roubar o próximo otário, já que você não me deu nada.

— Normalmente eu seria contra, mas tanto faz… — Ela sorriu também. — Boa sorte!!

— Valeu!! — Asphyxia saltou e pousou em cima de uma casa, desaparecendo na cidade depois.

Em outro lugar, porém, a situação não estava boa para Jean e A.D.M. A solução para a interferência no sinal do Canal da Luz da Lua não aparecia de jeito nenhum, nem ao menos desativar os aparelhos e reativá-los dava jeito. Ê assistente, preocupade, tentou inúmeras gambiarras para resolver a questão, todas sem sucesso.

— O que fazemos, Jean?! O QUE FAZEMOS?! — A.D.M. estava apavorado, com as mãos nos ouvidos para abafar o ruído.

— Não se preocupe, A.D.M., podemos estar perto de uma… — O toque do telefone da rádio cortava Jean. — Alô?

— Alô. — Uma voz feminina respondeu. — Eu gostaria apenas de dar um recado para a Cidade da Luz Lunar e para o Alastair.

— Não pode ser… — A.D.M. encarou Jean com um olhar surpreso.

— Alastair David Macintosh. — A voz continuou. — Você ou tantos anos achando que se livrou de mim… Mas agora, quem vai se livrar de você… serei EU. — Jean desligou.

— A.D.M…? — Elu encarou o chefe, assustade.

— Ela voltou. — Ele encarou Jean de volta, com uma expressão neutra.

— QUEM, A.D.M.???? — Jean segurou os ombros do homem, o sacudindo lentamente.

— Melody.

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E é assim que acabamos mais uma transmissão. O que nos aguarda no futuro? Nem eu, nem você sabemos ainda, mas podemos descobrir juntos no PRÓXIMO EPISÓDIO! Espero que tenham gostado e eu vejo vocês por aí. Até!!

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