A Guerra dos clãs vampiros parte 4

Continuação — Sombras de Traição

O murmúrio no salão se tornou um sussurro carregado de tensão. Alguns membros do conselho trocavam olhares apreensivos, outros mantinham a expressão fechada, como se já soubessem o que estava por vir.

Darius, com a voz firme, declarou:

“Se é assim que quer, Mara, saiba que muitos aqui não aceitarão que uma liderança seja conquistada pela força e pela traição. O clã não se dobra tão facilmente.”

Mara sorriu, com um brilho cruel nos olhos:

“Então que comecem as provas.”

Naquela noite, enquanto a fortaleza dormia sob o véu da escuridão, Mara se encontrou secretamente com alguns dos guerreiros mais leais — e mais ambiciosos — dispostos a seguir seu caminho sem hesitar.

Ela traçava planos silenciosos: eliminar rivais, conquistar aliados importantes e usar qualquer meio necessário para ascender ao poder.

Cada o era calculado, frio e preciso. A guerra externa contra o clã Nocturnis era apenas o começo. A verdadeira batalha seria travada dentro do próprio clã Umbra.

Cena — A Noite do Silêncio Partilhado

A lua mal iluminava o salão onde Mara se reuniu com seus conspiradores mais próximos. O ar estava carregado de segredos e promessas silenciosas.

“Nosso primeiro alvo é Darius,” sussurrou Mara, a voz fria como aço. “Ele é o maior obstáculo entre nós e o controle do clã.”

Os olhos dos guerreiros brilharam, ansiosos pela ordem.

“Não pode haver testemunhas, nem piedade. Se a liderança deve ser minha, o caminho precisa ser limpo.”

Naquela mesma noite, sob o manto da escuridão, Mara e seus seguidores invadiram a torre onde Darius dormia, a traição consumada em silêncio mortal.

Quando o sol nasceu, um novo capítulo começava para o clã Umbra — marcado pelo medo, pelo poder e pela sede insaciável de Mara.