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ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4

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ℂØηsT April 13
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ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

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HAREM SCAREM

Human Nature 2007

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Os canadenses do Harem Scarem retornaram com um álbum que apresenta patamares mais elevados. Em Human Nature, quase todas as faixas oferecem contribuições relevantes, destacando-se por riffs melódicos extraordinários de Pete Lesperance, ganchos cativantes e refrões potentes.

A faixa-título que inicia o álbum, "Human Nature", começa de forma descontraída, mas rapidamente se transforma em um magnífico rock durante o pré-refrão, mantendo uma dinâmica vibrante ao longo de todo o refrão, com ganchos brilhantes e poderosas vozes de fundo, fazendo dela uma canção emblemática da banda. "Next Time Around" é introduzida de forma excepcional, com vocais de fundo marcantes, e se desenvolve em riffs melódicos e melodias encantadoras. Por outro lado, "Caught Up In Your World" apresenta um ritmo mais contido, evocando reminiscências do Def Leppard em seu álbum "X" na primeira parte.

A única balada "Hanging On" revela-se uma composição de grande intensidade emocional, executada por Harry Hess com profundidade e sentimento. A música "Give Love/Get Love" destaca-se pela sua excepcional qualidade, apresentando um refrão extraordinário que exala pura magia. A canção inicia de forma acústica e lenta, mas gradualmente se transforma em um refrão enorme que evoca a sonoridade do Styx, acompanhado de vocais deslumbrantes e grandiosos.

O álbum conclui com "Tomorrow May Be Gone", uma peça de rock notável que proporciona uma finalização justa à obra. Pete Lesperance apresenta riffs impressionantes acompanhados de melodias cativantes, e o refrão é excelente, repleto de ganchos marcantes. É digno de nota a parte exuberante que se segue ao segundo refrão, que se caracteriza como uma experiência de classe mundial.

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Harry Hess e sua equipe conseguiram gravar um álbum refinado, de alta classe e qualidade.

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Human Nature

Next Time Around

Caught Up In Your World

Reality

Hanging On

Don't Throw It Away

Give Love/Get love

21

Starlight

Going Under

Tomorrow May Be Gone

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DARKANE

Inhuman Spirits 2022

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Nove anos após o lançamento de The Sinister Supremacy, Darkane retorna com sua formação original. Ao longo desses anos, a fórmula musical da banda não sofreu alterações significativas, continuando a mesclar com destreza a agressividade do thrash metal, o peso característico do melodeath e o refinamento técnico do metal progressivo. As composições se mantêm firmes, apresentando uma grande quantidade de energia.

As faixas de maior destaque são as que abrem o álbum, sendo que a primeira se aproxima consideravelmente do som dos álbuns mais recentes. No entanto, "Awakening" possui uma sonoridade que remete mais ao death metal, um estilo que Lawrence Mackrory executa com habilidade, mantendo um timbre vocal mais grave. Por sua vez, "Embrace the Flames" se destaca por sua rapidez e vocais mais elevados, evocando lembranças do material contido em Rusted Angel. O refrão e a cadência dessa faixa são realmente cativantes.

Outras canções dignas de menção incluem a sombria e melódica "Mansion of Torture" e a atraente "A Spiral Into Nothing". Ambas apresentam um foco acentuado na melodia das guitarras. Embora as demais faixas sejam bastante sólidas, elas não se destacam tanto quanto as mencionadas, mas também não comprometem a qualidade do álbum.

De maneira geral, trata-se de um álbum consistente, destacando-se pela presença de guitarras e bateria de metal de elevada qualidade. O baixo, por sua vez, apresenta um desempenho satisfatório ao acompanhar as composições. O álbum aparenta um foco mais definido e, possivelmente, a longa espera proporcionou a oportunidade para banda aperfeiçoar algumas das faixas.

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Inhuman Spirits

Awakening

Embrace The Flames

Conspiracies Of The Flesh

Inhaling Mental Chaos

Mansion Of Torture

The Quintessence Of Evil

A Spiral To Nothing

The Great Deceiver

Valnader

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FLOWERLEAF

Stronger 2018

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
[IMG=CDX]

[BIC]Os canaden

A principal distinção do álbum reside na força de seus vocais. A voz de Vivs é enigmática, poderosa e de natureza teatral, e seu estilo de interpretação captura as características do ataque gótico e do power metal. Ela consegue transitar de notas altamente enérgicas para uma abordagem mais contida e emocional. A maneira como canta os versos é tão majestosa que parece dar vida à letra. Além disso, um elemento igualmente extravagante e essencial de sua música é a beleza dos teclados. A maioria das bandas de power metal utiliza esse instrumento para infundir magia e vivacidade em seu som, e aqui não é exceção. A presença constante dos teclados é fundamental para o surrealismo que a música evoca, além de desempenhar um papel significativo na criação da elegância nas composições. Embora o álbum seja predominantemente sinfônico e power metal, demonstra também uma diversidade notável com a faixa "Not My Fault", que conta com a colaboração de Mylena Monaco (Sinaya).

Entre todas as composições apresentadas, a faixa "Girl in Pearls" destaca-se por oferecer uma narrativa particularmente intrigante. As emoções intensas, as melodias dramáticas, a interpretação vocal apaixonada, bem como a mensagem comovente da canção, são verdadeiramente excepcionais. Não é surpreendente que esta obra tenha atraído a atenção significativa para a banda, podendo ser considerada como o núcleo do álbum.

Por sua vez, a faixa mais breve, "Desert Winds", mantém um elevado padrão de beleza. Esta canção cativa o ouvinte de maneira singular, apresentando um refrão envolvente e uma estrutura melódica que não contém notas elevadas, o que a torna uma balada de fácil execução. A atmosfera tranquila proporcionada pelos instrumentos contribui para que esta composição se insira perfeitamente no gênero de canções de ninar.

No que tange ao álbum de forma geral, ele se revela como uma exibição elegante do metal sinfônico-gótico-power. A obra se apresenta de maneira completa, incorporando elementos do metal sinfônico tradicional, nuances góticas e a magia característica do power metal. A faixa "Not My Fault" serve como um testemunho da versatilidade da banda, evidenciando que seu repertório não se limita à música operística, mas também abrange composições mais pesadas e sombrias.

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Flowerleaf é o resultado da dedicação e colaboração musical dos artistas Vivs Takahashi e Marcelo Kaczorowski. O álbum apresenta composições marcantes e sofisticadas.

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Paralysis

Firesoul

Grain Of Sand

Not My Fault

Girls In Pearls

Tupane

Rise Again

Desert Winds

The Flower And The Leaf

We Will Stand

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LESBIAN BED DEATH

Midnight Lust 2024

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

"Midnight Lust" é um álbum de alta qualidade, repleto de novas adições ao repertório da banda. Os riffs são poderosos e assertivos desde o início, destacando-se na faixa "Maria", onde a introdução dos vocais de JJ proporciona à banda uma renovação significativa. Seu alcance vocal é vasto, demonstrando uma impressionante potência, ao mesmo tempo em que impõe seu estilo.

O ritmo acelera de forma impactante até o mais frio dos corações com a entrada da música "Roadkill". No entanto, apesar da energia contagiante dessa faixa, a verdadeira celebração se inicia com "Satanic Suicide Sex Cult". Esta é uma área em que o Lesbian Bed Death frequentemente se destaca, e esta canção exemplifica perfeitamente a habilidade da banda em intensificar a atmosfera com seu estilo incomparável sedutor e provocativo.

Ademais, o Lesbian Bed Death aborda temas mais profundos em "Your Love Makes Everything Worse". Trata-se de uma faixa com uma melodia densa e sombria, caracterizada por um hard rock poderoso e cativante, complementado por solos de guitarra impressionantes. Em seguida, "The Antichrist" surge como um hino, apresentando um solo de guitarra diabólico, antes que "She Loves Lilith" e "The Mummy's Tomb" conduzam o álbum para sua etapa final, repleta de energia e grooves marcantes inspirados no terror.

Se há um aspecto que sintetiza a primeira metade da obra, é o fato de que o Lesbian Bed Death se destacou na criação de hinos. A banda demonstrou habilidade em conferir individualidade a cada faixa, mesmo quando a fórmula utilizada é familiar. Um exemplo disso é "Reykjavik Nights", que se apresenta como mais uma expressão festiva do grupo.

Com um total de treze faixas, é razoável suspeitar da inclusão de uma ou outra canção de preenchimento; todavia, isso não se verifica. A estrutura singular de "Feral Eyes" se inspira no universo do rock e do punk rock. "The Woman Who Drinks Tears" possui uma sonoridade dramática e revela ainda mais complexidade nas camadas vocais. "Rhythm of the Kill" é uma obra voltada para os headbangers, relembrando aos ouvintes que a banda domina a arte de compor músicas de heavy metal.

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

O Lesbian Bed Death apresentou um álbum bem-sucedido, repleto de vitalidade. Consistentemente cativante e melódico, Midnight Lust também envolve o ouvinte, destacando-se por sua energia e atmosfera evocativa. A produção é impecável. É uma obra fascinante e efetivamente sombria, do início ao fim.

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Maria

Roadkill

Satanic Suicide Sex Cult

Your Love Makes Everything Worse

The Antichrist

She Loves Lilith

The Mummy’s Tomb

Reykjavik Nights

Feral Eyes

The Woman Who Drinks Tears

Rhythm Of The Kill

Art Of Terror

Horrors of the Crown Hotel

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SCARLETH

Break The Silence 2011

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Este primeiro álbum da banda revela-se extremamente abrangente. Devido à diversidade de estilos, à sua extensão e à estrutura, por vezes, não convencional das composições, pode ser tentador caracterizar a música como progressiva.

Nas duas primeiras faixas, "Broken World" e "Child of the Forest", a vertente power metal é a que se destaca mais significativamente. Contudo, é importante ressaltar a presença notável dos teclados, cuja influência se torna ainda mais evidente ao longo do restante do álbum, conferindo-lhe uma dimensão sinfônica evidente, mesmo na ausência de orquestração. Sergey Kovtun desempenha um papel impecável, seja ao manusear seus sintetizadores retro com um toque de grandiosidade, ao tocar o piano com elegância em "Black Tears", ou ao utilizar o órgão de igreja para adicionar um elemento mais gótico em "Crazy Fever", além de criar um início fúnebre em "Shadow Fades Away".

Outra fonte de satisfação no álbum é a vocalista Julia Elyashova, cuja presença se destaca de forma marcante. Seu timbre, aliado a uma pronúncia clara e distinta, evoca, em algumas ocasiões, a vocalista Annie Haslam, da célebre banda inglesa Renaissance. Essa semelhança é particularmente evidente na transição entre voz e piano na música "Shadow Fades Away". O toque lírico da guitarra de Victor Morozov, especialmente em seus solos nas faixas "Shadow Fades Away" e "Black Tears", reforça a influência do estilo progressivo que está em toda a obra.

A envolvente canção "World Depends On You" se sobressai, apresentando uma melodia que é difícil de ser esquecida após a audição, com todos os elementos musicais exibidos no ápice de sua qualidade. O encerramento do álbum, com as faixas "Flaming Angel" e "You'll Never Die", traz canções de forte impacto, proporcionando uma conclusão muito mais otimista. A primeira, em particular, é claramente reconhecível por seu charme de inspiração oriental.

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Esta obra é um testemunho do talento da banda e de seu genuíno sentido de composição.

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Broken World

Child Of The Forest

Crazy Fever

Shadow Fades Away

Black Tears

In The Abyss

World Depends On You

Flaming Angel

You'll Never Die

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TYR

Valkyrja 2013

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Este álbum reúne algumas das composições mais envolventes, concisas e versáteis da banda. Embora a maior parte dos elementos folk tenha sido deixada de lado, a essência do som do Tyr permanece intacta. O que temos aqui é um trabalho de heavy metal vibrante, marcado por riffs excepcionais de guitarra, vocais em sua melhor forma e uma estrutura de composição bem equilibrada.

Sem rodeios ou introduções extensas, o álbum começa com "Blood Of Heroes", uma faixa de heavy metal clássico e impactante. Este hino melódico não ficaria deslocado no repertório de uma banda como Iron Maiden, mas ganha identidade própria graças aos vocais épicos, sombrios e inconfundíveis que são a marca registrada do Tyr. O destaque continua com "Mare Of My Night", uma canção igualmente cativante. Repleta de melodias marcantes na guitarra, ela eleva o nível ainda mais com vocais ricos em variação, que soam mais suaves e melodiosos do que nunca.

A primeira grande surpresa do álbum é a meia balada "The Lay Of Love", que destaca a impressionante versatilidade e melodia dos vocais de Liv Kristine. Os tons sombrios e naturais de Heri Joensen complementam perfeitamente a faixa, criando uma harmonização cativante entre os dois. Pode-se até dizer que a música tem um apelo mais comercial, mas isso pouco importa diante das impactantes melodias de guitarra e das interpretações emocionantes de ambos os vocalistas. Entre outras faixas de destaque estão o épico e poderoso hino "Nation", com seus solos de guitarra arrebatadores, e "Another Fallen Brother", uma explosão vibrante de heavy/thrash metal que entrega ritmo acelerado e intensidade.

Além das faixas principais do álbum, vale destacar as músicas bônus que acrescentam um tempero especial ao trabalho. A releitura de "Where Eagles Dare" do Iron Maiden traz nuances que a tornam única. Com um clima um pouco mais sombrio, essa interpretação se destaca especialmente pelos vocais de Heri Joensen, que imprimem um caráter épico singular à faixa. Ainda que a estrutura e o peso típicos do Iron Maiden continuem presentes, a faixa ganha também a autenticidade que caracteriza o som do Tyr, soando como algo que poderia ter sido composto pela própria banda. Outra adição notável é o cover de "Cemetery Gates", do Pantera, que se apresenta em um nível comparável à versão original. Escolher entre uma e outra é uma questão de gosto pessoal: alguns podem preferir a intensidade crua e agressiva dos vocais originais, enquanto outros podem se encantar com a abordagem mais melódica e refinada encontrada no cover. Em ambos os casos, cada versão carrega sua própria identidade.

No final das contas, Tyr conseguiu entregar um álbum que combina diversão e musicalidade com grande competência. Valkyrja é marcado por composições nítidas, diversificadas e cativantes. Os tradicionais épicos, por vezes ambiciosos e complexos, deram lugar a faixas mais curtas e diretas, que oferecem uma experiência mais ível e fácil de assimilar.

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Blood of Heroes

Mare of My Night

Hell Hath No Fury

The Lay of Our Love

Nation

Another Fallen Brother

Grindavsan

Into the Sky

Fnar Burtur Brandalj

Lady of the Slain

Valkyrja

Where Eagles Dare (Iron Maiden Cover)

Cemetery Gates (Pantera cover)

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ASHEN

Ritual of Ash 2023

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Ritual of Ash é uma devastadora investida de 38 minutos no universo do death metal. Neste álbum, Ashen se dedica a desbravar as arenas sangrentas do gênero, emergindo triunfante e encharcado em intensidade ao final da jornada. O trabalho ruge com uma combinação de grooves característicos do death metal e uma ferocidade inigualável. Além disso, pequenos fragmentos de outros estilos do gênero aparecem sutilmente, costurando uma coletânea de faixas que são ao mesmo tempo cativantes e impactantes.

Ashen criou um álbum de death metal old-school que soa vibrante e revigorado. Apesar de ter sido lançado em 2023, Ritual of Ash carrega a alma de uma era muito mais distante, ecoando as raízes do gênero enquanto absorve influências modernas que aprimoram o peso e a agressividade de sua abordagem clássica. Essa mescla coloca a banda em um equilíbrio perfeito entre o antigo e o contemporâneo, resultando em um som que transcende o tempo. A composição mantém um nível consistente, entregando um padrão hipnótico intenso que se entranha na mente como uma infernal.

As músicas se destacam por suas guitarras vigorosas, riffs monumentais e repletos de ganchos cativantes. O groove intenso é conduzido com maestria por uma banda capaz de transformar sua distorção ameaçadora em composições amigáveis aos ouvidos. As agens mais aceleradas adicionam uma dose de agressividade corrosiva, com uma intensidade que parece queimar e ofuscar. Além disso, Ashen demonstra com clareza sua habilidade em criar uma atmosfera sombria e envolvente. Esses toques são aplicados com sutileza, mas enriquecem muito.

O vocalista possui uma voz nada menos que impressionante, especialmente nos momentos em que seus rosnados mais profundos ressoam com força. No geral, os vocais em Ritual of Ash conseguem ser tão marcantes quanto cada elemento do instrumental, consolidando o conjunto como uma experiência sonora poderosa e memorável.

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Ritual   

Deadsight   

Harbinger   

Threshold   

Blood   

Cursed Rebirth   

Embrace Extinction   

Gravemind   

Buried in Ice  

Inhuman  

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DEATHSTARS

Termination Bliss 2006

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Imagine uma combinação explosiva de rock industrial cru, costurada por efeitos de sintetizadores que são ao mesmo tempo encantadores e fantasmagóricos. É uma experiência sonora que pinta imagens vívidas na mente enquanto a suavidade misteriosa dos sintetizadores se entrelaça com os ocasionais gritos femininos, criando um contraste impressionante com os vocais brutos de Whiplasher Bernadotte. É como se dois universos se chocassem para formar algo novo.

E essa fusão sonora já deixa sua marca com "Tongues", a faixa inaugural que vai além do esperado. Mesmo sendo relativamente calma em sua abordagem, ela cativa instantaneamente ao revelar, desde os primeiros acordes, uma paleta rica de elementos. O envolvimento das vozes femininas, a força que transita entre os vocais masculinos e o uso discreto, mas eficaz, dos eletrônicos dão forma a uma experiência sonora memorável. Em "Blitzkrieg", a banda dá um salto em direção ao território do gigante Rammstein, pelo menos em termos de refrão. Mas não se engane: essa música entrega muito mais do que uma simples comparação. Iniciando com uma introdução ao piano, delicada e emocional, a faixa rapidamente ganha força e mergulha em um ritmo pulsante, que mistura intensidade e profundidade.

A faixa "Motherzone" evidencia todo o potencial da banda, apresentando um equilíbrio marcante entre teclados atmosféricos e uma combinação impecável de vocais estridentes, falas melódicas e a performance impressionante dos vocais limpos de Whiplasher. Com "Cyanide", a proposta segue um caminho similar, trazendo batidas dançantes e versatilidade vocal, sempre flertando com os limites do peso sonoro. Mais uma vez, o apoio feminino nos vocais de fundo é destacado, contribuindo para a criação de um número de black metal. Com essa música, a banda deixa claro que não pretende se limitar ao aspecto eletrônico, revelando um compromisso em explorar e expandir os horizontes de seu próprio estilo musical.

"Trinity Fields" é uma daquelas faixas capazes de transportar o ouvinte para um universo mais introspectivo. Com uma pegada orquestral e um tom solene, a canção se destaca pelas emocionantes linhas de teclado, que funcionam quase como luzes suaves iluminando os momentos mais complexos do álbum. Já em "The Last Ammunition", uma escolha ousada dá às caras: vozes computadorizadas pesadamente distorcidas, algo que remete diretamente ao universo do techno experimental. Apesar dessa ambição, a música soa um pouco artificial, talvez formulada demais. No entanto, é mais que compreensível ter um momento menos impactante quando o restante do trabalho já conquistou tanto.

"Virtue To Vice" retoma a carga emocional com força total. A alternância entre vocais falados e gritados, somada ao uso marcante do piano, dá à música um caráter dinâmico e visceral. É, sem dúvida, uma das joias do álbum. Por outro lado, "Death In Vogue" é praticamente um convite para quem aprecia o charme sombrio da vida noturna, carregando em si um ar de elegância gótica.

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

E então chega a faixa-título, "Termination Bliss", oferecendo tons melancólicos com uma combinação impecável de melodias refinadas e equilíbrio emocional para coroar a experiência de forma arrebatadora.

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Tongues

Blitzkrieg

Motherzone

Cyanide

Greatest Fight On Earth

Play God

Trinity Fields

The Last Ammunition

Virtue To Vice

Death In Vogue

Termination Bliss

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HATCHET

Dying to Exist 2018

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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Em Dying To Exist, a banda mantém-se alinhada com a proposta do álbum anterior, entregando um trabalho de thrash metal enérgico que não hesita em combinar riffs extremamente precisos com melodias marcantes. Essa ousadia em explorar a melodia está ainda mais evidente neste novo lançamento.

O álbum começa com a já tradicional introdução instrumental, "Unravelling Existence", abrindo caminho para "Silent Genocide". A faixa exibe os característicos riffs afiados, mas que agora se unem de forma mais evidente a melodias envolventes e menos sutis do que em trabalhos anteriores. Essa tendência, aliás, atravessa o álbum como um todo, aproximando-o mais do heavy metal do que nunca.

A banda mantém-se firme em sua essência como um grupo de thrash metal tradicional, o que é evidenciado pela inclusão de verdadeiras bolas de demolição em seu repertório, como "Desire For Oppression" e "Warsaw". No entanto, são faixas marcantes como o hino "Illusion Of Hope" e a cativante "Final Sanctuary" que os colocam à frente de muitos de seus contemporâneos no gênero. Em Dying To Exist, eles novamente demonstram um equilíbrio impressionante entre thrash e heavy metal, com solos de guitarra não apenas tecnicamente impecáveis, mas também sofisticados do ponto de vista musical. Isso culmina em uma combinação poderosa e satisfatória.

A abordagem diversa e habilidosa gera um álbum dinâmico, rico em camadas e variações. As melodias, que se tornam cada vez mais proeminentes ao longo do trabalho, encontram sua máxima expressão em "Where Futures Regress", uma faixa que sintetiza com maestria todas as qualidades que tornam este álbum tão marcante.

Evidentemente, a banda não está trazendo uma revolução ao cenário musical nem reinventando a roda. Ainda assim, é inegável que seu trabalho se destaca dentro do estilo, mesmo quando comparado a muitos de seus contemporâneos. Marcado por composições bem estruturadas e uma energia contagiante que transborda de paixão. Além disso, vale destacar a excelência na produção que se beneficia de um som encorpado e orgânico. A sonoridade foge de excessos polidos, mantendo um caráter autêntico, mas, ao mesmo tempo, apresenta um impacto moderno e dinâmico.

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Unraveling Existence

Silent Genocide

Desire for Oppression

Illusions of Hope

Warsaw

Where Futures Regress

Back Into Dust

Final Sanctuary

Descent Into Madness

Oblivious to Disorder

Hail to the Lies

World in a World

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BONRUD

Save Tomorrow 2012

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Bonrud, o projeto idealizado pelo produtor e multi-instrumentista Paul Bonrud, retornou após oito anos de hiato com o álbum Save Tomorrow. Desta vez, o talento do vocalista Rick Forsgren foi incorporado à formação. Dono de uma voz versátil e imponente, Forsgren se adapta de forma impecável às enérgicas composições de hard rock, adicionando ainda mais força ao trabalho.

Save Tomorrow apresenta uma rica abundância de hard rock melódico com a alma vibrante dos anos 80. Os arranjos são meticulosamente construídos, destacando com intensidade o papel central da guitarra principal. A obra se traduz em uma envolvente coleção de faixas, onde as guitarras e os arranjos vocais cuidadosamente trabalhados por Forsgren assumem o protagonismo absoluto.

Assim como ocorre nas melhores canções de rock, grande parte das faixas presentes neste álbum traz melodias sólidas e refrões envolventes. Exemplos claros disso podem ser encontrados em "Dominoes", "American Dream" e "Save Tomorrow". Bonrud exibe, sem dúvida, um estilo mais agressivo, chegando próximo ao metal em músicas como "We Collide" e "Bullet in the Back". No entanto, o trabalho também reserva espaço para baladas emotivas, como "You're the One" e "End of Days".

De maneira geral, Save Tomorrow é um álbum de rock essencialmente autêntico e sem complicações. Apesar da diversidade perceptível entre as faixas, há uma sensação de familiaridade que faz parecer que todas já aram por nossos ouvidos em algum momento. Ainda assim, essa característica não tira o brilho do trabalho, especialmente quando se leva em conta o talento dos envolvidos e a qualidade da composição das músicas. Para os fãs do hard rock melódico, com aquela pegada nostálgica típica dos anos 80, este álbum será um prato cheio.

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We Collide

Bullet in the Back

American Dream

Save Tomorrow

Liquid Sun

I'd Do Anything

Last Sunrise

Torn Apart

Blinded

Dominoes

You’re the One

End of Days

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EMERALD MIND

Civilization 2015

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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Civilization aborda de forma conceitual a temática do papel desempenhado pela humanidade no planeta Terra e a sua significância. O trabalho retrata as vivências cotidianas dos seres humanos, proporcionando uma abordagem que estimula a reflexão e o pensamento.

O percurso tem início com "Another Life", que se inicia com uma agem de palavra falada, seguida pela criação de uma atmosfera melódica pelos teclados. Posteriormente, a faixa evolui para uma progressão de velocidade intensa, destacando a bela voz de soprano de Svetlana Vysotskaya. Durante a música, são exploradas várias s de tempo e progressões, habilmente orquestradas por Alexey Vaulin. Um momento marcante ocorre com a introdução dos efeitos sonoros de uma sirene, juntamente com progressões instrumentais envolventes.

O início de "Astronaut In Her Space" é marcado por um ritmo de baixo intenso, seguido por uma harmonia que inclui diversos preenchimentos de bateria. Posteriormente, uma guitarra principal de metal melódico entra em cena, alternando com uma seção de guitarra rítmica distorcida e pesada. Durante toda a faixa, a voz de Svetlana mantém uma consistência, enquanto os instrumentos am por diversas pausas e progressões. Em certos momentos, a bateria se destaca isoladamente, preparando o terreno para os solos da guitarra principal que conduzem a música por diferentes direções.

Por outro lado, a música "Theater" inicia de forma a atrair o ouvinte através de várias s de tempo. Logo, o instrumental ganha intensidade com uma vigorosa de metal melódico. Ao longo do álbum, percebe-se uma evolução na potência e alcance vocal de Svetlana, à medida que as faixas progridem. O teclado contribui com uma atmosfera relaxante e sutil, conectando as diferentes partes do solo de guitarra antes de transitar para um solo de piano completo.

A faixa-título "Civilization" inicia com um envolvente solo de teclado de estilo neo progressivo, seguido por uma seção de ritmo constante e uma bela agem de guitarra semi acústica. A banda explora diversas camadas de teclado ao longo da música, culminando em um solo de guitarra marcante antes de retornar ao ritmo constante, finalizando com um refrão cativante. "Save Me For The Moon" cativa desde o início com um belo solo de guitarra, evoluindo para uma abordagem progressiva e poderosa. A banda demonstra uma habilidade excepcional em prender a atenção do ouvinte em cada faixa, sendo este um exemplo perfeito.

A música "Neverend" inicia de forma suave, combinando harmoniosamente todos os elementos já apresentados. A banda segue com diversos ganchos, progressões e variações de tempo, envolvendo o ouvinte de maneira agradável. Svetlana se destaca ao se alinhar perfeitamente com as composições orquestrais de Alexey, demonstrando todo o potencial e talento do grupo.

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Álbum fresco, colorido e original, apresentando melodias e arranjos surpreendentes. Os vocais de Svetlana são completamente adequados, permitindo transições suaves entre diferentes registros vocais.

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Another Life

Secrets

Astronaut In Her Space

Theater

Civilization

Save Me For The Moon

When Storm Clouds Talk

Early Morning

Neverend

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EVIL DRIVE

Demons Within 2021

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

A paisagem sonora do álbum é notavelmente linear, direta, consistente e mantém sua coesão até o final. Se há algum momento que surpreende, esse certamente está na balada "In The End".

O álbum, como um todo tem muito a oferecer. O som se destaca por ser poderoso e caloroso, algo atribuído em grande parte ao cuidado na produção. A banda alcançou um equilíbrio impecável, no qual todos os elementos têm seu lugar. O baixo e a bateria dão e sólido à voz de Viktoria Viren, enquanto as guitarras de J-P Pusa e Ville Viren se complementam com harmonia. Todos os instrumentos e vozes trabalham em sinergia para construir canções ricas e bem estruturadas.

A faixa de abertura, "Payback", traz força e agressividade em harmonia com todos os outros elementos. A dinâmica vocal adiciona textura, enquanto as camadas sonoras tornam a composição ainda mais impactante. "Breaking The Chains" se destaca pela riqueza de elementos variados. É uma música muito bem estruturada, carregada de melodia e peso, ao mesmo tempo que mistura a essência da velha escola com toques de nu-metal, alcançando um ótimo equilíbrio.

A performance da bateria em "Bringer Of Darkness" é marcada por uma batida intensa, pesada e repleta de energia, criando uma base sólida que, ao mesmo tempo, permite que as guitarras se destaquem com explosões sonoras. Essa dinâmica poderosa é ainda mais enriquecida por uma linha de baixo marcante, que confere profundidade adicional à composição. As guitarras dominam a paisagem sonora com riffs repletos de força e intensidade, transmitindo uma sensação de poder. No aspecto vocal, a faixa oferece algumas variações interessantes, incluindo backing vocals sutis e estrategicamente posicionados, quase imperceptíveis em meio ao turbilhão musical.

O álbum chega ao seu desfecho com "Ghost Dimension", uma escolha acertada para encerrar esta jornada sonora com impacto. Nesta canção final, os vocais se destacam de forma marcante, guiando a música como uma maré cheia de emoções que oscila entre força e melancolia. Trata-se de uma das composições mais dinâmicas do álbum.

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Como um todo, o álbum é um trabalho notável que executa com maestria a fusão entre o vigor tradicional do heavy metal clássico e as nuances impactantes do metal moderno. Essa alquimia é costurada de forma impecável pelo rosnado malicioso, feroz e arrebatador dos vocais de Viktoria Viren, unificando todas as camadas em uma obra coesa e memorável.

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Payback

Breaking the Chains

Demons Within

Rising from the Revenge

We are One

Too Wild to Live Too Rare to Die

Lord of Chaos

Bringer of Darkness

In the End

Ghost Dimension

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STARCRAWLER 2018

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
[IMG=CDX]

[BIC]Os canaden

De vez em quando surge uma banda composta por jovens desajustados e vibrantes, capazes de projetar um espírito indomável, revelando uma compreensão genuína da essência do Rock N' Roll. Starcrawler exemplifica esse perfil ao apresentar um rock cru e autêntico com um toque alternativo dos anos 90.

O álbum de estreia do Starcrawler oferece uma experiência sonora que transporta o ouvinte a um período em que o rock se destacava por sua simplicidade. Com guitarras impactantes, riffs marcantes, vocais expressivos e uma atitude cativante, esse grupo combina esses elementos com uma intensidade notável. Em um contexto musical dominado pelo hip-hop e pelas produções eletrônicas, a proposta do Starcrawler se mostra como um revival ousado e quase anti-comercial.

Starcrawler evoca não apenas as influências dos Stooges, mas também remete, de forma plausível, à teatralidade de Alice Cooper. A postura despretensiosa permeia o trabalho da banda, enquanto a vocalista Arrow de Wilde domina o álbum, destacando-se em todas as faixas. Paralelamente, a guitarra e a bateria vibram com uma essência clássica do rock, explorando essa sonoridade de maneira abrangente. O repertório inclui faixas provocativas como "Pussy Tower" e "Chicken Woman," além de marcantes hinos de rock como "Let Her Be" e "Different Angles." Na conclusão do álbum, a balada "Tears" adiciona um toque introspectivo. Dessa forma, Starcrawler revisita os clichês do rock com habilidade e autenticidade.

Starcrawler brilha como banda ao abraçar uma energia totalmente frenética e vibrante, equilibrando elementos de punk, glam e rock de garagem. As faixas mais lentas neste trabalho mostram uma construção cuidadosa e uma estilização precisa. Essa estreia foi uma pequena fatia de puro rock agressivo, visceral e arrebatador. O que lhe falta em nuance ou ambição, é igualmente compensado com puro entusiasmo.

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

É difícil encaixá-los em um único rótulo, mas, ao ouvir suas músicas, fica evidente que buscam trilhar um caminho único. Suas canções soam espontâneas, irradiando uma eletricidade sônica contagiante.

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Train

Love's Gone Again

I Love LA

Different Angles

Chicken Woman

Pussy Tower

Full of Pride

Let Her Be

Tears

What I Want

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GEEZER

Stoned Blues Machine 2022

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

A banda entrega um som marcado por riffs pesados, influências lamacentas e cruas do stoner rock, além de incorporar alguns elementos melódicos que permeiam suas composições. É importante destacar que a banda não possui qualquer relação com o baixista Geezer Butler do Black Sabbath.

Stoned Blues Machine mistura o peso do hard rock com uma vibração de rock espacial que atravessa o álbum como uma energia pulsante. Logo de cara, "Atomic Moronic" dá as boas-vindas com uma sequência incessante de riffs, um elemento que se mantém consistente ao longo de todo o trabalho. Já "Logan's Run" apresenta um groove cativante, daqueles que grudam na cabeça por dias, graças à combinação perfeita da bateria descontraída de Steve Markota, do baixo enérgico de Rich Touseull e da voz rouca e marcante de Pat Harrington, que conferem à faixa um magnetismo inegável.

Geezer entrega uma experiência musical que se destaca por suas jams espaciais, longas excursões sonoras e composições imersivas que parecem se estender deliciosamente no tempo. À medida que cada faixa se desenrola, somos transportados para uma atmosfera rica em vibrações hipnóticas, mergulhando fundo nessa energia contagiante que permeia todo o trabalho.

O álbum apresenta uma variação rítmica, começando com a energia vibrante das duas primeiras faixas, que é suavemente balanceada pelo groove desacelerado de "A Cold Black Heart". A faixa-título mergulha profundamente em um blues relaxado e arrastado, destacando o tom geral do trabalho. Em Stoned Blues Machine, há uma firme consistência. Cada faixa cativa com riffs pesados e envolventes, enquanto a musicalidade se mantém precisa e bem executada, como exemplificado na poderosa "Eleven". O álbum se encerra de maneira psicodélica com os sete minutos hipnotizantes de "The Diamond Rain of Saturn", uma viagem sonora que claramente remete às influências de Hawkwind, encerrando o álbum com um toque enigmático e sinuoso.

Stoned Blues Machine oferece uma experiência envolvente, alternando de forma harmoniosa entre o peso do hard rock e momentos mais suaves, tudo em um conjunto impecavelmente equilibrado.

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Atomic Moronic

Logan's Run

A Cold Black Heart

Stoned Blues Machine

Broken Glass

Eleven

Saviours

The Diamond Rain Of Saturn

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CHAOSFEAR

Image of Disorder 2008

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Um álbum avassalador que emerge em um furioso ataque de guitarras poderosas, capaz de despertar os adormecidos. Os irmãos Fernando e Eduardo Boccomino, com suas seis cordas arrebatadoras, unem forças com a seção rítmica de Anderson De França no baixo e Danilo De Freitas na bateria. Juntos, eles capturam todo o caos capaz de aniquilar almas e concebem um álbum eletrizante, repleto de agressividade desenfreada.

Não demora muito para perceber o talento que possuem. Os vocais intensos de Fernando transmitem toda a fúria e agressividade necessárias para esse estilo musical. Enquanto isso, seu irmão Eduardo na guitarra solo emana uma aura ameaçadora ao longo de todo o álbum. Quando ele executa um solo, como na música "Image Of Disorder" ou na brilhante "Destined To Your Own Hell", transporta o ouvinte para um universo onde as lendas do metal, do ado e do presente, parecem se encontrar. Com sutileza, ele acrescenta aquele toque especial que eleva a qualidade deste álbum.

Às vezes, os músicos parecem lembrar a importância de respirar, intercalando momentos de pura melodia para descansar. A introdução de "Don't Mask Your Weakness" exemplifica perfeitamente essa técnica, onde a melodia simples e arrepiante te envolve antes de te atingir com sua energia de metal punitivo. Outro destaque é a breve seção de vocais limpos na faixa-título "Image Of Disorder". Essas pausas são essenciais, pois o restante do álbum pode te deixar sentindo como se tivesse acabado de sair de uma intensa luta de MMA.

ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 4-[IMG=GK1]

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[BC]HAREM SCAREM 
[IC]Human Nature 2007
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[BIC]Os canaden

Este segundo álbum da banda representa uma evolução significativa. Ainda mantendo a intensidade e eficácia característica em seus riffs e melodias, neste trabalho observa-se a incorporação de elementos melódicos mais marcantes.

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Kaleidoscopical Downhill

Poisonhead

Bitter Dominance

Image Of Disorder

Destined To Your Own Hell

Vergiften

Don't Mask Your Weakness

Paradox Of Pain

Inner Revoluion

Truthless B. C.

Obliteration (Unlimited)

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Opinião

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