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ÁLBUNS COM BELAS CAPAS 2

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ℂØηsT March 16
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MOTORJESUS

Hellbreaker 2021

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

O Motorjesus é uma banda que demonstra uma profunda paixão pelo Rock N Roll, dedicando-se a celebrar a música, como é evidente em Hellbreaker. Este álbum apresenta um som de hard rock contemporâneo, enriquecido por diversas influências do hard rock clássico e do heavy metal. A composição das faixas revela um equilíbrio adequado entre riffs de hard rock, um ritmo intenso e ganchos melódicos marcantes.

A colaboração das guitarras de Andy Peters e Patrick Wassenberg tem toques do Iron Maiden, enquanto a seção rítmica, composta pelo baixista Dominik Kwansy e pelo baterista Adam Borosch, reflete as lições aprendidas com a inesquecível e enérgica proposta do Motorhead. Esta fusão musical é intensificada pela entrega vocal de Chris Birx, cuja interpretação combina coragem e melodia, culminando na essência arrogante do hard rock.

As composições contidas no álbum são um verdadeiro exercício de pura intensidade rock, abrangendo desde faixas cativantes, como a envolvente "Battlezone" e a faixa-título do álbum, até números com forte influência de groove, como "Beyond The Grave" e "Black Hole Overload". O repertório também inclui composições mais velozes, como "Car Wars" e "Back To The Bullet".

Hellbreaker é um álbum de extraordinária qualidade. A sua sonoridade é igualmente impressionante, resultado da meticulosa mixagem e masterização realizadas pelo renomado Dan Swano. Este trabalho equilibra de maneira harmônica os elementos do hard rock e do heavy metal, satisfazendo, portanto, tanto os apreciadores do hard rock quanto os do metal. Não se propõe a transcender normas preestabelecidas, mas se estabelece como um excelente álbum repleto de hinos do rock.

Em síntese, este álbum se revela um eficaz antídoto contra a miséria e a avalanche de notícias deprimentes. O Motorjesus entregou um trabalho arrebatador, e Hellbreaker é, indiscutivelmente, uma obra que merece a sua atenção.

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Drive Through Fire

Battlezone

Hellbreaker

Beyond The Grave

Dead Rising

Car Wars

Firebreather

Lawgiver

Black Hole Overload

Back to the Bullet

The Outrun

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TORTURE SQUAD

Far Beyond Existence 2017

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[I]Hellbreaker

O álbum inicia-se de forma direta, sem delongas com introduções. A faixa "Don't Cross My Path" é inaugurada por um riff de guitarra marcante, prosseguindo com uma sonoridade que, sem sacrificar a brutalidade, incorpora diversas quebras e variações rítmicas. O baterista Amílcar Christófaro executa algumas viradas ágeis, embora estas sejam superadas pelos intensos blast beats da faixa subsequente "No Fate".

A cítara que introduz "Blood Sacrifice" representa certamente o momento de maior serenidade do álbum, rapidamente se estabelecendo como uma das melhores composições da banda, na qual Mayara Puertas exibe uma performance altamente agressiva. "Steady Hands" inicia-se com um riff que se aproxima do Metal tradicional e apresenta um ritmo mais cadenciado em comparação com as faixas anteriores. O álbum conta com a colaboração de diversos artistas convidados. Dave Ingram, conhecido por seus vocais no Benediction e Bolt Thrower, faz uma participação na faixa "Hate", cuja intensidade se alinha perfeitamente ao seu histórico, permitindo uma sinergia harmônica com Mayara na divisão de vozes.

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Rene Simionato exerce uma influência dominante no início da faixa-título, que se destaca como um dos melhores exemplares da produção da banda, com todos os integrantes se destacando. Na sequência, apresenta-se a excelente "Cursed By Disease", que possui um refrão de profunda intensidade, onde o vocal gutural de Mayara se contrapõe ao timbre dos instrumentos. A participação de Edu Lane do Nervochaos, nesta faixa, ocorre através de uma narração, preparando o ambiente para a entrada do próximo convidado, Luiz Louzada, da banda Vulcano, na canção "You Must Proclaim".

As faixas subsequentes, estrategicamente posicionadas no final do álbum, oferecem momentos singularmente inovadores, com Alex Camargo, da banda Krisiun, conduzindo uma respeitável adaptação de "Just Got Paid", do icônico ZZ Top. Ademais, Marcello Schevano, do Carro Bomba, coordena o uso do Hammond junto a Rene, Amílcar e Castor na faixa instrumental "Torture In Progress", desenvolvendo um Death Prog dos anos setenta que é ao mesmo tempo inusitado e genial.

Concluindo o álbum, encontramos "Unknown Abyss", uma introdução de caráter cinematográfico na qual Mayara se apresenta como uma entidade demoníaca que emerge do submundo.

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Don't Cross My Path

No Fate

Blood Sacrifice

Steady Hands

Hate

Hero for the Ages

Far Beyond Existence

Cursed by Desease

You Must Proclaim

Just Got Paid

Torture in Progress

Unknown Abyss

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EXOCRINE

Legend 2024

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Neste sexto álbum da banda sa, a base musical continua a ser o death metal técnico e progressivo. A introdução "Presage", fornece um início moderado; no entanto, à medida que os riffs se intensificam de forma ameaçadora, todas as limitações são completamente removidas. A faixa de abertura, por si só, representa um excelente resumo do que o Exocrine simboliza: uma avalanche de riffs, uma considerável quantidade de blast beats, solos memoráveis, comos incomuns frequentemente executados em um ritmo ágil e acelerado, além de mudanças abruptas de tempo e variações atmosféricas.

Para enriquecer, adicionar conteúdo e oferecer variedade à sua música, Exocrine frequentemente incorpora sutilezas em suas composições. Dessa maneira, o quarteto evita que suas apresentações se tornem meros truques técnicos motivados pela velocidade, garantindo que cada elemento sirva ao propósito das composições. O uso de violão acústico nas faixas "Dragon" e "By The Light Of The Pyre" confere uma despedida sensível ao final dessas obras.

Mais uma vez, o ouvintes encontrarão uma variedade de melodias e sons adicionais, os quais são integrados com um nível superior de nuance e refinamento. Em "Eidolon", o andamento diminui após dois minutos, e a música apresenta uma linha de guitarra suave que ressurge posteriormente, quando as batidas intensas e a aceleração do tempo musical retornam. A já mencionada "Dragon" também possui um momento em que o violão e o teclado ganham destaque antes de uma linha de guitarra levemente melódica. Esta linha de guitarra, que se opõe à sonoridade dos demais instrumentos, perdura por um período, conferindo-lhe uma identidade própria. "The Altar Of War" inclui uma breve seção de palavras faladas ao final, enquanto "The Oath" inicia com uma parte eletrônica.

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Por sua vez, "By The Light Of The Pyre" apresenta uma introdução visual e cinematográfica, composta por música clássica, que conduz o ouvinte à obra de forma hipnotizante. Quando a música é dominada pelo peso, pela bateria e pela destreza técnica, uma linha de guitarra melódica, semelhante àquela encontrada em "Dragon", retorna à cena. É evidente que a banda não se opõe a variações no andamento e na atmosfera; todavia, nesta composição, não parece existir um limite claro para as mudanças de tempo.

Legend parece harmonizar-se de forma exemplar com a discografia da banda. Uma vez mais, o grupo apresenta seu death metal técnico e progressivo de maneira elegante e ardente, incorporando sutilezas que não apenas evitam uma sensação repetida, mas que também tornam a experiência auditiva ainda mais rica.

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Presage

Legend

Life

Eidolon

The Altar Of War

Dust In The Naught

Warlock

Dragon

The Oath

By The Light Of The Pyre

Cryogenistation

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CONTROL THE STORM

Beast Inside 2015

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

O álbum inicia de maneira excelente com "Day Of Days"; esta faixa encapsula precisamente o que os fãs de Power Metal desejam. Trata-se de uma composição grandiosa, na qual os ouvintes são agraciados com ganchos cativantes nas guitarras e teclados. "Day Of Days" exibe um brilho notável e, a partir deste início, fica evidente que a banda está trilhando o caminho correto.

Um dos aspectos mais iráveis deste álbum é sua capacidade de apresentar uma gama diversificada de faixas, oferecendo melodias inesquecíveis, uma impressionante fusão de guitarras duplas, teclados atmosféricos e uma seção rítmica impactante. As composições variam desde a bela balada "Falling" até a sombria e arrebatadora "False Eternity", garantindo que há algo que satisfaça todos os gostos.

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[I]Hellbreaker

Os vocais de apoio, com uma influência marcante do metalcore, constituem uma adição bem-vinda, embora utilizados com moderação.

"Beast Inside" é verdadeiramente a concretização do sonho de qualquer entusiasta de Metal Melódico; se a combinação de riffs memoráveis, solos cativantes de guitarra, teclados envolventes e os vocais virtuosos de Kate Norris, aliados a uma bateria poderosa que confere solidez, não evidencia a competência da banda, não sei o que mais poderia fazê-lo.

De modo geral, trata-se de um álbum de estreia excepcional.

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Day Of Days

Hysteric Silence

Believe

No Chance At All

Falling

Nothing Hurts

Stronger

False Eternity

Twisted Truth

Beast Inside

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VITTRA

Blasphemy Blues 2022

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Blasphemy Blues é uma obra concisa, composta por nove composições que totalizam 29 minutos, nas quais cada faixa é um êxito. Não há desperdício de tempo com elementos superficiais. Desde a robusta faixa de abertura, "Colossal", até a quase perfeita interpretação de encerramento de "Undead", cada momento é envolvente e artisticamente elaborado. A proposta do álbum transita entre diversão, habilidade técnica e um tom cru, apresentando uma considerável variedade, tudo isso preservando a essência do gênero death metal melódico.

O álbum inicia-se com a enérgica "Colossal", uma composição técnica e veloz, repleta de riffs incisivos e componentes ferozes. Harmonias de guitarra em dueto contribuem para a atmosfera da música. Em "Halls of the Ancients", surgem comparações com a banda Megadeth, especialmente em algumas das estruturas progressivas, reminiscentes de Hangar 18. No entanto, tais influências são incorporadas de forma inovadora, sem se restringir ao mero plágio. "Satmara" segue com uma introdução acústica encantadora, onde o ritmo se intensifica, mas os elementos melódicos ainda se destacam.

O álbum mantém um ritmo frenético de maneira consistente, com o Vittra fornecendo uma trilha sonora coesa que segue uma temática semelhante. "Self-Loathing" se destaca como uma faixa robusta, sustentada por uma melodia cativante, trabalho de guitarra refinado e variações nos vocais guturais.

Quando se presume que uma compreensão total da banda Vittra foi alcançada, eles apresentam a faixa "Sommarfordd", a qual apresenta um groove distintivo, enriquecido com vocais femininos de apoio que conferem à composição uma qualidade tanto excitante quanto melódica. Esta abordagem é incomum e proporciona uma mudança bem-vinda ao seu repertório. A voz rouca de David Doragrip se complementa de maneira excepcional à agilidade e ao caos da seção rítmica, enquanto a produção se revela não apenas brilhante e nítida, mas também orgânica. Ademais, o trabalho de guitarra em Blasphemy Blues destaca-se de forma notável, com levadas e riffs que são dignos de elogio e, muito provavelmente, constituem os pontos altos do álbum. Este se caracteriza por um excelente equilíbrio, com composições envolventes e divertidas.

Embora Vittra não apresente inovações, sua abordagem concisa, incisiva e enérgica em Blasphemy Blues revela-se extremamente revigorante.

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Colossal

Halls Of Ancients

Satmara

Lykantropi

Feeding Frenzy

Self-Loathing

Temptation

Sommarfodd

Undead

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KING WITCH

Body Of Light 2020

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[I]Hellbreaker

Este é um notável avanço em relação ao primeiro álbum da banda. Com um lançamento impactante de heavy metal/doom, "Body of Light" estabelece um padrão elevado e impressionante.

A banda realmente elevou o seu nível criativo. Com pouco mais de uma hora de duração, o álbum apresenta faixas mais longas, exploradas de forma a preencher todo o espaço sonoro disponível. Esse formato ampliado se encaixa perfeitamente no som épico da banda, permitindo que as músicas se desenrolem de maneira mais satisfatória.

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[I]Hellbreaker

Ao longo do álbum, a variação de ritmo é uma constante, indo desde a energia explosiva do heavy metal, presente na faixa-título de abertura, até a brutalidade esmagadora de riffs de doom, como em "Of Rock and Stone" e "Beyond the Black Gate". Essa diversidade de estilos é executada com uma habilidade que poucas bandas conseguem reproduzir.

A característica mais marcante da banda é, sem dúvida, a impressionante voz de Laura Donnelly, uma cantora de força irável. No entanto, esse não é o único ponto alto do grupo. O trabalho de guitarra de Jamie Gilchrist também se destaca, seja em solos envolventes ou em riffs poderosos que realmente incendeiam a performance. Essa combinação resulta em um ataque sonoro de proporções épicas quando os riffs se entrelaçam com o vocal de Laura. A seção rítmica se apresenta como um alicerce forte e preciso, enquanto a produção é impecável, permitindo que cada nota e batida ressoe com clareza.

O King Witch, com seu álbum impactante, conseguiu transmitir a narrativa por trás de suas músicas de uma forma altamente impressionante.

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Body Of Light

Of Rock And Stone

Call Of The Hunter

Return To Dust

Order from Chaos

Solstice I – She Burns

Witches Mark

Solstice II

Beyond The Black Gate

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ANIMAL DRIVE

Bite! 2018

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Originária da Croácia, a banda Animal Drive foi estabelecida em 2012 por Dino Jelusic, que atua como o principal compositor e é a força motriz por trás do som do grupo.

A formação da banda é complementada pelo guitarrista Ivan Keller, pelo baixista Roko Rokindja Nikolic e pelo baterista Adrian Boric. Influenciados por bandas lendárias como Skid Row e Whitesnake, em sua essência mais intensa, e incorporando elementos de rock progressivo e metal do Dream Theater, o Animal Drive proporciona aos ouvintes uma experiência auditiva intensa no gênero Hard Rock.

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Dessa forma, o que os músicos oferecem é uma coleção de composições carregadas de ferocidade. Um exemplo notável é a faixa de abertura "Goddamn Marathon", em que os riffs se apresentam com uma contundência similar a uma tempestade, e a voz destaca-se, conduzindo o ritmo com uma carga de emoção e intensidade. O corte clássico dessa música incita o público a balançar a cabeça incessantemente. A canção "Tower of Lies (I Walk Alone)" segue a mesma linha sonora, mas apresenta ritmos ainda mais cativantes, com uma base rítmica profunda e consistente, navegando entre os domínios do hard rock e do heavy metal.

Após os dois primeiros disparos de canhão, "Hard Enough" adentra o domínio da melodia, evocando fortemente a sonoridade típica da banda Whitesnake, enquanto a voz de Dino remete à do grande David Coverdale. O refrão se revela cativante desde a primeira audição. Os comos são agradáveis e de caráter comercial. "Hands of Time" se apresenta como uma reminiscência do Hardline, navegando pelas agens para alcançar um impacto contundente nos refrões, evidenciando uma riqueza musical notável, especialmente com o protagonismo que Ivan Keller assume nas guitarras.

"Lights of the Damned" e "Time Machine" restauram o esplendor do início do álbum. As baladas robustas estão presentes, destacando-se "Father" e "Carry On", que proporcionam uma experiência de canto inigualável, permitindo ao ouvinte explorar suas memórias. Essas faixas transmitem uma intensa explosão de sentimentos, combinando paixão, força vocal e uma atitude marcante. É evidente que Dino se posiciona como a estrela principal, sem desmerecer, contudo, os demais integrantes da banda; sua presença é inegavelmente luminosa. As faixas conclusivas, "Devil Took My Beer Again" e "Deliver Me", ressoam com ecos da essência do Skid Row na primeira, enquanto a segunda remete fortemente ao estilo característico do Dream Theater.

As composições exibem uma notável diversidade: há faixas ágeis, outras de andamento mais cadenciado, além de peças influenciadas pelo prog e baladas de caráter potente, sempre acompanhadas por versos cativantes e refrões que não se esquecem facilmente.

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Goddamn Marathon

Tower Of Lies (I Walk Alone)

Had Enough

Hands Of Time

Lights Of The Damned

Time Machine

Father

Fade Away

Carry On

Devil Took My Beer Again

Deliver Me

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IMMOLATION

Atonement 2017

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[B]MOTORJESUS 
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A obra Atonement impressiona com as reconhecidas e apreciadas características distintivas desta renomada instituição do death metal. Riffs dissonantes colidem com poderosos grooves, enquanto Ross Dolan profere suas vocalizações sobre uma base sólida de baixo e bateria. Neste contexto, Steve Shalaty novamente se destaca como um verdadeiro virtuoso, similar a uma divindade indiana de múltiplos braços, conseguindo executar, simultaneamente, diversos elementos percussivos de sua bateria.

A banda investiu um tempo considerável neste espaço para otimizar o equilíbrio sonoro da bateria, em particular, e do álbum como um todo. A eficácia dessa abordagem é indiscutível e evidente, tendo em vista a atmosfera evocada, o peso opressivo e a força dos riffs. Nesta apresentação, as composições do guitarrista Robert Vigna destacam-se por uma sonoridade que, ao mesmo tempo, é uma reminiscência do estilo old-school, orgânico e brutal, mas que, simultaneamente, apresenta uma clareza moderna.

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Faixas como "Fostering The Great Divide" e "Lower" exercem uma pressão intensa sobre o ouvinte de maneira abrupta. Em contraste, "The Distorting Light" apresenta um andamento mais lento e opressivo, embora não menos implacável; em determinado momento, as batidas explosivas irrompem no como, assemelhando-se à erupção de um vulcão. Por sua vez, "Rise The Heretics" surpreende com uma ponte que evoca elementos flamencos, enquanto "When The Jackals Come" cativa com um desfecho excepcional.

Trata-se de um álbum poderosíssimo. Em Atonement, o Immolation mais uma vez combina peso, brutalidade, groove e dissonância de forma inimitável, criando uma composição robusta que certamente agradará a todos os entusiastas do death metal.

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The Distorting Light

When the Jackals Come

Fostering the Divide

Rise the Heretics

Thrown to the Fire

Destructive Currents

Lower

Atonement

Above All

The Power of Gods

Epiphany

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BRAND OF SACRIFICE

Lifeblood 2021

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Sem nunca parecer repetitiva ou obsoleta, a estrutura de cada composição musical varia, mantendo o ouvinte em constante expectativa. Lifeblood tem início com "Dawn", na qual os ouvintes são imediatamente imersos em guitarras estridentes e uma percussão vigorosa. Trata-se de uma peça breve, com duração inferior a dois minutos, e, devido ao estilo vocal, a expectativa pela próxima faixa torna-se inegável. Esta música serve como uma prévia do que o restante do álbum tem a oferecer.

A segunda faixa, "Demon King", inicia-se com um ataque sonoro de batidas intensas que proporcionam uma experiência auditiva extremamente satisfatória, aliadas ao peso das guitarras. Ao se aproximar do primeiro refrão, é possível ouvir um coral de ópera ao fundo. Este momento marca uma das primeiras ocorrências do uso de sons ou efeitos adicionais que permeiam todo o álbum. Ao longo da música, Kyle apresenta alguns dos vocais mais brutais já ouvidos em qualquer banda.

A canção "Animal" é, sem dúvida, a composição mais ível para aqueles que estão iniciando sua jornada no gênero. A música se inspira na estética do metalcore e, de modo geral, apresenta uma estrutura mais convencional. Sua introdução instrumental, em combinação com um refrão distinto, confere à faixa um começo bastante atmosférico e sereno, que culmina no clímax do refrão. Quando esse clímax se apresenta, o ouvinte é imediatamente impactado por vocais impressionantes que perduram por um breve período, até que a música retorne ao refrão e ao uso de sintetizadores; porém, desta vez, esses elementos são acompanhados pelo estilo vocal de rosnado profundo de Kyle, o que se revela um deleite para os ouvintes.

Lifeblood inclui colaborações de vocalistas de diversos subgêneros do metal, um aspecto que se mostra eficaz na maior parte do tempo. A faixa "Prophecy of the Falcon" apresenta a participação de Frankie Palmeri, da banda Emmure. Frankie possui um estilo vocal singular que se integra de maneira harmoniosa à música, oferecendo um descanso bem-vindo em relação aos vocais vigorosos e bem-articulados de Kyle. Por sua vez, "Perfect World" é uma composição instrumental tranquila que se destaca como uma pausa atmosférica dentro do caos, sendo posicionada de forma excelente no álbum.

A faixa "Corridor Of Dreams" é uma das instrumentais do álbum. O título sereno dessa composição se adequa de maneira impecável, uma vez que o piano suave se espalha sobre a audição, acompanhado de harmoniosas e sutis sonoridades de coral. A melodia tranquila atinge seu clímax de forma quase similar ao despertar de um sonho, culminando repentinamente em seu encerramento.

A faixa que dá nome ao álbum, "Lifeblood", que encerra a obra, inicia-se com instrumentação que se desenvolve em uma atmosfera de abrangência quase celestial. Em seguida, Kyle se apresenta com seus vocais robustos, como já é habitual. A composição gradualmente assume um ritmo acelerado, com as guitarras emitindo sons que se assemelham a raios laser ao fundo. A banda demonstra plena entrega nesta música, o que se reflete em um refrão excepcional.

É bom destacar a grande diversidade do álbum, que apresenta composições não convencionais, incluindo o uso de sintetizadores e corais. Essa variedade conferiu a cada faixa uma construção única, contribuindo para a manutenção de uma sensação de renovação à medida que se transita de uma música para outra.

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Dawn

Demon King

Animal

Altered Eyes

Prophecy of the Falcon

Perfect World

Mortal Vessel

Foe of the Inhuman

Vengeance

Ruin

Corridor of Dreams

Lifeblood

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TYRANEX

Unable to Tame 2014

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Os apreciadores de thrash e speed metal têm um motivo especial para se alegrar com Unable To Tame. Este segundo trabalho cumpre a promessa deixada pelo álbum anterior, oferecendo uma combinação vibrante de energia e composições intensas, produzidas de maneira crua. As faixas frequentemente evocam sons da NWOBHM em um ritmo acelerado, impulsionadas pela talentosa vocalista e guitarrista Linnea Landstedt. Essa fórmula de sucesso é apresentada de maneira consistente ao longo das oito faixas, sempre com grande eficácia.

Mesmo músicas de andamento mais pesado, como "Chasing Death", que se inserem nos domínios do metal clássico, revelam-se extremamente divertidas e convidativas para os headbangers. Entretanto, antes que a cadência média se torne habitual, a energia é restabelecida com uma exuberante explosão de sonoridade. Observa-se que as composições deste álbum apresentam uma elaboração mais refinada em comparação ao seu antecessor; as guitarras conquistaram um espaço maior para explorar suas nuances, e há diversos solos melódicos de notável qualidade que merecem ser apreciados.

No entanto, antes que alguém comande a impressão de que os Tyranex são uma banda leve, é pertinente esclarecer qualquer noção equivocada a respeito. Convido a apreciarem as faixas de abertura, "Bloodlust and War" e "Unable To Tame", que oferecem uma experiência completa de thrash de forma envolvente.

A vocalista Linnea expressa-se com tal fervor e paixão que instiga o ouvinte a aumentar o volume. Os gritos modulados que ela emite na canção "Victims" são um aspecto que poderia ser explorado com maior frequência. Linnea não apenas apresenta um vocal irável, mas também se revela uma verdadeira mestra na execução de riffs.

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Aqueles que apreciaram o Tyranex em seu álbum de estreia certamente desfrutarão de Unable To Tame. Ademais, todos aqueles que conseguem conceber uma fusão vigorosa de thrash e speed metal, complementada por uma vocalista feminina, devem adquirir este álbum com urgência, pois Unable To Tame é, acima de tudo, uma obra divertida e representa uma evolução em relação ao álbum de estreia.

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Bloodlust and War

Unable to Tame

Chasing Death

Witches' Gathering

Take the Torch

Invasion of Evil

Victims

Into Darkness

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CRYPTOPSY

As Gomorrah Burns 2023

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O álbum "As Gomorrah Burns" apresenta o que pode ser descrito como a sonoridade contemporânea da banda Cryptopsy. Este trabalho destaca-se por sua extrema rapidez, elevado nível técnico e um peso sonoro incomparável. O ouvinte é agraciado com uma compilação de faixas de intensidade singular, com ênfase na peça de abertura intitulada "Lascivious Undivine", na qual a banda demonstra um empenho notável em evidenciar seu valor por meio de uma velocidade impressionante. As habilidades técnicas expostas ao longo do álbum são verdadeiramente notáveis.

Um aspecto que se torna evidente após apenas 15 segundos da faixa de abertura é que, apesar de sua brutalidade intensa, a banda superou a umidade característica tradicionalmente associada ao death metal brutal, abraçando assim sua identidade como uma banda de death metal técnico. Esta composição é repleta de riffs intricados e ideias inovadoras. O vocalista Matt McGachy apresenta um segmento emocional impactante aos 90 segundos, que provoca uma intensa reação no ouvinte. "Lascivious Undivine" é, portanto, uma obra musical de destaque.

"In Abeyance," é uma composição de death metal que se destaca por sua robustez e abordagem direta, superando a faixa "Lascivious Undivine". Esta música revela a versatilidade do baterista Flo Mounier, que, em diversas ocasiões, ocupa a linha de frente, enquanto em outras proporciona e aos riffs elaborados de Chris Donaldson, demonstrando um total domínio da performance. A introdução de "Godless Deceiver" evoca de maneira eficaz o legado brutal do death metal, embora não demore muito para que Chris Donaldson altere a direção da composição, levando-a a um território inesperado. A intensidade dos gritos agudos de Matt confere uma dimensão emocional que acrescenta uma textura singular a esta música.

"The Righteous Lost" emerge como um dos momentos culminantes do álbum. As breves transições de baixo que se apresentam no início, juntamente com os riffs enérgicos, são executadas com notável vigor e maestria. Um solo melódico surgindo repentinamente divide a música ao meio, enquanto Matt novamente oferece uma parte aguda que irradia uma energia negativa. "The Righteous Lost" é uma composição brutal, repleta de surpresas inesperadas, conforme se espera de uma obra de death metal técnico de qualidade. Por outro lado, a faixa subsequente, "Obeisant", se revela extraordinariamente distinta, de maneira benéfica. Esta música transita entre uma atmosfera de death doom em ritmo médio e agens mais pesadas e complexas, criando uma experiência esquizofrênica e imprevisível que, ocasionalmente, desafia os limites do que pode ser considerado death metal.

"Praise The Filth" representa o encerramento mais brutal que pode ser esperado. Esta faixa, além disso, apresenta uma atmosfera mais densa em comparação com o restante do álbum, considerando a capacidade de uma banda como o Cryptopsy de criar atmosferas impactantes. Os gritos são prolongados por um período maior, a textura dos vocais destaca-se mais na mixagem, e as partes mais intensas são prolongadas de maneira sutil. O som apresenta uma tonalidade mais sombria e cavernosa em relação às demais faixas. Este desfecho é, de fato, prolongado e envolvente, e Matt finaliza a apresentação de forma memorável.

As Gomorrah Burns é ousado, volumoso, intenso e distinto, no qual o Cryptopsy de maneira audaciosa deixa o ado para trás e direciona-se para o futuro.

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Lascivious Undivine

In Abeyance

Godless Deceiver

Ill Ender

Flayed The Swine

The Righteous Lost

Obeisant

Praise The Filth

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UNLEASH THE ARCHERS

Time Stands Still 2015

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

O álbum começa com uma introdução que harmoniza piano e cordas com bateria e guitarras, além de integrar diversos elementos eletrônicos, evidenciando a amplitude artística da banda. A construção de um conglomerado dramático e épico, ricamente fundamentado nos elementos mencionados, culmina na transição direta para a primeira composição, intitulada "Frozen Steel", que se destaca como uma clássica obra do heavy metal, alinhando-se ao estilo predominante nas faixas de Time Stands Still.

Ao longo do álbum, a vocalista Brittney Slayes demonstra uma notável capacidade de alternar entre agudos expressivos, típicos do heavy e power metal, e vocais de rock mais profundos, apresentando um desempenho vigoroso em todas as circunstâncias. Ela é acompanhada por grunhidos masculinos, e juntos, proporcionam uma experiência sonora dinâmica, sustentada por uma interação ágil e virtuosa entre as guitarras e o baixo, em sincronia com uma estrondosa bateria. Destaca-se, em especial, o trabalho de guitarra, cuja execução dos solos, todos cativantes, é realizada com maestria, evitando que estes se tornem o único foco, uma vez que permanecem apoiados por partes rítmicas, resultando em um som geral de rica complexidade.

Algumas composições que se destacam são "Tonight We Ride", para a qual a banda produziu um vídeo com temática inspirada em Mad Max. "Crypt" remete aos ouvintes ao primeiro álbum da banda, enquanto "Test Your Metal" apresenta características mais tradicionais do heavy metal em comparação com as demais faixas. O álbum apresenta apenas duas desacelerações, sendo a primeira "Dreamcrusher", que pode ser inicialmente interpretada como uma balada, mas não se deixe enganar, pois é uma obra épica. Trata-se de uma mini obra-prima progressiva que transita por diversos estados de espírito. A segunda desaceleração é "Time Stands Still", que retoma o tom épico e dramático da introdução, encerrando de forma marcante este capítulo da discografia da banda.

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

A orquestração das músicas do álbum é meticulosamente elaborada e, embora o álbum tenha uma duração extensa, a sensação é de que seu término ocorre em um breve intervalo de tempo. A entrega vocal de Britney Slayes contribui de maneira significativa para a obra.

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Frozen Steel

Hail Of The Tide

Tonight We Ride

Test Your Metal

Crypt

No More Heroes

Dreamcrusher

Going Down Fighting

Time Stands Still

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SNAKEYES

Metal Monster 2017

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Um álbum destinado aos apreciadores do Heavy Metal, no mais elevado sentido da palavra, caracterizado por sua agressividade, eletricidade e uma qualidade instrumental impressionante.

"Into The Unknown" representa a primeira amostra do cerne deste trabalho, apresentando um corte enérgico e vigoroso, que gradualmente transita para "Evolution". Esta faixa inicia de maneira impactante e é sustentada por uma base robusta que complementa a voz metálica de Cosmin Aionita. O refrão é extremamente cativante, e o solo de guitarra é executado com maestria, mantendo o ouvinte envolvido ao longo de toda a sua duração. Segue-se "(Point of) No Return", que sem dúvida se destaca como uma das composições que melhor representa a essência do grupo. Esta faixa é marcada por um ritmo potente, uma base sólida, um refrão melódico e uma instrumentação de alto nível. O Snakeyes demonstra com clareza sua intenção e consegue capturar a essência do Heavy Metal dos anos 80 de maneira excepcional.

"Cyberkiller" é uma demonstração de qualidade excepcional, independentemente do seu contexto. A música evoca força, raiva, potência, velocidade e vigor. Apresenta um corte acelerado, com a contribuição excepcional de Cosmin e algumas guitarras fabulosas de Justi Bala ao longo de toda a faixa. A linha de baixo, forte e presente, de Jose Pineda é complementada pelo bumbo de Carlos Delgado, conferindo à composição uma força considerável. "Metal Monster" destaca-se como uma das canções mais emblemáticas da banda. Trata-se de uma obra intensamente poderosa, onde o refrão, com um toque saxônico, se revela a parte mais memorável.

Iniciando-se sob uma aura de mistério, "Sign of Death" rapidamente se transforma em uma daquelas músicas que, na década de 1980, teríamos classificado como Speed Metal. Com velocidade frenética, guitarras aceleradas e uma bateria incisiva, esta composição se destaca por levar a banda a uma dimensão mais intensa, mantendo a excelência em sua execução. "Circus of Fools". Com guitarras afiadas e enérgicas, acompanhadas de mudanças de ritmo e uma bateria poderosa, a canção caracteriza-se como direta e brilhante. Encerrando o álbum sob acordes de baixo e violão, encontramos outra obra de alta qualidade em "Rise Up (The Red Plague)", que destaca o excelente trabalho vocal de Cosmin.

Metal Monster é um álbum caracterizado por suas faixas impactantes, meticulosamente elaboradas, com uma produção de excelência, na qual cada elemento foi cuidadosamente espremido para proporcionar uma sonoridade de grande peso.

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Into The Unknown

Evolution

(Point Of) No Return

Cyberkiller

Metal Monster

Edge Of The World

Sign Of Death

Facing The Darkness

Your Own Shadow

Circus Of Fools

Rise Up (The Red Plague)

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SHADOWRISE 2018

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

O ponto mais forte do Shadowrise reside na sua capacidade de transcender categorias tradicionais de gênero musical. Elementos de metal sinfônico e power metal interagem com a intensidade do death metal melódico de maneira contínua. Ao adotar essa abordagem, a banda obtém um equilíbrio em faixas que se destacam pela exuberância dos elementos sinfônicos, como na composição "Evil Conductor", mesclando-os com uma ardente ferocidade metálica.

Uma das faixas mais notáveis do álbum, "The Chosen Vessel", é caracterizada por riffs velozes de melodeath e uma agressividade palpável, combinados com sintetizadores que criam uma atmosfera sombria, além de apresentar um refrão altamente melódico, propício para cantar junto. É importante ressaltar que a banda demonstra versatilidade ao se inclinar para direções distintas em certos momentos, como evidenciado em faixas mais sinfônicas, como a vibrante "Power of the Moonlight", a épica "Atlantis" e a contundente "Cryptkeeper". De fato, não há uma única faixa no álbum que não contenha riffs que chamem a atenção, seja de natureza melódica, pesada ou uma combinação de ambos.

A banda nunca se sente obrigada a seguir as convenções, e esse princípio se aplica também aos vocais. Os vocais cantados não implicam necessariamente que a música adquira mais melodia, como na faixa "Lost in Time", que se inicia com agens limpas sobre blast beats e riffs agressivos. Laura Guldemond apresenta uma gama vocal impressionante, abrangendo desde rosnados estridentes até vocais limpos (sendo que, em algumas ocasiões, conta com o apoio do guitarrista Jack Streat), utilizando essas variações para ampliar a expressividade mais visceral da banda. As influências do power metal em seus vocais conferem-lhes maior força, evitando que se tornem excessivamente açucarados. Contudo, seu desempenho na faixa mais melódica "Echoes" a posiciona sob uma luz igualmente convincente.

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

Shadowrise se destaca por incorporar elementos familiares e criar composições que aparentam ser frescas e revigorantes. Há uma quantidade suficiente de intensidade para atrair o público mais adepto do melodeath, ao mesmo tempo em que também se dirige aos fãs de música sinfônica e power, devido à sua composição cativante. O álbum deleita-se com o contraste entre luz e escuridão.

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Spectres

Lost In Time

Cryptkeeper

To Live And Die For

Evil Conductor

The Chosen Vessel

Power Of The Moonlight

Fight Now

Echoes

Cradle Of Death

Atlantis

Cursed

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BENEDICTION

Scriptures 2020

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[B]MOTORJESUS 
[I]Hellbreaker

O ano de 2020 será lembrado como um período de grande calamidade em diversos aspectos; contudo, no que tange ao metal de qualidade, apresentou-se como um ano impressionante. Destacou-se o retorno das renomadas lendas do death metal de Birmingham, Benediction, cujo álbum intitulado "Scriptures" representou o próximo capítulo deste grupo brutal, além do regresso do vocalista Dave Ingram, que assume o lugar de Dave Hunt, membro da banda por duas décadas.

O Benediction ressurgiu com vigor, apresentando um death metal pulsante e envolvente, que mantém toda a força bruta que é característica do grupo. O som é monumental, resultado da excelente produção de Scott Atkins, com a bateria impactante iniciando desde os primeiros comos da canção "Tear Off These Wings". Ingram apresenta uma performance vocal feroz, firme e poderosa. Os riffs são intensos, configurando um trem imparável e implacável.

A combinação é colossal, com faixas como "Neverwhen", "The Blight at the End" e "Stormcrow", que avançam com grande força. A banda Benediction varia o ritmo e a abordagem ao longo do álbum, mas nunca negligencia a intensidade que tem sido sua marca registrada ao longo dos anos, preservando um elemento de crueza que se revela essencial.

Ao explorar mais profundamente em Scriptures, o ouvinte encontrará verdadeiras joias, como a composição "Progenitors of a New Paradigm", a mais extensa do álbum, onde Ingram exibe seu vocal potente sobre camadas de guitarras de alta agressividade. A impactante faixa "In Our Hands, The Scars" assegura que o encerramento deste álbum ocorra de maneira contundente. Em um contexto de caos e desespero, o retorno de Ingram pode parecer irrelevante; no entanto, basta ouvir o que ocorre aqui para apreciar o seu valor.

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Iterations Of I

Scriptures In Scarlet

The Crooked Man

Stormcrow

Progenitors Of A New Paradigm

Rabid Carnality

In Our Hands, The Scars

Tear Off These Wings

Embrace The Kill

Neverwhen

The Blight At The End

We Are Legion

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Opinião

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