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Como o Persona 5 resgatou os JRPGs

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Dedicado a Persona 5

All rights reserved :copyright: por Atlus

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Aos que dispõem de vossa atenção, eu vos desejo uma gratificante leitura. Procuro dispensar apresentações, uma vez que minha persona não é de suma importância; no entanto, atente-se ao que vou apresentar. Aspectos relacionados a obras que impactaram o mundo tenderão a ser o principal tópico, tratando da indústria de JRPG no Japão, que é uma das mais ricas e influentes do mundo. Entre os grandes nomes desse universo, a Atlus tomará o palco principal, com seu ‘stop in’ em relação aos seus últimos lançamentos recentes. Inicialmente, introduzirei o que é a indústria, dando ênfase em sua problemática, tal qual a sua fase de transição, que contribuiu para tudo o que conhecemos hoje.

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Tendo sua origem majoritariamente no Japão, o crescimento da indústria dos JRPGs ficou conhecido por apresentar um grande foco narrativo e enredo, além de sistemas de combate estratégicos, muitas vezes baseados em turnos. Tornou-se muito popular entre os japoneses, um gênero visado, que dominou por anos o mercado, ajudando a se consolidar. Também houve títulos que procuraram se expandir globalmente durante as décadas de 1980 e 1990. E com isso vieram diversos problemas resultantes de más decisões envolvendo portes para além das fronteiras do Japão, mesmo tentando atingir o exterior, muitas franquias traziam consigo problemas de localização, atrasos de lançamento, ou traduções errôneas. O foco inicial sempre esteve no lucro, com localizações precárias e pouca preocupação com a real transmissão da mensagem ou aspectos culturais que ficam descontextualizados devido à mudança de região e costumes. A pouca conexão com o público e o grande elitismo japonês afetaram drasticamente a visão do público (que já era pequeno) que consumia JRPGs no Ocidente, afastando ainda mais as pessoas desse gênero com grandes nomes, recusando-se a resolver problemas básicos a fim de atender apenas as preocupações do público japonês. Isso acarretou diversas críticas futuras. Ao entrar nos anos 2000 e 2010, a indústria de JRPGs enfrentou um período de desafios. O gênero começou a se repetir com frequência, a fórmula não mais agradava, tornou-se cansativa, com a crítica especializada acusando de estagnação, conceitos ultraados e falta de inovação, especialmente em comparação com outros estilos de jogos ocidentais, como RPGs de mundo aberto, que vinham ganhando cada vez mais espaço enquanto os antigos títulos ainda se mantinham os mesmos, com as mesmas mecânicas de gameplay.

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Dentre as gigantes do mercado, o posicionamento da Atlus frente às mazelas envolvendo o gênero não a afetou. A Atlus se destacou como uma das poucas desenvolvedoras que mantiveram uma identidade forte dentro do mercado de JRPGs, mesmo em meio à crise, enquanto as demais concorrentes tentavam adaptar suas franquias ao público ocidental após a queda do gênero durante o período de transição, muitas vezes com resultados mistos. A Atlus continuou apostando em experiências tradicionais, a explicação por trás dessa decisão vem do seu posicionamento de mercado, que manteve firme suas raízes. Sua jogada, a fim de driblar esses problemas, se baseou em adaptar, mas não mudar, investindo na melhoria da ibilidade de seus jogos, sem perder a profundidade que os diferenciava. Outro ponto importante foi a dedicação à localização de seus jogos para o Ocidente, tornando-se uma das poucas empresas japonesas que lançavam traduções bem-feitas e adaptações culturais que respeitavam o material original. Atlus manteve sua identidade, e isso agradou uma base de fãs antigos que aram anos insatisfeitos com a indiferença antes demonstrada por outras grandes desenvolvedoras, e encontrou um nicho fiel de jogadores. Ela não era uma gigante, mas conseguia lançar títulos consistentemente bem avaliados e lucrativos dentro de sua escala.

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Porém, mesmo nesse contexto sólido para a Atlus, o gênero precisava de um título que o revitalizasse globalmente, a visão ainda muito prejudicada do Ocidente fez com que o gênero se tornasse uma praga entre os RPGs. Foi nesse contexto que Persona 5, lançado em 2016, surgiu como um divisor de águas. Ele combinou visuais estilizados que conversavam com a narrativa, mantendo o padrão Atlus para cada título lançado, um equilíbrio entre tradição e modernidade, uma história madura que se aprofundava em questões filosóficas e sociais, mecânicas de gameplay íveis que inovaram sem fugir da proposta de turnos, e um foco em temas contemporâneos, mostrando que os JRPGs ainda tinham muito a oferecer no cenário global. Foi um marco consolidado para a Atlus e para o mercado ocidental, que voltou seus olhos novamente para o gênero e serviu de exemplo para os projetos futuros que viriam a partir dele. Embora não estivesse completamente estagnada, as franquias de JRPGs enfrentavam críticas e desafios significativos, que tornavam seu futuro incerto até que novos marcos restabelecessem sua relevância.

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Trazendo o foco para o jogo, os resultados entregues pelo Persona 5 resultaram em um fenômeno que contagiou o mundo inteiro. Seu impacto enorme nos JRPGs modernos influenciou jogos que vieram após seu lançamento. Podemos notar, por exemplo, como Scarlet Nexus e Soul Hackers adotaram interfaces mais vibrantes e animadas baseando-se no sucesso do design de Persona 5, com menus dinâmicos, animações fluidas e um conjunto de cores vibrantes que reforçam a personalidade do game. Jogos como Fire Emblem e Like a Dragon adotaram sistemas sociais mais complexos, nos quais as interações entre personagens influenciam a jogabilidade diretamente. O lançamento desse título incentivou grandes nomes da indústria a apostarem em localizações de qualidade, definindo um novo padrão para JRPGs futuros. Além disso, Persona 5 também resultou em diversas parcerias fechadas com a Atlus, como: Super Smash Bros, Catherine, Puzzle & Dragons, Granblue Fantasy, Identity V, Sword Art Online e outros. O jogo também ganhou prêmios no The Game Awards (TGA), incluindo o prêmio de melhor jogo de RPG do ano de 2017. Não só isso, mas recentemente houve o lançamento do Persona 5: The Phantom X, com o título da série se estabelecendo até mesmo em território chinês.

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Vale a pena ressaltar o sucesso recente do Persona 3 Reload, também fruto do impacto de Persona 5. Inspirando-se em diversos aspectos, o remake trouxe uma experiência mais refinada ao jogo, incluindo mecânicas que foram apresentadas pelo Persona 5, reunindo uma nova base de fãs para a franquia e trazendo de volta os antigos jogadores de Persona 3. Na véspera do lançamento de Persona 6, é bom enfatizar a relevância do Persona 5, que serviu de modelo para a indústria e para os demais jogos que virão. As vendas já ultraam 10 milhões de cópias, sem contar os spin-offs e a versão Royal. O que é muito bom, mas as recentes decisões envolvendo esse mesmo título têm gerado críticas severas dos fãs da franquia, uma vez que se tornou o principal ás na manga da desenvolvedora, resultando em uma aparente estagnação. Uma década se ou desde o seu lançamento no Japão, e sem muitas novidades referentes ao seu sucessor, uma decisão de marketing preocupante que procura apenas explorar ao máximo esse mesmo título, por meio de histórias paralelas (não canônicas), sem nenhuma inovação realmente significativa até o momento.

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A fim de finalizar, destacarei a minha própria opinião em relação ao game, e minhas expectativas e preocupações com relação à Atlus e suas decisões envolvendo o Persona 5 e Persona 6. Honestamente, nunca fui fã de JRPGs durante a minha vida, sempre consumi obras como Danganronpa e visual novels no geral, no entanto, esse jogo abriu a minha mente para novos gostos, a experiência de jogá-lo é algo renovador, desde as questões filosóficas apresentadas, que te abrem margem para uma nova perspectiva de vida, até a crítica enfática em relação às massas e aos poderosos em posições políticas e econômicas, tudo isso na pele de um estudante comum do ensino médio. Com relação aos próximos lançamentos da Atlus, não abaixo as minhas expectativas, mesmo com nenhum resquício dos Personas futuros atualmente. Em sua essência, a desenvolvedora sempre entregou bons resultados apesar de prazos longos, e não creio que desta vez falhará, assim como não falhou no lançamento do Persona 5. Da mesma forma, não me desagrado com os lançamentos massivos de spin-offs envolvendo o Persona 5, acredito que, na verdade, seja uma ótima forma de explorar o universo e os personagens, apesar de não agregarem significativamente, ainda possuem um grande desenvolvimento por trás desses jogos. Pretendo, ainda este mês, abrir um chat público para o debate livre entres os membros que gostam e são fãs das franquias da Atlus, incluindo Persona e outros títulos. Dito isso, agradeço a leitura de todos e peço que fiquem atentos às atualizações sobre blogs futuros e outros trabalhos que pretendo trazer para a comunidade.

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