Cartas de um discípulo amoroso - Pt7

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ꜥꜤ❀ᩙ₎ Lᴇᴍʙʀᴇ-sᴇ ᴅᴀ ʟɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴇ

ɴᴀ̃ᴏ ᴅᴀ ᴅᴇᴄᴇᴘᴄ̧ᴀ̃ᴏ.｡ ๑᭡

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⸼ ཿ❁ ، 愛. Iɴᴛʀᴏᴅᴜçãᴏ。

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⸻·· ٤♡̸。“Fazer-te invencível significa

                           conhecer-te a ti mesmo”

~Sun Tzu

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⸼ ཿ❁ ، 愛. Tóᴩɪᴄᴏ。

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⸻·· ٤♡̸。 1 João 3:1-10

João continua a tratar o assunto dos impostores, porém, ele agora amplia o assunto, tratando do mesmo em um contexto geral. Quantas vezes já nos perguntamos o que distingue um verdadeiro cristão de um falso cristão? Quando compreendemos que a salvação vem pela fé, o que então distinguiria uma fé genuína de uma fé falsa? João começa então a mostrar qual é a fé falsa, entretanto, se aprofunda na fé genuína para que possamos compreender o que ela não é.

Nisto, ligo a frase de Sun Tzu, pois João mostra que, para que os cristãos saibam quem são os falsos cristãos, precisam conhecer primeiro quem são os verdadeiros. Precisam primeiro conhecer a ti, para saber diferenciar o outro e não cair nos enganos que os impostores possam trazer para a congregação.

João começa então, a falar sobre os verdadeiros cristãos e se encontra maravilhado com isso. “Vejam quão grande amor nos tem concedido o Pai” demonstra claramente que Deus, em infinita misericórdia, elegeu pecadores, para que pudessem ser chamados de filhos. Todos aqueles que receberam a Cristo desfrutam de tal maravilha. Compartilham do grande privilégio de serem agora filhos de Deus. Por tal razão, o mundo não os conhece.

O apóstolo também mostra que, como filhos de Deus, seremos semelhantes ao Pai, quando o mesmo se manifestar em Glória, pois, compreendemos que como seus filhos, também iremos regozijar de nossa transformação no grande dia do Senhor, onde, não mais teremos nossa natureza pecaminosa, antes, vivificados em espírito, estaremos juntos do Pai e viveremos com Ele pela eternidade.

Não é esperado que, ao fazermos tal declaração o mundo nos entenda, pois o mundo não conheceu a Deus, como poderia ele, então, conhecer a seus filhos?

João não faz uma analogia, mas uma declaração precisa, nós realmente somos filhos de Deus e isto por si, já é algo incrível, incompreensível para o mundo e exultante para os cristãos, porém, devemos compreender que, assim como existem os filhos de Deus, também temos os filhos do diabo. Como então, distinguir um do outro?

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⸼ ཿ❁ ، 愛. Tóᴩɪᴄᴏ 2。

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⸻·· ٤♡̸ João, após fazer tal declaração começa a especificar quem realmente é um filho de Deus, e percebemos que o autor faz as seguintes declarações:

- Um filho de Deus purifica a si mesmo

João declara que, todo aquele que tem a esperança em Deus, se purifica, pois compreende que, assim como o Pai é puro, deve também ser puro.

Quando analisamos profundamente a palavra “esperança”, percebemos que “elpis” é utilizada em várias agens do novo testamento, com sentidos diferentes. Vemos, a palavra ser utilizada em contexto geral, para “esperança da ressurreição”. Em Romanos, vemos a palavra ser utilizada de forma especial, referindo-se à “esperança da salvação em Cristo”, entretanto, neste versículo em específico, vemos uma esperança em alguém. Aqueles que têm esperança em Deus, estes se purificam.

Quando dizemos ter esperança em Deus, fazemos indiretamente todas as outras declarações possíveis desta palavra, pois, nossa esperança em Deus o coloca como a fonte da esperança, sendo utilizada de maneira especial. Também declaramos ser Deus o autor da nossa salvação, Aquele que nos tirou do pecado e nos levou à vida eterna, e também declaramos como filhos ter a esperança que, por sermos filhos, seremos semelhantes a Ele no grande dia.

Em toda a minha leitura no Novo Testamento, dificilmente vi “elpida” ser utilizada de forma tão linda e completa como nesta declaração de João, pois ela demonstra claramente que, tal confiança inabalável é a base, não só para uma vida de santidade, como para uma perseverança inesgotável, por termos nossa esperança em Deus, não somente o alvo dela, como a fonte da mesma.

Aquele então que está firmado em Deus, busca se purificar. Queridos, ter esperança que Deus nos tirou do pecado é também buscar viver longe do pecado. Ter esperanças em Deus é viver para Ele.

Quão incrível seria, se entendêssemos tal esperança! Teríamos prazer Em Deus e abominaríamos o pecado com todas as nossas forças. O Evangelho de um filho de Deus não é algo pesado, mas leve. Não se trata de afastar do pecado para se aproximar de Deus, mas de se aproximar de Deus para se afastar do pecado. Se trata de ter tal esperança para que ela gere em nós a necessidade de nos purificarmos.

João não diz que aquele que se purifica tem esperança, mas disse que aquele que tem esperança, este se purifica. Percebemos que, é totalmente trocado. O peso do evangelho é causado pela nossa falta de compreensão do mesmo. Não se trata de seguir para ser aceito como filho, mas de seguir porque foi aceito como filho. Quando compreendemos realmente a graça, a santificação se faz um prazer, e não um peso.

- Um filho de Deus não vive pecando

João também declara que: “todo aquele que permanece nele não vive pecando”.

Neste ponto, precisamos analisar, não somente este versículo, como também aplicar o que aprendemos no capítulo 1 do livro. João deixa bem claro que um cristão não peca, mas, levar isso ao pé da letra é o que gerava em muitos um desespero enorme. Martinho Lutero vivia preso nesta declaração e flagelava seu próprio corpo, pois não conseguia cumprir isto. Tentava ao máximo viver sem pecados, mas sua carne ansiava pelo pecado e caía em alguns pontos. Foi então que o mesmo leu que o justo, este vive pela fé, e compreendeu o evangelho. Devemos sim evitar o pecado, mas, nós como humanos depravados, vamos cair.

Devemos, porém, manter nossas esperanças firmes, esperança que somos salvos e que somos justificados em Cristo Jesus, para que, apesar de seguindo a santificação, quando cairmos (o que irá acontecer, pois somos pecadores), compreendermos que, Cristo já levou sobre si nossos pecados.

Isto então, me deixa pecar?

De modo algum! Devemos viver distantes do pecado, afastados e em santidade, mas João declara que: “se alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.

Devemos sim, viver afastados do pecado, pois aquele que compreende que não está mais nele, não vive mais para ele. Porém, quando pecarmos, que possamos fazer como os primeiros cristãos que compreendiam que: “santo não é aquele que nunca se suja, mas aquele que busca sempre se limpar”.

- Um filho de Deus pratica a justiça

Ora, se pela fé fomos justificados, alguém que agora é justo, age como um justo. O apóstolo declara que: “aquele que pratica a justiça é justo”.

Nestes três pontos, conseguimos compreender a fé. A mesma nos justifica, mas também nos muda. Ela não nos justifica para que possamos voltar a praticar iniquidades. Não fecha nossa conta para que possamos voltar a gastar, mas para que agora possamos agir como pessoas justificadas. Quando como pecadores, agíamos como pecadores, agora como justos, devemos agir como justos.

Um cristão é separado para Deus. Quando Paulo utiliza da expressão “aforisménos” em Rm 1:1 (separado), ele mostra claramente que, como os fariseus que eram “aforisménos eis to nómo”, pessoas que se separavam de tudo para viver na Lei, nós, cristãos somos “aforismemos eis evangelion Theou”, separados de tudo, para viver com Cristo, o Evangelho de Deus.

Com isto, João esclarece quem são os cristãos, para então, mostrar que, em contraste disto, os que não são cristãos continuam no pecado, se sujando cada vez mais, e estes, são filhos do diabo, pois, do diabo procede toda a injustiça.

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⸼ ཿ❁ ، 愛. Fɪɴᴀʟɪᴢᴀçãᴏ。

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⸻·· ٤♡̸。 Estamos encerramos nossa exposição! Até à próxima

Graça e Paz!

#Exp1j

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                   ❀⸼៹ Cʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs

Cᴀᴘᴀ ʙʏⵓ Eli :tophat:

Esᴛᴇ́ᴛɪᴄᴀ ʙʏⵓ Eddie