I wanna be the VERY BEST!

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Saudações e “bien venue”. A franquia Pokémon é internacionalmente difundida pelo mundo há mais de saudosos e longínquos trinta anos; ao longo desse período, o universo da franquia se expandiu cada vez mais e alçou voos nos mais diferentes meios de comunicação e entretenimento. Hodiernamente, é difícil encontrar alguém que sequer tenha ouvido falar sobre esses monstrinhos de bolso.

No entanto, o que hoje é um sonho de infância realizado para o idealizador da obra — Satoshi Tajiri — e um dos carro chefe da Nintendo — empresa japonesa responsável pela distribuição dos jogos —, poderia ter tragicamente tido um fim prematuro, inviabilizando a existência de todo o seu legado.

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Satoshi Tajiri nasceu em 28 de agosto de 1965, na cidade de Machida, Tóquio, um local que na época ainda preservava um ambiente mais rural, repleto de campos, rios e áreas arborizadas. Desde pequeno, Tajiri desenvolveu uma intensa fascinação por insetos, ando horas explorando seu entorno e capturando diferentes espécies. Esse atempo lhe rendeu o apelido de "Dr. Inseto" entre os colegas, já que ele não apenas os coletava, mas também estudava seu comportamento e hábitos.

Com o crescimento da urbanização na província de Machida, Tajiri viu esses ambientes naturais desaparecerem gradativamente, o que limitou sua atividade favorita. Paralelamente, interessou-se por videogames, especialmente fliperamas, ficando obcecado por títulos como Space Invaders. Sua paixão o levou a criar, em 1981, uma revista de games feita à mão chamada Game Freak, onde escrevia análises e dicas sobre jogos. O projeto ganhou notoriedade e acabou se tornando uma publicação independente mais estruturada.

Com o tempo, Tajiri percebeu que não queria apenas escrever sobre jogos, mas também desenvolvê-los. Assim, ele e Ken Sugimori, um ilustrador que colaborava na revista, transformaram a Game Freak em uma desenvolvedora de games. A empresa chamou a atenção da Nintendo, e Tajiri começou a trabalhar em sua ideia mais ambiciosa: um jogo inspirado em sua infância, no qual criaturas poderiam ser capturadas e trocadas entre jogadores, recriando a emoção de colecionar insetos. Esse conceito deu origem a Pocket Monsters, lançado em 1996 para o Game Boy, posteriormente conhecido mundialmente como Pokémon.

Apesar das dificuldades iniciais no desenvolvimento, Pokémon se tornou um fenômeno global, revolucionando a indústria dos videogames e a cultura pop. Tajiri, um visionário recluso e perfeccionista, criou não apenas uma franquia de sucesso, mas um universo que captura a essência da exploração e do colecionismo que marcaram sua infância.

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Antes do lançamento dos primeiros jogos Pokémon (Pokémon Red & Green) em 1996, a Nintendo enfrentava uma crise significativa, principalmente em relação ao desempenho do Game Boy. Lançado em 1989, o portátil havia sido um grande sucesso inicial, especialmente com Tetris e Super Mario Land, mas no início dos anos 90 começou a perder relevância diante da concorrência e do avanço tecnológico de outros sistemas. O Game Boy estava envelhecendo rapidamente e, apesar de ser popular, seu hardware tecnicamente inferior aos concorrentes, como o Sega Game Gear e o Atari Lynx, fazia com que muitos consumidores o considerassem ultraado. Enquanto isso, a Sega investia pesado no Game Gear, que tinha gráficos superiores, mas sofria com alto consumo de bateria, o que mantinha o Game Boy competitivo, ainda que sob pressão para inovar.

Foi nesse cenário que surgiu Pokémon, um projeto ambicioso de Satoshi Tajiri e da Game Freak, mas que enfrentou inúmeros desafios. O desenvolvimento do jogo levou cerca de seis anos, algo incomum para a época, e a Game Freak ou por dificuldades financeiras severas, chegando a correr risco de fechar as portas. Apesar de apoiar o projeto, a Nintendo não tinha certeza de que a ideia de capturar, treinar e trocar monstros via cabo link conquistaria o público. O marketing inicial foi modesto, pois havia o receio de que Pokémon fosse apenas um nicho e não uma franquia de grande escala.

No entanto, quando Pokémon Red & Green foi lançado no Japão em 1996, o sucesso foi estrondoso. As vendas explodiram, revitalizando o Game Boy e garantindo sua relevância por anos. O fenômeno Pokémon rapidamente se espalhou pelo mundo, transformando-se em uma das franquias mais lucrativas da história dos videogames e consolidando ainda mais a Nintendo como uma gigante da indústria.

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A recepção dos primeiros jogos Pokémon (Pokémon Red & Green, lançados em 1996 no Japão) foi surpreendentemente positiva, crescendo de forma orgânica até se transformar em um fenômeno mundial. No início, o lançamento foi relativamente modesto, sem grandes campanhas de marketing, mas o jogo rapidamente ganhou popularidade através do boca a boca, principalmente entre crianças e adolescentes. A possibilidade de capturar, treinar e trocar monstros com amigos usando o cabo link se mostrou extremamente envolvente, incentivando o jogo social. O design das criaturas, a exploração do mundo aberto e a sensação de descoberta contribuíram para manter o interesse dos jogadores. Um fator que impulsionou ainda mais o sucesso no Japão foi a lenda do Mew, um Pokémon secreto que só podia ser obtido por meio de glitches ou eventos especiais, gerando grande comoção entre os jogadores e fortalecendo ainda mais o apelo do jogo. Em poucos meses, as vendas dispararam e Pokémon se tornou um dos títulos mais vendidos para Game Boy.

Com o sucesso de Pokémon Red & Green, a Game Freak lançou Pokémon Blue, uma versão aprimorada com gráficos atualizados e sprites redesenhados. Essa nova versão reforçou ainda mais a popularidade da franquia, que se expandiu com a estreia do mangá e do anime em 1997, criando um ecossistema multimídia que só aumentou o interesse pelo jogo. Quando Pokémon Red & Blue foram lançados nos Estados Unidos em 1998 e em outros países no ano seguinte, a recepção foi igualmente positiva, mas agora acompanhada por uma estratégia de marketing massiva. A Nintendo apostou em um lançamento simultâneo da franquia em diferentes mídias, incluindo o anime, as cartas colecionáveis e brinquedos, criando um verdadeiro fenômeno global. O sucesso nos Estados Unidos foi imediato, com milhões de cópias vendidas rapidamente. Os jogadores do Ocidente ficaram fascinados pela profundidade do jogo, a liberdade de explorar o mundo, a estratégia envolvida nas batalhas e a mecânica de trocas, que incentivava a interação entre amigos. O slogan "Gotta Catch 'Em All" reforçou o desejo de completar a Pokédex, tornando-se um dos bordões mais icônicos dos videogames.

Apesar do imenso sucesso, Pokémon também enfrentou algumas críticas e polêmicas. Alguns grupos religiosos viam o conceito de evolução Pokémon como problemático, e em certos países o jogo chegou a ser acusado de promover apostas devido ao Cassino de Celadon. Além disso, o anime causou um incidente famoso no Japão com o episódio do Porygon, que levou a convulsões em algumas crianças devido a efeitos visuais intensos. No entanto, essas controvérsias não frearam o crescimento da franquia. No final da década de 90, Pokémon Red & Blue já eram considerados clássicos e um dos jogos mais vendidos do Game Boy, revitalizando completamente o console e garantindo seu sucesso por anos. A série continuou evoluindo com novos jogos e gerações, tornando-se a franquia de mídia mais lucrativa de todos os tempos. O impacto inicial desses jogos ainda é sentido até hoje, com fãs nostálgicos e novas gerações descobrindo a série.

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O lançamento de Pokémon Red & Green no Japão em 1996 e, posteriormente, de Pokémon Red & Blue no Ocidente, gerou um impacto financeiro gigantesco para a Nintendo. Inicialmente, a empresa não esperava que o jogo tivesse um desempenho tão expressivo, mas o fenômeno rapidamente se refletiu nas vendas. Com mais de 10 milhões de unidades vendidas apenas no Japão, Pokémon se tornou um dos títulos mais bem-sucedidos da história do Game Boy, impulsionando as vendas do console e garantindo sua longevidade no mercado.

Quando Pokémon Red & Blue foram lançados nos Estados Unidos em 1998, o sucesso foi ainda maior. Com uma campanha de marketing massiva, apoiada pelo anime, pelas cartas colecionáveis e por uma linha de produtos licenciados, Pokémon se consolidou como um fenômeno global. As vendas ultraaram 31 milhões de unidades mundialmente, tornando-se um dos jogos mais vendidos de todos os tempos e ajudando a Nintendo a faturar bilhões de dólares. O impacto foi tão significativo que o Game Boy, que já estava em declínio, recebeu um novo fôlego e continuou vendendo bem até a chegada do Game Boy Advance em 2001.

Além das vendas dos jogos, Pokémon abriu um novo fluxo de receita para a Nintendo, com produtos licenciados, brinquedos e o competitivo mercado de cartas colecionáveis, que se tornou uma das linhas de maior sucesso da franquia. O retorno financeiro foi tão expressivo que Pokémon rapidamente se tornou uma das propriedades mais lucrativas da empresa, ajudando a Nintendo a se consolidar ainda mais como uma potência na indústria dos videogames. Até hoje, Pokémon continua sendo uma das franquias mais rentáveis da história do entretenimento, gerando bilhões de dólares em receita com jogos, produtos e mídia.

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Após o lançamento de Pokémon Red & Green no Japão em 1996 e Pokémon Red & Blue no Ocidente em 1998, a franquia cresceu de maneira exponencial, expandindo-se para diversas mídias e consolidando-se como um dos maiores sucessos da história do entretenimento. O impacto dos primeiros jogos não ficou ao Game Boy, pois a Nintendo, percebendo o potencial da marca, investiu em uma estratégia multimídia que ampliou ainda mais seu alcance.

O anime, lançado no Japão em 1997 e no Ocidente em 1998, teve um papel fundamental na popularização da franquia. A jornada de Ash Ketchum e Pikachu tornou-se icônica, conquistando milhões de fãs ao redor do mundo e servindo como uma poderosa ferramenta de marketing para os jogos. Ao lado do anime, o jogo de cartas colecionáveis se tornou um fenômeno próprio, movimentando milhões de dólares e criando uma comunidade competitiva que se mantém ativa até hoje.

A Nintendo também expandiu Pokémon para novas plataformas e formatos. Em 1999, Pokémon Yellow foi lançado para o Game Boy, trazendo gráficos melhorados e uma experiência mais alinhada ao anime. No mesmo ano, Pokémon Snap e Pokémon Stadium chegaram ao Nintendo 64, explorando novas mecânicas e aprofundando a imersão no universo dos monstrinhos de bolso. Com a chegada de Pokémon Gold & Silver em 1999 no Japão e 2000 no Ocidente, a franquia provou que não era apenas uma moda ageira, consolidando-se como um pilar da Nintendo.

Ao longo dos anos, a expansão da franquia continuou de forma consistente, com novos jogos lançados para cada geração de consoles da Nintendo, além de filmes, mangás, parques temáticos, produtos licenciados e eventos competitivos. O lançamento de Pokémon GO em 2016 demonstrou o poder da marca ao alcançar um público ainda maior com a tecnologia de realidade aumentada. Hoje, Pokémon é a franquia de mídia mais lucrativa de todos os tempos, ultraando gigantes como Star Wars e Harry Potter, e continua a evoluir, conquistando novas gerações de fãs enquanto mantém seu legado intacto.

O mangá de Pokémon foi outra importante vertente da expansão da franquia, ajudando a diversificar seu público e aprofundar a narrativa do universo dos monstrinhos. Diferente do anime, que tinha um tom mais leve e voltado para um público infantil, os mangás apresentavam tramas mais elaboradas e, em muitos casos, um estilo mais maduro e fiel ao conceito original dos jogos.

O mais famoso e duradouro deles é Pokémon Adventures (Pokémon Special no Japão), lançado em 1997 e escrito por Hidenori Kusaka, com arte de Mato (e posteriormente Satoshi Yamamoto). A série segue a história de treinadores inspirados nos protagonistas dos jogos, como Red, Blue, Gold e outros, mas com um enredo mais dinâmico e cenas de batalha mais intensas. Ao contrário do anime, onde Ash Ketchum permanece como protagonista, Pokémon Adventures acompanha diferentes treinadores a cada arco, refletindo as novas gerações de jogos. O próprio Satoshi Tajiri, criador de Pokémon, afirmou que esse mangá era a adaptação mais próxima da visão original que ele tinha para a série.

Além de Pokémon Adventures, vários outros mangás foram lançados ao longo dos anos, incluindo adaptações diretas do anime, como The Electric Tale of Pikachu, e histórias mais independentes, como Pokémon Horizon e Pokémon ReBURST. Cada uma dessas obras explorou diferentes aspectos do universo Pokémon, oferecendo aos fãs uma experiência mais rica e aprofundada.

Embora o anime tenha sido a principal força para popularizar Pokémon globalmente, o mangá conquistou um público fiel, especialmente entre aqueles que buscavam uma abordagem mais séria e estruturada do mundo Pokémon. Até hoje, Pokémon Adventures continua em publicação, acompanhando as novas gerações de jogos e mantendo seu status como uma das adaptações mais respeitadas da franquia.

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A ascensão de Pokémon desde o lançamento de Red & Green em 1996 não apenas revitalizou o Game Boy, como também transformou a Nintendo e a indústria dos videogames como um todo. O sucesso estrondoso dos jogos abriu caminho para uma das franquias de mídia mais lucrativas da história, expandindo-se para o anime, o jogo de cartas, o mangá e inúmeros produtos licenciados. O impacto cultural foi imenso, criando uma comunidade global de fãs e redefinindo o conceito de interação entre jogadores com a troca de Pokémon.

O anime tornou-se um fenômeno por si só, apresentando Pikachu como o rosto da franquia e consolidando Pokémon como um marco geracional. O jogo de cartas trouxe um aspecto competitivo duradouro, enquanto o mangá ofereceu uma visão mais aprofundada do universo, atraindo públicos diversos. O sucesso continuou com novas gerações de jogos, sempre mantendo a essência que cativou milhões desde o início.

Mais de duas décadas depois, Pokémon segue como uma força dominante no entretenimento, provando que sua fórmula atemporal de captura, exploração e batalhas continua encantando novas gerações. Seja nos jogos principais, nos spin-offs ou na adaptação para diferentes mídias, a franquia permanece relevante e lucrativa, reafirmando seu status como um dos maiores fenômenos culturais e comerciais da história dos videogames.

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#ElPsyCongroo

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